CAP. 07/10
Acampamento
base – 06-maio-1996 - altitude 5.400
metros
Frase de
um alpinista famoso: “Se alguma coisa
der errado, será uma luta de vida ou morte”.
(numa escalada do gênero)
Depois
de subidas e descidas entre os acampamentos, de forma planejada, para se
adaptarem à altitude, na madrugada de 06 de maio, saíram do acampamento base, a
5.400 metros, para atacar o topo do Everest com previsão de chegar ao cume no
dia 10 de maio de 1996.
Na
primeira etapa dessa escalada, chegou a inchar a língua de Jon, dificultando um
pouco a respiração.
Na parte
alta da escalada a pessoa perdia muita água do organismo e então, se derrete
neve para beber até três litros por dia.
Houve
alpinista que andou escalando o Everest sem uso de cilindro de oxigênio e nisso
ficou uma disputa para ser da elite do esporte – escalar o Everest sem uso de
cilindro de oxigênio. Desde então,
sessenta alpinistas escalaram até 1998 o Everest sem auxílio de oxigênio em
cilindro. Por outro lado, dos sessenta
que chegaram ao cume, cinco morreram na descida do Everest.
Os
cilindros e equipamentos de uso dos alpinistas que Jon optou por usar é um
modelo russo compacto e eficiente e os cilindros geralmente são de três quilos
de oxigênio.
Nas
vésperas da equipe de Jon mais duas expedições atacarem para chegar ao cume do
Everest, um alpinista de Taiwan se acidentou e morreu. Ficou um clima ruim nos 33 alpinistas que
estavam prontos para, no dia seguinte, partirem para o topo.
Cap 12
do livro – Acampamento 3 09 de maio de
1996. 7.300 m
Jon não
foi o primeiro de sua expedição a dar continuidade na escalada e ao começar,
notou que um grupo de uns 50 alpinistas (fora do programado) estavam logo
abaixo e isto congestionava o trajeto aumentando os riscos. Todos atrelados a uma só corda montanha
acima, dificultando ultrapassagem sobre os mais lentos.
No
acampamento 4, perto dos 8.000 metros, mais de mil cilindros vazios
abandonados, muitos por décadas e décadas.
Uns desde a década de 1950. Não
faz tempo (em relação a 1998) que a Nike custeou um projeto no qual os sherpas
receberiam uma recompensa para cada cilindro recolhido e entre 1994 e 1996,
recolheram ao redor de 800 cilindros vazios do Everest.
Estoque
de 55 cilindros suficientes para apenas uma tentativa de chegar ao cume na
equipe de Jon.
O chefe
dos sherpas da equipe do concorrente Fisher, vendo que a socialite novaiorquina
Sandy estava com dificuldade, resolveu “reboca-la” com a corda para ela
continuar na etapa final. O sherpa
era muito fiel a Fisher e sabia que se a socialite chegasse ao cume, depois
seria muitas vezes entrevistada nas TVs americanas, dando grande visibilidade à
expedição de Fisher.
Cap. 13
– Crista Sudeste – 10 de maio de 1996.
8.400 metros
Lá no
alto do Everest perto do topo, o consumo de oxigênio do cilindro de 3 kg de
produto dá para cinco a seis horas de uso.
Nessa
escalada, o guia Hall já tinha chegado ao topo do Everest em quatro ocasiões
passadas. No ano de 1996 ainda nenhuma
expedição tinha chegado ao topo do Everest e assim nem todo lugar do percurso
tinha corda instalada.
Enfim
Jon chega ao topo do Everest e tem a visão inclusive do outro lado do
pico. Por um lado, a sensação boa de
chegar lá e junto, a preocupação de descer logo por causa do oxigênio no
cilindro estar meio que na medida para a volta se esta for sem percalço.
Cap 14 –
Cume – 13 horas e 12 minutos.
10-5-1996 - 8.848 m
Jon
chegou ao topo junto com dois conhecidos da
caminhada, tirou duas fotos rapidamente porque o cilindro de oxigênio
estava com pouca carga.
Pegou
algumas pedrinhas do cume, colocou no bolso, deu meia volta e começou a
descida.
Continua no capítulo 08/10