Editora Círculo do livro – 1988 (edição original de 1927)
Até então, eu não tinha lido nenhum livro dela, mesmo
ouvindo sempre comentários sobre sua obra.
Desta vez nosso clubinho informal de leitura no Sesc da Esquina aqui de
Curitiba PR, que se reúne uma vez por semana (nas quintas das 15 as 16 h). Em breve, debateremos sobre este livro.
Li até o momento, quarenta das 190 páginas. No meu jeito de fazer um fichamento
estendido, haverá em torno de quatro capítulos de duas laudas cada. Vamos ao primeiro capítulo.
A protagonista é a Sra Ramsay e sua família. Obra de ficção ambientada na Escócia de
1927.
Casal com oito filhos, sendo um deles, James de seis anos.
A Sra Ramsay achava que a vida da pobre família do faroleiro
seria monótona, isolada. Pensando
sobre o faroleiro .... sem ver a
mulher, não saber como estão os filhos...
a mãe .... “perguntando
especialmente às filhas”...
Tasley – o ateu amigo do Sr. Ramsay. Os filhos do casal Ramsay em reservado,
zombavam do “ateuzinho”. Os
filhos: Rose, Prue, Andrew, Jasper, Roger,
dos oito, são citados nesta fase.
Menciona o cão da família Badger. Também as Ilhas Hébridas.
As filhas são Prue, Nancy e Rose. Elas sonhavam em ser mais livres na França,
em Paris.
O judeu não sabe jogar críquete.
O Sr. Ramsay e o judeu nas prosas de intelectuais. Após o jantar da família e o judeu com sua
prosa complicada, as crianças se trancavam no quarto para poder conversar sobre
o que quisessem.
Sra. Ramsay, (pelo que entendi), descendia de nobres
italianos... “deles herdara a inteligência,
a maneira de ser – o gênio”. Ela anotava
entre os pobres, o salário etc.
Ajudar... “na esperança de assim
deixar de ser uma mulher voltada para si mesma...”
Caridade .... um
consolo.
A Sra. Ramsay vai para a cidade com o judeu como
companhia. Ela falando com ele que já
foi casado. ...pensando sobre a
submissão de todas as esposas aos trabalhos de seus maridos...
Se tomasse um taxi, ela gostaria de pagar a corrida. A Sra. Ramsay tinha os olhos cinzentos que
agradavam muito o marido dela.
O jovem que acompanhou a Sra.Ramsay na cidade. “Subitamente, ele descobriu: ela era a pessoa mais bela que conhecera”.
No texto, cita a flor de cíclame, que tem por aqui
também. Constatação de leitor.
Ela aos cinquenta anos de idade e os oito filhos.
Ambos na rua e passaram por um trabalhador cavando uma
valeta e este parou o trabalho para admirá-la.
Charles Tansley, o acompanhante .....”andava com a mulher mais bela pela
primeira vez na vida”. “Segurou a
sacola dela”. (autora insinua que foi
uma atitude machista dele).
A Sra Ramsay posando para a chinesa Lily que era feia (“e nunca se casaria, mas era uma pessoa
independente”.). A Sra. R gostava dela
por isso, por ser independente.
Capítulo 4.
Um pensamento .... a
pintora estar caída pela Sra Ramsay...
... flores de maracujá....
... William Bankes pensou na Sra Ramsay. Quando ele andava sozinho.... William foi namorado dela no passado. Depois ela se casou com o Sr. Ramsay. William atualmente continuava a amar a Sra.
Ramsay.
Agora ela casada e tendo oito filhos e ele do outro lado da
baia, viúvo e solitário.
A família Ramsay não era rica e tinha oito filhos...
A conversa de Lily com o amigo do Sr Ramsay sobre a obra
filosófica deste. Uma complexidade
intrincada a obra do Sr. Ramsay.
Capítulo 5
O filósofo e família bem distante da biblioteca da
cidade. E perto de muitos livros – em casa.
“Livros, pensou, cresciam por si mesmos”.
A Sra Ramsay correndo com os afazeres, cuidando das
crianças .... “supor nela um desejo
latente de se libertar da beleza de sua forma, como se a beleza e tudo o que os
homens diziam sobre ela a aborrecessem..
continua no capítulo 2 desta resenha estendida....