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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

CAP. 04/10 - fichamento - livro - NO AR RAREFEITO - (escalada do Everest em 1996) - Autor e montanhista JON KRAKAUER

 CAP. 04/10

         O transporte de bagagem da expedição é feito por iaques (parentes dos bovinos) e pelos carregadores sherpas.  Na trilha há algumas casas de chá onde o pessoal eventualmente dá uma paradinha para um chá.

         Há em outras regiões do mundo o esporte bem concorrido chamado helicopter-skiing no qual o praticante sobe de helicóptero a montanha até o topo e desce de esqui.    Já no Everest isso é impossível por várias causas e uma delas é um verdadeiro choque entre altitudes e a pessoa tende a ter várias complicações orgânicas muito sérias correndo risco de vida.

         Há no caminho da escalada uma clinica médica mantida pela Associação de Socorro do Himalaia.   Atendimento médico ao povo local e aos que fazem escalada.    Muitos tendem a não tomar os cuidados nas alturas e podem ter problemas sérios ou mesmo ocorrerem complicações devido à altura. 

         Acima da altitude de 4.870 m, acabam os vestígios de vegetais na montanha.

         Os primeiros sintomas comuns na escalada – ficar meio zonzo e ofegante.   Houve condição desfavorável à subida em certo trecho antes do acampamento base e congestionou o local dos alojamentos com pouco espaço e precários banheiros.  Um mal cheiro tremendo.

         Alojamento com beliches para até trinta pessoas.  Presença de pulgas e piolhos.   Aquecimento pela queima de excremento seco de iaque.  À noite, frio abaixo de zero grau.

         A queima de fezes secas de iaque em presença de pouco oxigênio formava mais fumaça do que calor no ambiente.   Esse acampamento fica a 4.973 metros da escalada.

         Cinco sherpas da expedição de Jon estavam fazendo a revisão da trilha rumo ao acampamento base e no descuido não estavam atrelados à corda entre si.   Um deles foi tragado por uma fenda abaixo da neve, numa profundidade de 45 m de queda.   Um resgate moroso.   O guia da expedição subiu até lá para coordenar o resgate.   Os outros tiveram que esperar.   O acidente ocorreu a 6.248 m da montanha.   

         Antes da escalada, o chefe da expedição se reuniu com os integrantes para pedir que tratassem com respeito os sherpas e deixou claro que sem a ajuda deles, não há como completar a escalada do Everest.

         Cap. 5 do livro – Lobuje – 08 de abril de 1996.  Altitude 4.900 m

         Trechos da escalada tem cordas no percurso seguindo a trilha e cada pessoa atrela sua corda curta nessa corda por precaução.   Dois da expedição de Jon tiveram desarranjo intestinal por causa da falta de saneamento local.   Isso se soma à dor de cabeça  decorrente da altitude.

         A expedição chegou ao acampamento base na altitude de 5.364 m.   Na ocasião, mais de 300 barracas com gente correspondente a quatorze expedições.

          O acampamento base tem mais estrutura como telefone por satélite, fax (era 1996), luz de energia solar captada (placas solares).    Existem no mundo 14 picos com mais de 8.000 metros em relação ao nível do mar.

         O principal concorrente de Hall (que dirige a expedição na qual o narrador Jon está) é Fisher, que é americano de Seattle também como Jon.

         Fisher foi um alpinista arrojado no passado e sofreu vários acidentes nas escaladas.    Quando ele foi escalar o Everest como guia, repórteres questionavam o fato dele ter esposa e dois filhos.   Ele dizia que cuidava muito para não cometer erros.   As escaladas, porém, tirava muito ele do convívio com a família.    “Fisher esteve ausente em sete dos nove aniversários do filho”.

         Jon perguntou a Hall (chefe da sua expedição) o por quê de tanto interesse dele como guia em ter o repórter Jon na sua expedição.   Hall (neozelandês) respondeu que o maior público que procura fazer escalada no Everest é dos USA e sendo o repórter de uma revista americana, iria dar enorme visibilidade à empresa de Hall e ele ficaria bem posicionado junto a potenciais clientes americanos.

         Continua no capítulo 05/10