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domingo, 16 de janeiro de 2022

CAP. 02/12 - fichamento - livro - A VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA - Co autor - Professor da USP - CLÓVIS DE BARROS FILHO - Editora Vozes - 2010

 Continua no capítulo 02/12                - leitura em janeiro de 2022

        

         Pensamento e corpo desejante.       ...”apetites, desejos do corpo.   “A satisfação dos seus caprichos é entendida como uma escravidão”.    

         “O homem virtuoso é aquele que consegue ser senhor da sua própria vida.”    Isso pressupõe respeitar a hierarquia entre a alma pensante e superior e o corpo desejante e inferior”.

         Na perspectiva de Platão, o corpo não é a alma.  Esta guarda em relação àquele uma soberania possível.   Isto é, existe a possibilidade virtuosa de o corpo apontar para uma vida e a alma deliberar por outra.

         Pensamento e amor    -    Vida boa e amor são coisas diversas.   “Uma coisa é viver bem.   Outra é amar”.

         Dica:   “Platão e o diálogo sobre o amor (eros) na obra O Banquete.

         Sócrates, via Platão que colocou por escrito reflexões de Sócrates.   Amar é desejar.   “E desejo é sempre pelo que falta, isto é, pelo que não temos, pelo que não somos, ou pelo que não conseguimos realizar”.

         (conheço um velho ditado que diriam ser português que diz:   A felicidade está sempre no degrau de cima).    Você alcança uma meta e ela perde o encanto e você já fica olhando no outro degrau mais alto...

         Voltando a Sócrates.    “Portanto aquele que pauta sua vida pelos amores acaba flutuando entre uma falta desejada e uma presença indesejada”.

         Exemplo.   A filha do autor, menina de sete anos.   Insistiu tanto que ganhou um presente, um brinquedo eletrônico que ela tanto queria.   Não demorou muito e o brinquedo foi parar no baú...

         “No lugar dele, um novo desejo.   E um novo amor.   Pelo que ainda falta.

         Relação numa paquera.   Erotizar uma relação pressupõe fomentar nela o desejo.  O “afastamento” aumenta o desejo.   Esse desejo na distância, costumam dizer que é um amor platônico.

         Schopenhauer, filósofo alemão, e o pêndulo entre os dois polos.   O enfado (de possuir) e a frustração (de não alcançar).

         Sartre -   O prazer como suicídio do desejo.   Conquistou o desejado, deu prazer no ato e acaba o desejo.

         (quem sabe algum paralelo valeria também para a pessoa ficar querendo tanto comprar alguma coisa e depois que compra bate aquele arrependimento por ter gasto naquilo que não é tão assim como queria)

         “Ora, não é nesse pêndulo que a vida poderá valer a pena”.     ...temos que assumir o controle da vida.     “O que só poderá acontecer quando a razão puser ordem na casa”.

         “A vida valerá tanto mais a pena ser vivida quanto menos o corpo e seus apetites derem as cartas”.

         Capítulo 2 – Vida Ajustada

         Os pensadores gregos, o indivíduo e os que o cercam.    No Brasil não faz tanto tempo que se fazia teste motivacional focado no indivíduo.  Ao contrário...    “Para os gregos, a vida de uma pessoa qualquer só pode ser valorada em função de referências que a transcendem.”

         Ajuste e Participação

         Os gregos...    “Por isso afirmavam que a ética – reflexão sobre a vida – e a física – reflexão sobre a natureza e o funcionamento do universo – são sempre interligadas.”

         Ajuste e Lugar Natural    -   Ajuste e Mitologia

         Homero e suas obras Ilíada e Odisseia.   Em Odisseia ele conta as aventuras de Ulysses.   Este que teria tido a ideia de colocar o cavalo de madeira em Troia e dentro dele os guerreiros que à noite furtivamente invadiram a cidade murada e derrotaram o povo de Troia.

         Isto é parte da mitologia grega.    Ulysses resistia a ir a essa guerra.  Preferia ficar em casa na presença da sua esposa Penélope com quem tinha um filho pequeno chamado Telémaco.

         Foi mandado à guerra e ficou dez anos fora de casa.      ... no caso do homem, pensavam esses gregos, a vida não está pronta.

 

                   Continua no capítulo 03/12