A Vida Não é Útil 06-01-2022
Vamos ao
conteúdo (bem resumido)
O humano
dilapidando o planeta. Matando os
animais etc. “Somos a praga do planeta,
uma espécie de ameba gigante”.
O
exagero da concentração de renda.
Bilionários em passeios pelo espaço.
O sonho deles até de colonizar outros planetas.
“O
poder, o capital entraram num grau de acúmulo que não há mais separação da
gestão política e financeira do mundo”.
“Somos
governados por grandes corporações”.
“Estamos viciados em modernidade.
A maior parte das invenções é uma tentativa de nós, humanos, nos
projetarmos em matéria para além de nossos corpos”.
Parafernália
da modernidade... “estamos a tal ponto
dopados por essa realidade nefasta de consumo e entretenimento que nos
desconectamos do organismo vivo Terra”.
(A tribo
dos Krenak vive no Vale do Rio Doce em MG)
Cita a
evidência de que estamos dilapidando a Terra como organismo vivo. Geleiras derretendo, oceanos cheios de lixo,
lista crescente de espécies em risco de extinção... “Estamos esquartejando a Terra. É de uma estupidez absurda”.
Em outra
direção, cita James Lovelock, criador da teoria de Gaia. Foi marginalizado na Ciência por sua linha
de pesquisa.
“Quem já
ouvia a voz das montanhas, dos rios e das florestas, não precisa de uma teoria
sobre isso”. Sabe que a Terra é um
organismo vivo.
Comidas
processadas, comidas com aditivos...
Falou do plantar, cuidar, colher e preparar para comer – é muito mais
seguro.
Algum
adepto em agroflorestas, agricultura orgânica, permacultura. Esses que as praticam quebram barreira entre
os povos originários e os povos que vivem nas cidades.
Krenak
disse que no Vale do Rio Doce onde é a aldeia dele, que fica perto do Rio Doce,
é também perto da ferrovia que transporta minério de ferro em quantidades
enormes de Minas para o porto de Vitória-ES para exportação. O povo olha isso como progresso, mas a
natureza está sofrendo e o Rio Doce está morto na região.
“Temos
que parar de nos desenvolver e começar a nos envolver”.
Cita as
lições contidas num poema de Drummond chamado Ideias para adiar o fim do mundo.
Sobre os
que querem colonizar outros planetas, ele pergunta: ...”significa que ainda não aprenderam nada
com a experiência aqui na Terra. Eu
pergunto quantas Terras essa gente precisa consumir até entender que está no
caminho errado?”
Minas
Gerais... “essa obsessão por furar o
chão”. Krenak mora no chamado
Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.
O povo simples de lá... “estamos
ferrados”.
“Vida é
transcendência, está para além do dicionário, não tem uma definição”.
Sonhos
Para Adiar o Fim do Mundo
Índio
costuma ter sobrinhos por adoção. Um
pajé Xavante ouvindo seus sobrinhos por adoção e entre eles, Krenak. Os waradzu (os brancos) na língua deles.
Continua
no capítulo 02/05