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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

CAP. 02/20 - fichamento - livro - COMO AS DEMOCRACIAS MORREM - Autores (professores de Harvard ) - STEVEN LEVITSKY & DANIEL ZIBLATT

      Na Venezuela de Chávez, ele foi eleito em 1998.   Antes tentou tomar o poder por duas ocasiões.     Em 1998 ele chegou ao poder democraticamente conforme citado.

      Em 2003 após os militares tentarem um golpe de estado, que Chavez se fortaleceu ainda mais no poder.    O governo dele se tornou mais repressivo após 2006.  Em 2012 ele morreu de câncer ainda num dos sucessivos mandatos.

     Eleito Nicolás Maduro, do partido de Chávez.   Em 2015 a oposição venceu as eleições legislativas.    Maduro criou em 2017 uma nova Assembléia Constituinte que passa a controlar o legislativo a serviço do grupo de poder exercido por Maduro.     Passa a ser visto de forma mais clara como um autocrata.   "É assim que as democracias morrem agora".

     Depois da Guerra Fria são raros os casos de golpes de estado.  São mais recorrentes os próprios políticos alterarem as regras do jogo e tomarem o poder.   Citou o caso de países em que os eleitos depois foram alterando as regras.  Casos da Georgia, Hungria, Nicaragua, Perú, Filipinas, Polônia, Russia, Sri Lanka, Turquia e Ucrania.

     Página 17 -  Golpe de estado pela tomada à força do poder é evidente e de desfecho imediato.   A outra forma, do governante ir minando a democracia é menos evidente.

     "As pessoas votam, autocratas eleitos mantém um verniz de democracia enquanto corroem sua essência."

     "Muitos esforços do governo para subverter a democracia são 'legais', no sentido de que são aprovados pelo legislativo e aceitos pelos tribunais."

     O povo fica meio sem entender que algo de errado está ocorrendo.

     Em 2011 (e o chavismo vem de 1998), uma pesquisa da Latinobarômetro "perguntou aos venezuelanos que nota dariam a seu país de 1 (nada democrático) a 10 (completamente democrático) e 51% das respostas foram de nota 8 ou mais".

    Sendo a forma gradual de erodir a democracia algo difuso, não há um ponto onde o povo ache que é hora de dar um basta.

     O povo não percebe a mudança gradativa.   Os autores propoem para seus estudos dos riscos à democracia americana, focar em casos de outros países ao longo do tempo.

    "Nós podemos aprender com os erros cometidos pelos líderes democráticos do passado ao abrirem as portas para intenções autoritárias"...

     Também descobrir estratégias que outros governos democráticos usaram para inibir ações que poriam em risco suas democracias.

     Os estudos deles revela que autocratas de diversas partes do mundo usaram  estratégias semelhantes para minar a democracia.    Ao longo da história dos USA eles mapearam os nomes de presidentes "demagogos extemistas" que surgem de tempos em tempos.  No caso, Mc Carthy, Henry Ford, Huey Long, Joseph Mc Marthy e George Wallace.

     Antes que os extremistas demagogos se candidatem  ..."isolar os mesmos, o que exige coragem política".    Caso um deles seja eleito, surge a questão - "irá ele subverter as instituições democráticas ou ser constrangido  por elas?";

    "As instituições isoladamente não são o bastante para conter autocratas eleitos".

    "Constituições tem que ser defendidas por todos políticos e cidadãos organizados, mas também por normas democráticas".

    "Há que se ter normas robustas...."

    ...É assim que os autocratas agem para subverter a democracia - aparelhando tribunais e outras agências neutras e usando-os como armas, comprando a mídia e o setor privado".

     ..."os assassinos da democracia usam as próprias instituições da democracia - gradual, sutil e mesmo legalmente - para matá-la".

        Os USA em 2016 e o fracasso ao eleger Donald Trump.   Falhou o partido dele, o Republicano e falharam os eleitores.


    continua no capítulo 03/20