Total de visualizações de página

Mostrando postagens com marcador Revolta do Contestado; Emancipação do Paraná; Rebelião da Fazenda Capão Alto - Paraná; Revolta do Pente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Revolta do Contestado; Emancipação do Paraná; Rebelião da Fazenda Capão Alto - Paraná; Revolta do Pente. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de junho de 2018

HISTÓRIA DO PARANÁ COM FOCO EM SUAS LUTAS AO LONGO DOS TEMPOS

RESENHA DE PALESTRA -  HISTÓRIA DAS LUTAS NO PARANÁ
         Anotação pelo Eng. Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida
         Palestrante:   Professor e pesquisador em História – Aimoré Índio do Brasil Arantes – de Curitiba – PR
         Ele tem foco de pesquisa em Movimentos Sociais, conflitos, etc.
         Local da palestra:   auditório do SENGE Sindicato dos Eng do Paraná – Curitiba -   24-03-2017
         No senso comum é usual as pessoas acharem que o povo paranaense era e é pacato e não propenso a embates.    O professor que é um estudioso do assunto mostra dentro de certa cronologia que essa visão não corresponde à verdade dos fatos históricos.
         Ele disse que comumente as pessoas requisitadas para cuidar pelo Estado, do patrimônio histórico do Paraná, geralmente era formada em arquitetura, numa visão mais das edificações a serem preservadas.    Em certo momento o professor, com sua formação de historiador, passou a integrar a entidade que cuida do Patrimônio Histórico no Paraná e começou a levantar outras abordagens que interagem na história do Paraná.
         Destacou que o viés da história do Paraná visto nos livros de história é sempre tacanho.    Já começa pelo fato da história oficial colocar o começo do Paraná com a vinda do colonizador europeu, omitindo de certa forma os índios que habitavam pelo estado.
         Tratado de Tordesilhas – Pelo tratado entre Portugal e Espanha, praticamente todo território hoje do PR era domínio espanhol.    Os colonizadores conquistaram as terras do PR aos espanhóis na base do embate, do conflito.
         1828 quando começou a chegar por aqui imigrante “alemão”, na verdade vieram povos germânicos diversos.
         Destacou que apenas em 2001 através da lei estadual 13.381 de dezembro de 2001, o PR passou a dar atenção à história do estado e cobrar o estudo dela nas escolas.    Ou seja, uma preocupação recente.    Antes a história era feita das “verdades” das elites econômicas e dos governantes.  Hoje ela busca levar em conta também a faceta dos empregados, dos governados como um todo.
         O primeiro ouro encontrado no Brasil foi na Baia de Paranaguá-PR.  Em decorrência disso, Portugal mandou construir nessa cidade a primeira fundição de ouro da então colônia.      Há ainda um pelourinho em Paranaguá-PR.
         Como pesquisador afirma que na literatura espanhola não existe a figura do branco e glamuroso bandeirante paulista.    Na verdade o bandeirante é o mameluco paulista.    Ele, pesquisador, andou lendo o testamento de alguns bandeirantes, sendo que estes tinham poucos bens, geralmente traias de casa e pouco mais.    As roupas das ilustrações eram parte do ufanismo e desejo de conquista, de poder,  dos paulistas de então.
         Forte da Ilha do Mel.     Citou episódios de defesa da costa do Paraná inclusive através do citado forte que ainda existe na ilha.
         Citou de passagem o poder e ação do latifundiário Afonso Botelho de Souza e seus domínios nos campos de Guarapuava.     Os campos eram valorizados porque tinham pastagem natural sem precisar derrubar matas e isto favorecia a criação extensiva de gado e muares para trabalho, muito valorizados na fase longa do tropeirismo.       (continua...)    clicar no local indicado para continuar a ver o texto.