CAP 06/10 - leitura em fevereiro de 2021
Capítulo
8 – página 184 – plantações de melões e guaritas de vigia armada para evitar
roubo no período do melão maduro.
Deserto
internacional... se estende do centro da
Índia, atravessa a Arábia, percorre o Egito, continua no Saara e vai até o
Marrocos onde chega ao Oceano.
No
deserto da região o vento é quase direto.
Cidade de Qala Bist. Ruinas com
arco, muralhas etc. Lugar onde dois
rios se encontram. O rio corre para um lugar de deserto e lá desaparece. Vai para o ar como vapor e parte infiltra no
deserto.
Em Qala
Bist encontrou o engenheiro Nazrullah, marido de Ellen. Este que disse morar numa morada com
quatrocentos quartos em prédio da antiguidade em local com muralhas. Muros de 1 metro de espessura e 6 metros de
altura e aproximadamente 15 quilômetros de extensão.
Missão
dele na região. Comandar a construção
de uma barragem para energia e para irrigação das áreas próximas com as águas do
Rio Helmand.
190 –
Forno afegão ancestral para assar nan.
No
passado remoto construíram série de tuneis para levar água do rio para usar a
água para povoação e plantação. Se não
fosse subterrâneo, o canal infiltraria a água toda e evaporaria também e não
chegaria ao destino.
Estima-se
que parte desses túneis foram feitos há aproximadamente 1.200 a 1.300
anos. Os riscos de desabamento na
construção eram enormes. Chamam de
sistema “Karez”. O engenheiro
Nazrullah aos 20 anos foi para a Alemanha para cursar engenharia. Estava lá de 1941 a 1944 (época da II
Guerra). Ele disse que antes foi
doutrinado por professores particulares sobre o Afeganistão ser ruim e a Europa
ser tudo de bom.
Ele viu
barbaridades na Alemanha e depois na continuação dos estudos na Filadelfia
conheceu o sofrimento de ser negro nos USA.
Nos USA
foi menos pior que ser judeu na Alemanha de Hitler, mas o Afegão pele escura
sofreu discriminação e comparou com o sofrimento dos negros americanos.
Nazrullah
optou com afinco a ser um afegão para
sempre e ajudar a construir seu país com seu povo. Formado engenheiro, 28 anos.
206 –
Represar o rio e tirar a liberdade dele na visão de Muller. O engenheiro protestou por essa colocação do
americano. Quer o progresso para seu
povo. E pergunta a Muller: Em que acredita?
- Que
sempre é triste ver a liberdade perdida.
Quanto à mudança, esta é a razão por que temos uma embaixada americana
em Cabul. Para ajudar a fazer as
mudanças, continuando livres.
(discurso contra o comunismo dos vizinhos russos).
Nazrullah
disse que era bom que os americanos ajudassem porque senão os russos estavam
bem dispostos a ajudar.
206 –
Capítulo 9 - Um cumprimento: Salaam aleikum.
212 –
Temperatura no deserto chega a cinquenta graus.
Os
caravançarás, abrigos para caravanas no deserto. Lugares onde por longa tradição não se criam
atritos, mesmo quando encontrasse ali um inimigo.
216 –
Por volta ao ano 1220 Gengis Khan esteve por lá. Destruiram o Afeganistão e esteve nesse local
do caravançará citado. (a passagem dele
pelo local específico é ficção).
Ainda da
ficção, simbolizando as mortes perpetradas por Gengis Khan na região: No Caravançará, uma coluna de diâmetro de
quatro metros em material calcário.
Quando Gengis Khan invadiu o Kandahar, pegou prisioneiros e foi
amarrando-os deitados em camadas até chegar à altura de quatro metros. Não matou nenhum diretamente, mas todos
morreram sufocados e esmagados. Depois
teria mandado cimentar com massa calcárea aquela pirâmide humana.
Por
causa da lenda, ficou aquele caravançará específico com o nome de Caravançará
das línguas de fora.
Nazrullah... disse que o Afeganistão já foi destruído
várias vezes e que ele pressente que ao melhorarem o país, aviões russos e dos
USA virão e destruirão de novo.
Continua
no capítulo 07/10