PARTE IV –
Fichamento pelo leitor : Orlando Lisboa de Almeida
... página 67 - A velocidade crescente dos acontecimentos. O hoje é diferente do ontem. “Historiadores estudam o passado não para poder repeti-lo e sim para poder se libertar dele”.
68 – Até depois da Idade Média não havia o costume de ter jardim gramado na frente das casas. Foi antes da idade média que a nobreza adotou isso para ela própria. O jardim do nobre requeria custo e trabalho e não gera renda. Puro status social.
De dois séculos para cá que esportes como futebol e tênis vieram para o gramado. Nos USA o gramado nas casas virou “necessidade da classe média”. Dá para estimar o status de cada um pelo zelo e porte do seu gramado.
69 – Ele diz que o cultivo comercial de gramado nos USA é um enorme mercado de bilhões de dólares. E tem mais o comércio de equipamentos para formação e manutenção de jardins.
70 – Cháteau de Chambord no Vale do Loire na França, do Rei Francisco I no século XVI. Foi o primeiro gramado magnânimo. Virou referência.
Gramado da Casa Branca – sede do governo americano. Destaque.
72 – Pessoas no mundo inteiro associam gramado com poder, dinheiro e prestígio.
74 – Para estudar o futuro, não esquecer que somos animais. Destaca-se que os ciborgues do futuro, super inteligentes, podem tratar os humanos como nós tratamos os animais...
74 – Como o Homo sapiens se deixou levar pelo credo humanista, de acordo com o qual o Universo gira em torno da humanidade, e os humanos são a fonte de todo significado e de toda autoridade?
O humanismo tem 300 anos. Faraós do Egito duraram no conjunto 3.000 anos. Papas na Europa – 1.000 anos.
Parte 1 – O Sapiens conquista o Mundo
Estima que no mundo há 400 milhões de cães domésticos e 600 milhões de gatos domésticos. No mundo selvagem há 50 milhões de pinguins, segundo estimativas.
81 – Estatisticamente um asteroide destrutivo pra valer pode cair sobre a terra num horizonte de 100 milhões de anos. Ou seja: Ao invés de temermos um asteroide, deveríamos temer a nós mesmos.
82 – A última era do gelo foi “ontem” do ponto de vista geológico. Foi há 20.000 anos.
83 – O Povo Nayaka no sul da Índia e seus costumes ancestrais.
85 – línguas semitas. Na maioria das línguas semitas, Eva significa serpente fêmea. Nossa mãe ancestral.
86 – Biologicamente nós descendemos de répteis.
87 – Animais domésticos. “os animais domésticos herdaram de seus antepassados selvagens muitas necessidades emocionais e sociais que seriam supérfluas nas fazendas dos humanos. (na natureza não se separa a cria mamando da mãe, como se faz com vacas e bezerros).
O advento da adoção da agricultura que também foi mudando o próprio ser humano. Isto ocorreu há mais ou menos 12.000 anos.
89 – Porcos são muito inteligentes. Leitões com dois dias de nascimento já reconhecem os da espécie e o grunhido específico da mãe. Em testes de laboratório nos USA, dois porcos treinados, conseguiram jogar jogos simples por computador, em grau similar a primatas (macacos).
89 – Porcas em criatório comercial. Baia apertada onde ela não consegue nem se virar. Medidas de 70 cm x 200 cm. (essas baias estão proibidas na Europa atual e em alguns estados americanos). A desmama natural dos porcos é entre 10 e 20 semanas. Nas criações comercial, desmamam os leitões com 4 semanas de vida.
As porcas confinadas. “costumam demonstrar frustração aguda, alternada com extremo desespero”.
90 – Ele fala em Psicologia Evolutiva.
91 – “Emoções não são uma qualidade exclusivamente humana – elas são comuns a todos os mamíferos (assim como a todas as aves e provavelmente alguns répteis e peixes).”
Todos os mamíferos desenvolvem aptidões e necessidades emocionais. Cientistas de biociências demonstraram que emoções não são algum fenômeno espiritual misterioso que é útil somente para quem escreve poesias ou compõe sinfonias. Sim, emoções são algoritmos bioquímicos vitais para a sobrevivência e a reprodução de todos os mamíferos.
92 - Máquina que serve chá com leite como uma das opções. Os algoritmos que fazem os cálculos para as decisões dos mamíferos, por exemplo são um vago paralelo.
94 – Até um economista Prêmio Nobel hipotético toma suas decisões em 99% dos casos sem papel, caneta e cálculos. Decisões por algoritmos chamados: Sensações; Emoções e Desejos.
Supõe-se que um ser humano amedrontado sente sensações não muito distantes de um outro mamífero, ave, etc. – amedrontado.
95 -Emoção compartilhada praticamente por todos os mamíferos – ligação entre mãe e sua cria. Mamífero, termo que vem do latim mamma, igual seio.
96 – Teóricos até a década de 20 acreditavam que pais e filhos bastariam ser suprimento material – prover segurança, alimentação e nada de carinho, emoção. Foi lá pelas décadas de 50-60 que se abandonou a teoria Behavoiorista e se reconheceu a importância central das necessidades emocionais nas relações pais/filhos.
Testes com macacos filhotes para testar emoções. Creche com máquina para dar mamadeira ao filhote. Outra forma, máquina imitando o corpo da mãe com pano macio, calor semelhante e afago. O filhote escolhia mais a “acolhida” do que a mamadeira.
“Os mamíferos não podem viver apenas de alimentos”
Precisam igualmente de ligações emocionais. Crianças e o apego a bonecas, cobertores, pedaços de pano...
No teste com os macaquinhos separados da mãe, tiveram na fase adulta problemas comportamentais, anti sociais.
A indústria da carne faz com os animais o que o pesquisador do caso dos macaquinhos faz ao não prover aos filhotes o emocional materno.
Em resumo, os animais tem suas necessidades físicas e emocionais.
99 – O deus egípcio Anubis tinha cabeça de chacal. No cristianismo, o Deus outorgou ao ser humano o direito de domínio sobre os animais... alma imortal foi atribuída só aos humanos. Nessa os animais ficam em segundo plano. Nessa crença.
Antes dos teísmos (das crenças religiosas), o humano falava com animais, vegetais e minerais. Tendo um deus, já não mais. Fala com seu deus e só.
100 – Daí quando o homem precisa de mais colheita, mais leite, vai pedir pra quem? Ao seu deus. Seria uma troca. Pedir abundância ao deus e em troca, reservar parte das colheitas ao deus.
100 – Dilúvio. O dilúvio narrado na Biblia veio sua narrativa mil anos após a versão do dilúvio da Mesopotâmia.
101 – Interessante. Noé salva os animais por interesse humano ou para proteger a vida dos animais?
O deus permitir homens e animais perecerem no dilúvio por causa dos erros só dos humanos.
Uma provocação – e se Deus varresse da face da terra só os humanos?
121 – Judaismo – o deus determina que o homem dê descanso aos animais no Shabat.
121 – Religiões que tem grande empatia pelos animais: Jainismo, Budismo e Hinduismo.
Cristianismo – não matarás (se refere a matar o ser humano)
Hinduismo – Ahimsa (não violência) estende-se a todo ser sensível.
Jainismo – monges jainistas cobrem a boca com uma proteção para não engolir insetos como forma de proteger os insetos da morte. Carregam uma vassourinha para varrer o chão em lugar que tem formigas, etc. – para não pisar nelas.
.................. continua nas postagens da sequencia.....