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domingo, 13 de junho de 2021

CAP.01/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA, PRISIONEIRA DO REI" (de Marrocos) - Co autora: Malika e uma jornalista. Baseado em fatos - anos 60

CAP 01/05

         Nome do livro:   “Eu, Malika Oufkir, Prisioneira do Rei”

         Autora:  Malika Oufkir e a jornalista Michèle Fitoussi

         Editora – Companhia de Bolso – 1ª Edição – 2010

 

         Li e fiz fichamento deste livro em setembro de 2015, livro de 325 páginas, baseado em fatos da vida da co-autora que é marroquina e viveu nos anos 60 junto com a família real do Marrocos que então era uma Monarquia absolutista.

         Página 9 – fevereiro de 1996 – Ano Novo do povo iraniano.   Ela celebrando em Paris.

         P 9 - ... “uma bonita mulher, moça, morena e miúda...  filha mais velha do General Oufkir do reino do Marrocos.  Ele teve seis filhos... seis crianças e a mãe presos por vinte anos em prisão do Marrocos, país dela.

         A outra co-autora, Michèle é da Tunísia e vive em Paris.

         Malika e a família foram para a prisão em dezembro de 1972.   Na ocasião da prisão ela tinha dezoito anos e meio de idade.   Malika e a Michèle são aproximadamente da mesma idade.

         A co-autora faz um paralelo do quanto viveu enquanto Malika ficou vinte anos presa.    ...”trabalhei, viajei, amei, sofri como todo mundo... tive dois filhos”.

         Em 1996 Malika mora em Paris e tenta se adaptar à vida em sociedade e em um novo país com cultura diversa da dela.

         O direito de sair do país – Marrocos – conseguiu após sua irmã Maria fugir para a França e conseguir asilo político para a família.

         Ficou presa com toda a família após seu pai ser morto como represália por ele ter tentado um complô contra o rei.   O complô fracassou.  Ocorreu dia 16-08-1972.   Quando a família foi presa, a irmã mais nova tinha menos de 3 anos de idade.

         O rei do Marrocos era Hassan II.

         Quando Malika tinha cinco anos de idade, foi levada pelo então rei Mohammad V para fazer companhia para a princesa que tinha mais ou menos a idade de Malika.    Assim Malika morou no palácio por onze anos.  Nesse tempo morreu o rei e subiu ao trono seu filho Hassan II que continuou a criar as meninas.

         Dúvida cruel para Malika.   Odiar seu pai que tentou matar o rei ou odiar o rei que colocou sua família na prisão e eliminou seus pais.

         Antes do complô, Malika, após onze anos no palácio, deixou-o e voltou para seus pais e viveu com sua família por dois anos até o complô.

         Malika é muçulmana e Michèle é judia.    Em 1998 foi escrito o livro com medo de espionagem do regime marroquino.

         Após saírem da prisão, a família ficou cinco anos no Marrocos antes de ir para o exílio em Paris.

         Elas gravaram em dois aparelhos as entrevistas para o livro por questão de segurança.

         Continua no capítulo 02/05

  

terça-feira, 8 de junho de 2021

CAP. 10/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 10/10

         Fazer terapia.   Incorporar a ânsia de esperar por festas como Ação de Graças, Natal e o pic nic de 4 de julho (dia da Independência).

                  

Americanos – refeição rápida e até sexo rápido.  Até em pé.  Usam manual para tudo.   Tipo – como fugir dos problemas,  do divórcio, de ser gordo etc.

         Nos dez anos em Caracas foram roubados 17 vezes.

         Americanos gostam de guerra, desde que não sejam no território deles.

         Racismo.   Ela disse que no Chile se faz por “ignorar” a desigualdade social, os mestiços, os negros etc.

         Nos USA, há racismo, mas ao menos fica à mostra que o problema existe.

         Ela não entende o basebol.  Um bando de gordos esperando pela pelota...

         O marido ronca...    Ela mudou para os USA em 1987.   Em 1988 o Chile saiu da ditadura.  Foi por plebiscito.   Pinochet foi derrotado no voto.

         Ao voltar ao Chile após a redemocratização, muito mudou.   Dilema:  Os que ficaram, alguns acusam os que se exilaram de abandonar o barco e dos que partiram, alguns acusam os que ficaram de colaboradores com a ditadura.

         A autora perdeu a filha Jenifer por overdose e a filha Paula por doença genética rara.   A ajuda ao casal na dor, veio da terapia e das Escrituras.

         Ainda em 1994 havia Senadores vitalícios colocados pelo ditador Pinochet.    Este que ficou no exílio por 25 anos na Europa mas um dia foi a Londres e havia da justiça espanhola um processo contra ele pelo assassinato de cidadãos espanhóis.   Ele foi preso em Londres.   Houve reboliço no Chile.

         A autora escreveu Afrodite – sobre a luxúria etc.   Outros livros dela: Hija de la Fortuna. Retrato em Sépia etc.

         Muitos estrangeiros passam pela Baia de São Francisco na Califórnia.   “Tenho liberdade como todos, ir e vir etc.   Mas se caio morta na rua, ninguém se importa.   É o preço de viver livre por aqui.

                   Fim.           Terminei de ler e fazer o fichamento deste livro dia 09-02-2019.   (o fichamento estava, como os demais, manuscrito e passei para o word para postar no Face e no blog e é uma forma de relembrar muito do que li). 

 

         Logo vem mais fichamento....

CAP. 09/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 09/10

          Mesmo após três governos após a ditadura que durou 17 anos, problemas de desigualdade social continuam.   A direita comanda a economia, o congresso e a imprensa do país.

         Escreveram sobre o General Pinochet que governou na Ditadura:   “La fiesta del chivo”  - por Mario Vargas Llosa.  “El otoño del patriarca” – por Gabriel Garcia Marquez

         Reconhece que mesmo no governo Allende houve problemas inclusive de corrupção.

         Na década de 70 a Venezuela vivia o apogeu da riqueza do petróleo.   (Em 1973 os maiores produtores de petróleo do mundo criaram a OPEP Organização dos Países produtores de petróleo).  Nessa, agiram de forma articulada reduzindo a produção e elevaram os preços em aproximadamente 10 vezes.   Daí em diante os petrodólares enriqueceram de forma avassaladora os produtores.

         Exilado fica focado no passado e isso é ruim.  Já o emigrante ao chegar ao destino, foca no futuro e faz toda diferença.

         Ela ficou sete anos no exílio e o casamento desandou no meio disso.   Os filhos dela se aclimataram à Venezuela e seu jeito de viver.   Não se interessaram mais por nada do Chile, incluindo comidas, festas e danças chilenas.   Passaram a ter vergonha de serem estrangeiros.  

         No exílio ela escreveu A Casa dos Espíritos.   Em 1993 ela escreveu Paula.

         Lá na Ditadura houve os economistas apelidados de Chicago Boys, como aqui no Brasil, da linha de Milton Friedman e o Liberalismo.   Privilégios aos empresários e perda de direitos dos trabalhadores.

         Após anos de divisão na Esquerda local, se conseguiu a “concertación” para enfrentar a direita (a Ditadura, no caso)

         Ela ficou dez anos em Caracas.   No tempo de escola no Chile, estudou em colégios ingleses, rigorosos.   Filhos jovens indo para a universidade.    Casamento falido e ela resolve assumir a separação.  Divórcio amigável aos 45 de idade.   Três meses depois, viajando pelos USA, conhece o novo amor, William Gordon.   Ele vinha de dois divórcios e outros casos passageiros.

         Ele aos vinte deu a volta ao mundo dormindo em cemitérios.  Lugares seguros.

         Ela escreveu um livro sobre a vida masculina  “El Plan Infinito”.

         Fazer terapia.   Incorporar a ânsia de esperar por festas como Ação de Graças, Natal e o pic nic de 4 de julho (dia da Independência)

                  

                   Continua no capítulo 10/10

segunda-feira, 7 de junho de 2021

CAP. 08/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP.08/10

         Tempos de guerrilha em vários países latino-americanos. Morte do Chê Guevara. O surgimento do mito dele de boina.

Chiste no Chile após Nixon (Presidente dos USA) e seu ministro de relações exteriores Kisinger intervirem no Chile contra o governo socialista. Depois do golpe no Chile com patrocínio americano, surgiu o chiste no Chile: “Sabe por que não há golpe militar nos USA?”. Não há porque lá não tem embaixada americana. (espionagem, urdir golpe...)

Os USA usaram meios iguais aos que estão usando na Venezuela.

         Primeiro arquitetaram um atentado para culpar a esquerda e não deu certo.   Allende assumiu o mandato.  Depois, colocaram em prática um plano de “desestabilização” com corte de crédito internacional etc.

         Fidel Castro fez visita até longa demais ao Chile.  Foram 28 dias percorrendo o país junto com o presidente Salvador Allende.

         Meio atabalhoado, o povo apressou as estatizações ou coletivizações.   A inflação chegou em 360% e houve desabastecimento.   Apesar de tudo, o povo percebeu que tinha os remédios para o próprio destino.   Allende era primo do pai da escritora Isabel Allende.

         Tempos de socialismo.   Moda rústica, móveis rústicos, povo com acesso à casa própria.   Tempos duros, mas o povo aderiu a tal ponto que nas próximas eleições parlamentares o povo apoiou o governo de esquerda.

         O povo chileno achava que tinha uma democracia forte e que estavam imunes de um golpe militar.

         Cita a novela dela editada em livro – Retrato em Sépia que trata do assunto de política etc.

         O Chile e o Peru estiveram em guerra por volta de 1880.

         Nessa guerra os chilenos chegaram tomar Lima, capital peruana.

         O Golpe militar que liquidou o governo Allende foi no dia 11-09-1973.    O regime militar governou o Chile por 17 anos e teria sido cruel com o povo.    O pai da escritora era embaixador do Chile na Argentina quando houve o golpe.   A família da mãe dela era contra os comunistas e celebrou o regime militar.

         As famílias chilenas no geral são unidas mas após o golpe militar se dividiram e uns entregavam outros parentes ao regime militar.

         A ditadura perseguiu, torturou e  matou e há muitos que negam que isso tudo ocorreu.

         “Mostrar a verdade do que aconteceu é o começo de uma caminhada para se reconciliar...”

         No regime militar após algum tempo, se exilou na Venezuela (a autora) e levou um punhado de terra do  jardim da casa consigo para o exílio.

         Ditadura, consumismo e corrupção.   Tudo com manter as aparências, apesar de endividados.

         Parte do povo acreditava que os militares iriam “limpar” o país.  Ela entende que a ditadura ajudou os ricos, mas fica sem entender os pobres que apoiaram a ditadura.

         Se privatizou quase tudo, incluindo saúde, educação e previdência.

         Crescimento e diversificação econômica, mas concentrando renda.

         O Chile, pelos dados do Banco Mundial, está (anos 2000) entre os piores do mundo na distribuição de renda, perto da classificação do Quênia e de Zimbabwe.

         Na ditadura, um executivo chileno ganhava igual a um executivo nos USA mas os operários locais ganhavam quinze vezes menos que um operário americano.

 

         Continua no capítulo 09/10

CAP. 07/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 07/10

         Ela, quando criança, em sua família, nada de mimos.  Assim com seus altos e baixos, se lapidou para escrever.   Se fosse mimada e feliz, nada teria escrito.

         Sobre o Chile dos anos 90-2000, ela afirma:  84% do povo chileno entende que a classe política não o representa.   O povo antes corria mais atrás de política.   Hoje, mais atras de dinheiro e futebol.  (como leitor, diria: mais individualismo...)

         Na ditadura chilena, um dos poucos países a receber refugiados foi a Venezuela.

         Sobre si própria, de não ser mais hospitaleira e outras virtudes.  Não culpa os pais dela.   “No es culpa de ellos, simplemente me faltó matéria prima y además, se me torció el destino”.

         País em desenvolvimento etc.   Se alguém dizer que vai muito bem, é criticado e se pergunta se o gajo não lê notícias dos jornais.

         O Chile conquistou a Independência em 1810 e desde então, sempre governado pelos poderosos.   Ruralistas, depois empresários, industriais, banqueiros...

         Década de 1920, um filho de italianos articula com os sindicatos etc.  Parece algo do nosso Getulismo e cita CLT etc.   É pressionado pelo Parlamento e se exila na Europa.   Após ditadores, o “Leon” foi trazido de volta ao poder no Chile.

         Na primeira metade do século XX, no Chile, educação pública de qualidade, saúde pública, previdência social – qualidade de vida ao povo.  Tempos de consciência política do povo.    Igreja Católica bem influente e obedecendo às Encíclicas (do Vaticano), ajudou na organização da vida social.

         Para fazer frente ao Fla x Flu do capitalismo contra o comunismo na Europa, surgiu a Democracia Cristã.  Partido de centro com mensagem humanista e comunitária.   Tempos no Chile de Eduardo Frei, presidente pela Democracia Cristã.

         Houve união das esquerdas e a eleição de Salvador Allende.  Isto em 1970  (tio da escritora).   Isto para o pavor dos USA.   Allende ganhou com 38% dos votos.   O mundo todo ficou de olho no presidente marxista.   Salvador Allende era médico.

         As minas de cobre do Chile estavam nas mãos dos americanos antes de Allende.   Dez anos antes, o marxismo em Cuba com Fidel Castro.

         Tempos de guerrilha em vários países latino-americanos.  Morte do Chê Guevara.   O surgimento do mito dele de boina.

         Chiste no Chile após Nixon (Presidente dos USA) e seu ministro de relações exteriores Kisinger intervirem no Chile contra o governo socialista.    Depois do golpe no Chile com patrocínio americano, surgiu o chiste no Chile:   “Sabe por que não há golpe militar nos USA?”.    Não há porque lá não tem embaixada americana.  (espionagem, urdir golpe...)

         Os USA usaram meios iguais aos que estão usando na Venezuela.

 

                   Continua no capítulo 08/10

domingo, 6 de junho de 2021

CAP. 06/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 06/10

         Aqui no Chile nos escandalizamos com qualquer tropeço dos outros em público e cometemos pecados bárbaros em privado.

         Procuram não citar diretamente a corrupção, a censura etc.

         Citou de passagem, no contexto, O Último Tango em Paris com o ator Marlon Brando.

         Não há feminismo que se conquiste sem independência econômica da mulher.

         O avô dela dizia:   Quem paga a conta é quem manda.

         Primeira filha, Paula.  Marido, Miguel.

         Lá as mulheres jornalistas em geral são mais preparadas e mais valentes que os homens.  Por outro lado, geralmente trabalham sob as ordens de um homem.

         Tem havido aumento da pobreza na capital e tem aumentado barracos e molambos.  Um político dizia:  “Se há miséria, que não se note”.

         Ela teve contato com esses deserdados, inclusive visitas e entrevistas, o que a ajudou a entender melhor o seu povo.   Vida sem esperança potencializa o alcoolismo e a violência doméstica.  Elas apanham e dão evasivas.   Por que estava bêbado...

Classe média – arrivistas.  Luta de classes.  Os de classe baixa lutam apenas para manter a pele.  Sobreviver.

         Classe média abasteceu a esquerda e deu suporte ao governo socialista de Salvador Allende  (tio da escritora).  Anos 70.   (golpe em 1973).    Quando a esquerda caiu, a classe média foi a que mais sofreu repressão dos militares golpistas.

         Uns diziam que ela inventava.   Ela diz que algumas vezes exagerava um pouco...    (exagerava mas não inventava fatos)

         O marido ganhou bolsa para estudar engenharia na Bélgica.   Ela estudou lá rádio e TV.  Aprimorou o idioma francês.  Lá ela percebeu que com seu feminismo não era a única “bruxa” no mundo.   Eram muitas.

         Allende, 1970, presidente até 1973. 

         Revista Paula e os temas feministas.  Causaram um furacão no Chile.

         “Me dei conta de que esperar que te respeitem por ser feminista é como esperar que o touro não invista porque és vegetariana”.

         Foi fazer programa de humor na TV e daí todo mundo era amistoso com ela nas ruas.   Aos 45 de idade, se divorciou, após 25 de casada.

         Se divorciou nos USA.  Ela viveu nos USA e na percepção dela o povo americano é otimista enquanto o povo chileno é pessimista.   Nos USA o direito de busca da felicidade consta na Constituição Federal.

         Continua no capítulo 07/10

CAP. 05/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 05/10         

          Cita de 2002, o tempo presente quando escrevia, o presidente Ricardo Lagos governando o Chile.   Ele mora em casa simples, alugada e ajuda a esposa fazer o café e servir.  Assusta visitantes.  Comportamento que ela atribui a boas universidades públicas e humanísticas.

         Ela acha que os nobres de lá, mais antigos, eram sóbrios talvez por dor de consciência pelos mais pobres do país.   Caridade – coisa da mulher.

         Houve em 2002 uma enchente muito grave no Chile.   Michele Bachelett (que depois foi presidente) ajudando muito e se locomovendo em veículo militar, agindo no socorro aos desabrigados.   Ela (que é médica), teve o pai assassinado na Ditadura Militar do General Pinochet.

         Reunião domingueira de família com comilança e doses de pisco do sul.    (o sul deles é quase polar e o pisco é um destilado com elevado teor de álcool – o pisco é um destilado feito com uva e teor de álcool entre 30 e 40% - no caso o whisky tem teor de álcool de 38 a 54%).   Então nesse clima rolam discussões homéricas “de perder a amizade” até o próximo domingo...

         O avô dela não perdoaria quem faltasse nessas reuniões domingueiras da família.

         Se escondem em sete chaves as mazelas das pessoas.  Inclusive no que se refere a aborto e nem se cogitam leis sobre tal (ano 2000), porque parece que fugindo do tema se pensa resolver o problema...

         No Chile o ato de depenar frango se chama “pelar” frango e usa-se o termo também para o ato de falar mal dos outros.

         Ela fala dos parentes nos livros que escreve.   Por isso “metade deles” não falam mais com ela.  

         O Chile tem dois ganhadores do Nobel.   Pablo Neruda e Gabriela Mistral.

         Beber bebida alcoólica.   Nisso nos parecemos com os irlandeses.

         Novela O Direito de Nascer.   Passou lá e durou um tempo enorme.

         Já houve pena de morte no Chile.  Alguns foram executados.

         Hospitalidade – oferecer um “tecito”.   Tea – chá em inglês.

         Comida picante.   Mais comum na Índia e no México.

         Ela já escreveu para a TV do Chile textos de humor.   Fez isso na Venezuela e não se deu bem.    Neste país, Venezuela, o humor é mais direto e menos cruel.

         Ela casada com um americano.   Tipo de humor diferente e um não entende essa faceta do outro.     Um não ri do humor produzido pelo país do outro em geral entre ambos.    Nos USA, só riem juntos dos discursos de improviso de George W. Bush  (então presidente dos USA).

         Saiu de perto dos avós aos nove anos e mudou de país.  Ganhou a coleção de W. Shakespeare e leu e releu.

         Viagem de trem para a Bolívia e ganhou um caderno e instruções para um diário.   Ela foi anotando as novidades e recordando passados, nostalgias.  Começou a escrever cedo.

         Na infância e juventude, filha de diplomata, viveu no Bolívia e no Líbano.   Dois anos na Bolívia e depois, Líbano.   Houve guerra civil no Líbano e então ela aos 15 voltou para a casa da avó.

         O avô ensinando a neta.   Faltava paciência e sobrava severidade.  Jovem quer lutar pela igualdade mas percebe que isto a afasta das amizades e paqueras.    Arrumou o primeiro namorado e se aferrou a ele.   Casaram e tiveram dois filhos.  Ficaram casados por 25 anos.

         O russo Henri Troyat e novelas russas de artes e depois, da revolução.

         Lugares frios, rústicos, íngremes, são bons para escrever livros.   Já não cai bem para tal, paraiso tropical com praias lindas etc.  (paraiso tropical não combina com dramas etc)

         Os tipos que aparecem nos coletivos urbanos.    As pessoas no volante se transforam em competidores.  Parecem apostar corrida entre um semáforo e outro.    O homem no trânsito estende a mão pela porta do carro parecendo pedir esmola..  mas está mostrando mão grande para dizer que tem a genitália também grande.  Macho!

         Viajando pela cordilheira os Andes e até pela Patagônia.   Tudo com o avô e guias locais.   Acampamentos, roda de chá amargo e sem fazer cara feia para a bomba (do chimarrão) metálica com saliva e gosto de tabaco...

         O avô dela não acreditava em vermes nem em fantasmas pela lógica:  nunca os viu.

         Notou pela mãe, que nascer mulher naquela condição era má sorte.

         O homem controlava o dinheiro e dava as ordens em casa.     ...”norma.... casar  antes dos 25, ter filhos logo para não pensarem que estava usando anticoncepcional...” (anos 60-70)

         No Chile só se conseguia pílula com um médico liberal e atestado de matrimônio...

         Continua no capítulo 06/10