VISITA A NOVA DELHI – ÍNDIA – MARÇO DE 2019
Fomos
do Brasil à Índia numa expedição técnica com foco no setor da cana de açúcar e
dos seus produtos até pelo fato do Brasil ser o primeiro produtor e grande
exportador de açúcar e pelo fato da Índia estar em segundo lugar nesse
campo. Visitamos por lá Instituto de
pesquisa no ramo, Bolsa de Mercadorias (em Mumbai), lavouras, indústria para
trocarmos informações setoriais. Foi
uma experiência e tanto. Nossa
delegação foi composta de oito integrantes capitaneados por um Doutorando em
Economia pela ESALQ-USP Piracicaba-SP, dentro do programa PECEGE.
Visitamos
mais ao sul da Índia a litorânea Mumbai,
que já foi objeto de publicação recente no meu blog.
Em
seguida, visitamos no interior da região de Mumbai o município de Pune que já fica acima de uma serra,
numa região de planalto. Esta também
foi objeto de matéria neste blog.
Na
sequência, visitamos já em caráter cultural a histórica cidade de Agra onde a atração é o TAJ MAHAL que é
tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Como nos demais, fiz também matéria
recente. Naquela cidade tem além do
Taj Mahal, o majestoso Forte Vermelho
que é uma verdadeira cidade murada e fortificada onde residiam em palácio,
sucessivos reis Mongois que dominaram vasta região e de lá comandavam o
império. O prédio majestoso do Forte
Vermelho, de 1565 é bem próximo do Taj Mahal e de um se avista o outro, tendo
um rio próximo a ambos. Vale
ressaltar que o Taj Mahal é na verdade um mausoléu onde foi sepultada uma
rainha de um dos reis mongóis da época.
A
pauta agora é a visita à capital federal Nova Delhi que segundo consta seria a
segunda mais populosa cidade do mundo atrás de Toquio.
Em
Nova Delhi nos hospedamos num hotel na parte nova, na região denominada de
green city onde o custo de vida é bem mais elevado e o sistema viário é muito
bom, amplo e tem ótima arborização e canteiros em avenidas muito bem cuidados.
Além do
trânsito sempre em mão inglesa (pela contra mão nossa), uma das coisas que
chama a atenção por lá é o elevado número de tuc tuc que são uns triciclos feitos por adaptação de uma
carroceria tipo automóvel, capota de lona, no chassi de uma motocicleta. Faz a vez de parte dos taxis e são
versáteis, passam em qualquer pequeno espaço e são econômicas, apesar de não
serem um primor de segurança.
As tuc tuc lá de Mumbai que são taxis tem a cor padrão preto/amarelo e as de Nova Delhi tem as cores verde/amarela. Cheguei ver miniaturas delas no comércio, deixei para comprar depois e no fim voltei sem ela. Arrependimento. Faz parte de viagem isso.
O
destaque do que visitamos em Nova Delhi fica por conta de monumentos
históricos, vários sendo tombados como Patrimônio da Humanidade, uns datados de
1311 e outros mais ou menos antigos.
Visitamos
também o monumental (com muito ajardinamento) memorial a Gandhi que é o herói nacional da libertação do povo
indiano do império britânico, o que ocorreu em 1947.
Acima detalhe do local onde fica uma pira acesa ao longo do tempo.
Visitamos
uma antiga mesquita
extremamente ampla onde o povo muçulmano (que é minoria no país) usa para fazer suas preces. O local é bastante visitado por turistas.
extremamente ampla onde o povo muçulmano (que é minoria no país) usa para fazer suas preces. O local é bastante visitado por turistas.
Nome da mesquita:
Jama Masjid. Consta que é a
maior da Índia, que não é um país de grande expressão do islã. Mesquita edificada no tempo do imperador
Mongol Shah Jahan e concluída em 1656.
Feita por cinco mil operários em seis
anos. Notar que a mesma está em plena atividade dos adeptos do Islamismo.
anos. Notar que a mesma está em plena atividade dos adeptos do Islamismo.
A
mesquita fica na parte antiga de Delhi e logo ao lado, um movimentado comércio
de especiarias, artesanatos e assemelhados com um verdadeiro formigueiro de
gente. Mistura em ruas bem estreitas
uma legião de pedestres disputando espaço aqui e ali com carrinhos de
entregadores de mercadorias aos comerciantes, assim como pequenas motos
carregadas de mercadorias e os triciclos
movidos a pedaladas, que faz passeios com os turistas como se fosse um
taxi. Passeamos nesses triciclos e é
uma sensação à parte até pela forma de caminhar no meio de tantos pedestres.
Triciclos
de aluguel onde o ciclista vai no pedal e os turistas no banco de trás curtindo
o ambiente. (acima, a fiação elétrica é
bem caótica também)
Visitamos
o maior templo da religião sikh
que tem menos seguidores do que o induismo, esta sim, a religião majoritária que seria seguida por ao redor de 82% do povo indiano. Para visitar o tempo siqui a pessoa tem que cobrir a cabeça, mesmo os homens e pisar descalço pelo piso em geral de mármore. Muita gente o tempo todo visitando o templo e muitos indo para cumprir seus ritos de fé.
que tem menos seguidores do que o induismo, esta sim, a religião majoritária que seria seguida por ao redor de 82% do povo indiano. Para visitar o tempo siqui a pessoa tem que cobrir a cabeça, mesmo os homens e pisar descalço pelo piso em geral de mármore. Muita gente o tempo todo visitando o templo e muitos indo para cumprir seus ritos de fé.
Nome do templo (não é mesquita muçulmana) sikh
: Sri Bangla Sahib Gurdwara
No
salão anexo ao templo, um espaço enorme com filas de tapetes e pessoas sentadas
ao chão, forma de costume, tomando refeição
que é feita por uma legião de voluntários que se revezam na atividade. Quem está tomando a refeição gratuita sempre,
umas cinco mil refeições por dia, é pobre ou não pobre, sem distinção. Eles tem um sistema de dízimo sólido que
garantem o suprimento sem problemas.
Por uns minutos, na cozinha industrial, orientado pelo guia, ajudamos a
assar uns pãezinhos parecendo massas de mini pizzas que logo seriam servidas no
refeitório ao lado.
Outra
mesquita visitada, que data de 1311
e está bastante conservada, mas ao que parece, está mais como ponto de visitação pública. É de uma enormidade no tamanho, toda em pedras de arenito avermelhado e amplo pátio interno descoberto para conter grande público. Uma torre de pedra de 73 metros de altura, com a base toda trabalhada, chama a atenção pela magnitude de uma obra feita há mais de 700 anos. Consta que seis povos em fases diferentes usaram Delhi como centro de poder ao longo de milênios.
e está bastante conservada, mas ao que parece, está mais como ponto de visitação pública. É de uma enormidade no tamanho, toda em pedras de arenito avermelhado e amplo pátio interno descoberto para conter grande público. Uma torre de pedra de 73 metros de altura, com a base toda trabalhada, chama a atenção pela magnitude de uma obra feita há mais de 700 anos. Consta que seis povos em fases diferentes usaram Delhi como centro de poder ao longo de milênios.
Torre isolada mais alta da Índia (com 73 m),
o Qutb Minar (Torre da Vitória) marca
o primeiro reino muçulmano iniciado em 1193
no norte da Índia. Fica no complexo
arquitetônico que engloba a Mesquita
Quwwat-ul-Islan cuja vista parcial está na foto abaixo.
Detalhe da base da torre em pedras de arenito
vermelho trabalhadas.
Acima, vista de parte da mesquita com seus pilares
em pedra de arenito trabalhadas
Visitamos na parte nova da cidade a parte
onde fica o Palácio do Governo e nas
imediações, um imenso parque que tem em seu ponto principal o Portal que representa uma homenagem aos
30.000 soldados indianos que morreram na guerra mundial (segunda) junto com os
britânicos que eram então o império do qual a Índia era uma das colônias.
Em
resumo. Uma cidade enorme que reúne em
harmonia o antigo e o moderno e fervilha de gente e tudo azeitado pelo
crescimento de PIB ao redor de seis por
cento ao ano, o que é bastante acima da média mundial nestes tempos, talvez
a metade disso. Só para comparação,
o metrô de São Paulo conta com 90 km de trilhos. O de Nova Delhi, 300 km.
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