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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

CAP. 10/12 - fichamento - livro - MODERNIDADE LÍQUIDA - autor: Filósofo/Sociólogo - ZYGMUNT BAUMAN - Livro editado em 2000

 CAP. 10/12

         Página 210 – Capítulo 5 – Comunidade

         Iluminismo.   Kant e Descartes e a razão como guia do homem para este não errar.   Antes era o dom divino.  

         Mas... a menos que empurrados por...    preconceito, superstição, falta de consciência.

         211 - Querelas (tretas) entre pensadores liberais e comunitários no que diz respeito         à política...  (O comunitarismo é um conceito políticomoral e social que surge no final do século XX (por volta da década de 1980) em oposição a determinados aspectos do individualismo e em defesa dos fenômenos como a sociedade civil e o bem comum.)

         214 – Eric Hobsbawm cita:   “A palavra comunidade nunca foi utilizada tão indiscriminadamente quanto nas décadas em que as comunidades no sentido sociológico se tornaram difíceis de se encontrar na vida real”.    Homens e mulheres procuram grupos de que possam fazer parte, com certeza e para sempre, num mundo em que tudo o mais se desloca e muda em que nada mais é certo”.

         Jack Young faz um sumário sucinto da observação de Hobsbawm:  “Exatamente quando a comunidade entra em colapso, inventa-se a identidade”.   O autor do livro cita:    ... identidade zelosamente buscada mas nunca encontrada”.

         A casa familiar... outrora segura... está inteiramente à mercê das marés que açoitam o resto da vida.

         Os que estavam presos dentro de uma casa comum de alvenaria podiam vez ou outra, ser assaltados pela estranha impressão de estar numa prisão e não num porto seguro.    A liberdade da rua acenava de fora, tão inacessível quanto a sonhada segurança do lar tende a ser hoje.

         215 – Nacionalismo, marco 2

         Yack e suas conclusões ...  “sempre que sentimentos patrióticos sublimes se elevaram ao nível da paixão feroz, nunca gentil, e que os patriotas podem ter demonstrado ao longo dos séculos muitas virtudes úteis e memoráveis, mas a gentileza e a simpatia para com estranhos nunca foram preeminentes entre elas”.   (leitor destaco:   imigrantes na Europa e USA tem sido tratados com repulsa – não só lá...)

         220 – Unidade – Pela Semelhança ou pela Diferença?

         221 – “O nacionalismo tranca as portas, arranca as aldravas (fechaduras) e desliga as campainhas, declarando que apenas os que estão dentro tem direito de aí estar e acomodar-se de vez”.

         França..    ... dirigente de uma companhia imobiliária de destaque observou que os franceses estão inquietos, têm medo dos vizinhos, com exceção do que se parecem com eles.

         Jacques Patinggy, da Associação Nacional de Locadores de Imóveis concorda e vê o futuro no fechamento periférico e filtro seletivo das áreas residenciais com o uso de cartões magnéticos e guardas.     Em Toulouse na França, proliferação de zonas residenciais com câmeras, cercas, guardas 24 horas.    O autor fala da ironia, pois de certa forma estes imitam os guetos que se isolam e tem lá suas rondas armadas.    O rico, preso e o pobre, preso nos guetos.

         “O sentimento de nós, que expressa o desejo de semelhança, é um modo de evitar olhar mais profundamente nos olhos dos outros”.

          Os grupos de “semelhantes” montam seus condomínios e o Estado dá algum respaldo legal e policial, mas a segurança de rotina destes é privada.

         Segurança a Um Certo Preço

         Na longa e inconclusiva busca de equilíbrio entre liberdade e segurança, o comunitarismo ficou firme ao lado da última”.

         Por outro lado...   “a ampliação e o enraizamento da liberdade humana podem aumentar a segurança, que a liberdade e a segurança podem crescer juntas...

         A imagem da comunidade é a de uma ilha de tranquilidade caseira e agradável num mar de turbulência e hostilidade.

         .................... continua no capítulo 11/12

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