CAPITULO 11/12 – fichamento - livro - MODERNIDADE LIQUIDA - autor: Filósofo/Sociólogo polonês ZYGMUNT BAUMAN - Editado em 2000
Página 230 – “Uma mudança no conjunto e, contudo, de particular importância: adiamento ou abandono, pelo Estado, de todas as principais responsabilidades em seu papel como maior provedor (talvez mesmo monopolístico) de certeza, segurança e garantias... de seus cidadãos”
Depois do Estado-Nação - A nação construir Estado buscando construir a certeza e segurança dos cidadãos...
Parece haver pouca esperança de resgatar os serviços de certeza, segurança e garantias do Estado: “A liberdade política do Estado é incansavelmente erodida pelos novos poderes globais providos das terríveis armas da extraterritorialidade, velocidade de movimento e capacidade de fuga. (capital pode fugir via internet para qualquer lugar do planeta).
País que tenta se proteger, se fechar, se isolar da globalização... “o país é isolado por sanções econômicas e passa a ser tratado por parceiros comerciais passados e futuros como um pária global.
234 – Antes os povos eram dominados pela força por assim dizer. Hoje em dia ocupar o território dos mais fracos não é o essencial. Hoje é entre o mais rápido contra o mais lento em assimilar mudanças.
O autor usa a explicação dele da guerra do Kosovo como conflitos entre comunidades, etnias etc. Guerra dos Balcãs.
239 – Preencher o Vazio - O Estado ainda tem o poder de coerção (obrigar) e evita males maiores como violência das pessoas, e mantém um nível tolerável de convivência.
O Estado perdendo força até pelo mercado globalizado, perde essa força e ameaça o comportamento mais adequado das pessoas.
246 – Guerra na Sérvia e a tentativa de limpeza étnica contra os albaneses que lá vivem. A OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte entra no conflito para tentar solução.
“Os sérvios queriam expulsar do seu território uma minoria albanesa recalcitrante e embaraçosa, enquanto os países da OTAN, por assim dizer, respondiam à altura: sua campanha militar foi deslanchada pelo desejo dos outros europeus de manterem os albaneses na Sérvia, matando assim no ninho a ameaça de sua reencarnação como imigrantes constrangedores e indesejados.”
248 – Cloakroom Communities
Grupos que se reúnem e deixam seus casacos no cabide na entrada do Teatro, em sessões que os tornam um coletivo só naquela sessão. O autor faz um paralelo com blocos de carnaval. As pessoas se identificam com um bloco, aderem, brincam o carnaval e só lá se sentem em algo coletivo e ao sair de lá tudo volta ao individualismo de sempre.
251 – Postfácio - Escrever; Escrever Sociologia
Frase de Theodor W. Adorno: “A necessidade de pensar é o que nos faz pensar”.
Sobre o ofício de sociólogo: ... devemos nos aproximar tanto quanto os verdadeiros poetas das possibilidades humanas ainda ocultas; e por essa razão devemos perfurar as muralhas do obvio e do evidente...”
Continua no capítulo 12/12 (final)
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