CAP. 02 agosto de 2022 - leitura
Grande parte das nossas emissões de CO2 é retida nos
oceanos, afetando o seu conteúdo e na
vida marinha. Torna a água mais
ácida.
Em 2005 a academia de ciências de onze países desenvolvidos
alertaram para a urgência da cooperação e ações para combater o problema das
mudanças climáticas pelo efeito estufa.
Há crise climática e há também as oportunidades. Temos um “propósito moral poderoso” a
implementar. Isto é bastante positivo. Uma causa comum unificadora dos povos. A necessidade de nos elevarmos, deixando
de lado as picuinhas que resultam em conflitos etc.
“Os que agora sofrem com a falta de sentido na vida
encontrarão uma esperança”. “É um
desafio moral e espiritual”.
“O que está em jogo é a sobrevivência da nossa civilização e
a possibilidade de habitar o planeta”.
Fala de outros desafios como a Aids, pandemias (cita isto em
2006), pobreza extrema, má distribuição de renda.
... “a erosão da democracia nos USA; e a volta do feudalismo
no fórum público”. Não devemos
esperar. Nas palavras de Martin Luther
King, “o amanhã já é hoje”.
... “Será que já ferimos a terra de maneira irreversível?”
“Nós podemos escolher um futuro pelo qual nossos filhos e
netos só terão a nos agradecer”.
(requer nossa ação desde agora)
A primeira foto da terra vista do espaço é do Projeto Apolo,
ano 1968. Em 1969 o homem pisou na
lua. Há uma foto de 1972 que até 2006
era a última (a mais recente) tirada pelo ser humano no meio do caminho entre a
terra e a lua. A foto de 1972 ficou
numa exposição tão boa que em 99% dos casos de representar a terra vista do
espaço, se usa esta foto.
Sobre o saber ou não saber, cita o escritor Mark Twain e seu
famoso aforismo: “O grande problema não é
o que você não sabe. É o que você tem
certeza que sabe, só que não é verdade”.
No passado as pessoas achavam que a terra é tão grande que o
homem não conseguia afetá-la. Os tempos
atuais mostram comprovadamente que o ser humano pode sim, afetar a terra e vem
afetando. A parte mais vulnerável é a
atmosfera. Ela é fina, extremamente
fina.
Al Gore foi amigo do renomado físico Carl Sagan. “A atmosfera é tão fina que somos capazes
de mudar a sua composição”.
Tanto que já sobrecarregamos a atmosfera com CO2, o chamado
dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, abreviados como GEE.
O sol envia energia para a terra na forma de ondas de
luz. Estas ondas chegam na terra,
aquecendo-a de forma adequada e parte da energia é “devolvida” pela terra na
forma de raios infra vermelhos. Parte
desses raios são retidos pela atmosfera e retornando à terra para manter seu
aquecimento dentro da normalidade.
O problema é que os GEE gases do efeito estufa por nós
emitidos, dificultam essa saída natural de parte do infravermelho e estes
retornam à terra aquecendo-a de forma acima da medida e não normal. Isto afeta todo o sistema planetário. É o chamado efeito estufa.
Se a terra hipoteticamente não tivesse a atmosfera para
reter e devolver parte do infra vermelho à terra, esta teria uma temperatura
média de menos dezoito graus. Seria
muito drástico à vida. Havendo a
atmosfera que devolve parte do infravermelho que a terra está devolvendo ao
espaço, a temperatura média anual da terra fica ao redor de quinze graus
positivos que é o que temos.
Dos GEE, o dióxido de carbono responde com aproximadamente
80%. Nossa queima de combustíveis, queimadas de florestas etc., emitem CO2 no
ar, causando o efeito estufa. Um dos
GEE é o gas metano. Há outros.
O metano provem, dentre outras fontes, dos aterros
sanitários e lixões e também por animais, tratamento de esgotos etc.
Um professor de Al Gore, em 1958, apoiado por um cientista,
começou a medir o teor de CO2 na atmosfera numa estação experimental na ilha do
Havai. Ficava longe das indústrias
para uma medida mais geral.
Constataram que vinha subindo na atmosfera o teor de CO2.
O cientista no caso era Charles David Keeling.
Interessante notar por imagem que a grande maioria da área terrestre da terra fica no hemisfério norte.
continua no capítulo 3
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