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domingo, 21 de agosto de 2022

CAP 07/13 - FICHAMENTO - livro - UMA VERDADE INCONVENIENTE - Autor: AL GORE (americano)

CAP. 07

 

         O Sibéria que é parte da Rússia tem 1 milhão de km2 de solo permafrost (congelado) que está se degenerando pelo efeito estufa.   O descongelamento da região pode emitir CO2 na atmosfera equivalente a dez vezes todas as emissões do planeta.   Aumentaria de forma catastrófica o aquecimento global.  (Emitiria 70 bilhões de toneladas de CO2)

         O maior especialista no tema é o cientista russo Sergei Kirpotin da Universidade Estadual de Tomsk.

         Gráfico mostrando a condição das estradas em região do Alasca.  Antes, o solo estava congelado mais tempo durante o ano e os caminhões não encalhavam.    Esse tempo foi encurtando pelo aquecimento global.   Gelo derrete, vira lama e caminhões atolam.

         Em 1970, era boa a trafegabilidade por 200 dias por ano, em média.

         Em 1985, caiu esse parâmetro para 160 dias por ano.   Em 2000 caiu para apenas 110 dias.      O oleoduto do Alasca está em risco por perda de sustentação no solo que vem descongelando com o aquecimento.

         Algumas alternativas energéticas.     No Canadá desenvolveram etanol a partir de celulose de resíduos vegetais que são abundantes e baratos.  Tem bom potencial de uso e baixo custo.

         Do Polo Norte ao Polo Sul.

         “Podemos ler estudos de campo, conversar com cientistas, mas nada como ver as coisas com nossos olhos”.    Al Gore rodou o mundo para conhecer os detalhes dos problemas causados pelas mudanças climáticas.  Esteve inclusive na Amazônia.

         Cita inclusive o deserto mais baixo do mundo, o Vale da Morte no estado americano da California.

         Ele visitou as duas regiões polares.   O Polo Sul, a Antártida tem altitudes de até 3.000 metros acima do nível do mar.   A altitude média da Antártida é maior que a média das altitudes de todos os continentes.

         Al Gore enfrentou com roupas especiais, frio de até 50 graus Celsius negativos.  Para chegar ao marco zero do polo Norte, viajou a parte final em sete horas de submarino nuclear da Marinha dos USA.   O polo norte é em grande maioria gelo sobre oceano, diferente da Antártida que tem muito gelo sobre solo e rochas.

         Conseguiu chegar de submarino ao marco zero do Polo Norte.    Na chegada, o submarino emerge quebrando uma camada de gelo de menos de um metro.    O limite técnico para emergir quebrando a camada de gelo por esse tipo de submarino é 90 cm.

         O autor fez duas viagens à Amazônia.   Na viagem de 2006, constatou que esta sofreu a seca mais grave de toda a sua história registrada.

         (Nós vimos as reportagens nas nossas TVs na época)

         Ele diz que o efeito estufa está afetando em diferentes graus todo o planeta e    .... “viajei tão longe para compreender que a solução da crise deve começar por aqui, no meu país”.  (página 141).

         Gráfico da extensão da camada de gelo no Ártico de 1900 ao ano 2005.

         De 1900 a 1975 se mantinha estável a camada de gelo abrangendo ao redor de 13,5 milhões de km2   (quase o dobro da área do Brasil como território).

         A partir de 1975, essa área se reduziu continuamente chegando a 11,5 a 12 milhões de km2 em 2005.   O Ártico derrete mais com o efeito estufa porque a camada de gelo não é espessa e fica sobre o Oceano.   O gelo reflete mais luz e calor.    Já o solo que vai ficando descoberto passa a aquecer ainda mais.

         Ursos polares tem morrido por ficarem flutuando em blocos grandes de gelo que se desprendem e se afastam da margem.   Não conseguem nadar distancias tão grandes.

         Nos oceanos há correntes quentes mais superficiais e correntes frias mais profundas.   Essas correntes no Atlântico Norte aquecem mais a Europa Ocidental.   Por isso Paris e Londres que ficam mais ao norte do que NY, por conta dessas correntes quentes, são mais quentes que NY que é influenciada pelas correntes marítimas frias.   Notar que NY fica bem mais abaixo daquela região da Europa e teoricamente, não fossem as diferentes correntes, tenderia a ser mais quente.

         Um estudo com certo tipo de aves migratórias que historicamente chega à Holanda num mesmo período do ano tinha e tem até um dia X no qual ocorre o pico da chegada delas.    Havia uma sincronização de grande eclosão de determinadas lagartas que nasciam na época do nascimento dos filhotes dessas aves na Holanda.    A mudança climática defasou esse sincronismo e os filhotes passam a ter carência de alimentos nos tempos recentes.     Alteramos o clima e afetamos o equilíbrio dos ecossistemas.

        

 

         Continua no capítulo 8 

Um comentário:

  1. Peço desculpas aos leitores por ter lançado o capítulo 7 e deixado o seis sem publicar. Agora eu corrigi a falha. Grato e fico à disposição para trocas de ideias sobre o tema. Aqui ou no Facebook que eu utilizo bastante. Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba - PR

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