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terça-feira, 18 de abril de 2023

CAP. 03/10 - fichamento do livro de ficção - TERRA SONÂMBULA - autor moçambicano - MIA COUTO

 Capítulo 03/10

 

         O menino pensa em deixar sua terra onde só vê mortos.   “Fecho os olhos e só vejo mortos, a morte dos vivos, a morte dos mortos”.

         Na aldeia, sentar debaixo da árvore onde se reúnem os mais velhos.

         “Eu queria ouvir as antigas sabedorias”.   Foi se aconselhar com o Nganga, o adivinho da sua aldeia.   Queria saber se há um lugar para se viver a vida sem conflitos.  O adivinho...   “disse que havia duas maneiras de partir: Uma era ir embora, outra era enlouquecer”.   Meu pai escolheu os dois caminhos, um pé na doideira de partir, outro na loucura de ficar”.

         “Não é o destino que conta mas o caminho”.

         Um velho mágico ...   “atirou os ossinhos mágicos sobre a pele de gazela”.   Para saber a sorte do menino.

         O menino partiu de canoa antes de se despedir da mãe.   “Me despedi da minha mãe, ela nada não falou”.

         Indo embora, apagando a visão dos lugares que conhecia.  Já de noite.

         “O escuro me fechada, apagando os lugares que foram meus”.

         Segundo Capítulo -  As letras do Sonho

         Em viagem, o menino Muidinga, na parada, lendo para o velho Tuahir.   Pergunta para o velho que ele sabe do passado do menino.   O velho diz que nada sabe.

         O menino desconfia.   “Seria verdadeira aquela ignorância dele?”

         “O velho lhe dedica paciências, em fraternais maternidades”.    O menino começa a chamar o velho de tio e o velho recusa isso.

         Pousando, garoto e o velho, no ônibus incendiado na estrada e o cabrito bem importunar.   O menino enxota o cabrito.  O velho adverte.  “Deixa lá.  Ele sente falta das pessoas.  Eu também começo a sentir falta de cabrito.  Primeiramente aqui no meu estômago.”

         “A fome quando ferra nos faz feras”.

         Segundo caderno de Kindzu -  Uma cova no teto do mundo

         De barco mar afora ao vento.   “Até meus remos foram motivo de feitiço”.    ...”aquela manhã estava bem-disposta, aplaudida pelo sol”.

         Um ser sobrenatural abre uma cova e manda ele entrar...   “eu mijava pelos calcanhares”.    Foi um pesadelo.   “Regressei daquele pesadelo já era noite”.      ... “afinal, a luz do cego está na sua mão”.

         O menino navegando no barco é o filho de Taímo.    O barco tem o nome de Taímo em memória.

         “Sempre a água me trouxera facilidades, nelas eu ficava à vontade de gafanhoto em capinzal”.    ...”lá, em minha aldeia, no sempre igual dos dias,  o tempo nem existia”.

         O menino conversando com o espírito do pai que sempre o desprezou.

         “Ele sorriu desprezador” quando o filho disse que ia se unir aos guerreiros blindados (via feitiço), os capulanas.

         Povo local recebendo castigo dos espíritos por causa da guerra.  “Eu e a terra sofríamos de igual castigo”.

         Mampfana, a ave que mata as viagens.

         - “O senhor está bem-disposto, não é, pai?”

         - Sim, estou.  Fez-me bem morrer.

 

         Terceiro capítulo -  O amargo gosto da Maquela

         O menino e o velho que dormiram na estrada no ônibus carbonizado.  O menino e os sonhos ao ler as cartas de Kindzu.

         Contrariando o velho, o menino deixou amarrado o cabrito que apareceu no local onde dormiam.   À noite alguém cortou com faca a corda, matou o cabrito e levou para si.   O velho ficou muito bravo com a desobediência do menino.

         Na região devastada na guerra, o menino vê alguma erva brotando.

         “Mas o mato selvagem não oferece alimentos para quem não conhece seus segredos”.   O velho ralha com o menino.

         “Você ainda continua com essa mania de encontrar seus pais?”   Está proibido!  Ouviste?”

 

                   Continua no capítulo 04/10

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