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quarta-feira, 26 de abril de 2023

CAP. 06/10 - fichamento do livro de ficção - TERRA SONÂMBULA - de autoria do moçambicano MIA COUTO

 capítulo 06/10                            abril de 2023   (a leitura)

 

         Farida e Kindzu há tempos no navio encalhado.   “Uma coisa me certificava:   Pouco a pouco eu me amarrava à presença daquela mulher”.   E ele sabia ao mesmo tempo que o seu destino era outro.

          “Minha missão era contra.     .. eu não podia esquecer meu original motivo: ser um naparama.   (lutar ao lado dos guerrilheiros por justiça junto ao povo nativo).

         “Eu estava parado naquela mulher.. “.    Um dia os dois se afagaram pra valer.

         Logo depois, se despediram e ele levou a promessa de achar o filho da Farida e de traze-lo de volta a ela.

         Sexto Capítulo – As mulheres em rituais

         Elas e somente elas, secretamente, sem poderem ser vistas pelos homens, em ritual na roça, fazendo benzimentos ancestrais para espantar gafanhotos em bando que destroem tudo.  E por acidente, o jovem Kindzu apareceu no meio do ritual e estragou tudo.   Elas vieram pra cima dele e puniram inclusive fazendo sexo coletivo com ele.   Ele que não falava a língua do dialeto local e ficou sem entender o caso.

         Sexto Caderno de Kindzu   -  O regresso a Matimati

         Lugar beira mar.    “Minha única posse era o medo”.

         Ele e Farida no navio encalhado.    “Nosso mundo, meu e de Farida, tinha o tamanho de um navio”.

         Ele de barco voltando à terra depois de ter o caso com Farida.

         “Aquelas visões, dias antes, já tinham estado nos meus olhos”.  Porém agora tudo me parecia mais cheio de cores, em assembleia de belezas”.

         O jovem desembarca em Matimati e começa a procurar o filho de Farida.   Encontra na praia o amigo Antoninho que era ajudante na loja do indiano amigo de Kindzu na infância.   O indiano comerciante que falou que iria abandonar o país no passado quando puseram fogo na loja dele.  Agora o indiano tem nova loja e não abandonou Moçambique.

         Andando entre os estranhos, se lembrou de conselho do pai:  “Agora somos um povo de mendigos, nem temos onde cair vivos”.    ...”mas você, meu filho, não se meta a mudar os destinos”.

         “Um sonâmbulo como a terra em que nascera”.

         ... Assim, sócio  da loja, mostrando a casa.  ...”seguia em frente, exibindo as demais bocas com as quais tinha que repartir o pão”.

         Farida está jurada de morte porque viu e conhece os saqueadores do navio naufragado.   Gente do povo dela.

         Assane (sócio do indiano) entra  de sócio só de fachada, pois todo capital da loja é do indiano.   Assane que é da terra, figura como dono da loja para esta ser aceita na comunidade local.   Por isso, corre risco por hospedar o  indiano, mesmo que temporariamente, em sua casa.

         Assane revela ao jovem que vai ser sócio de fachada do indiano mas não gosta dele nem da raça dele.  Diz que mais adiante ele “nacionaliza” a loja para si e dá um pé no traseiro do indiano.   Assane é um garrafeiro, bebe muito.

         A sociedade local (em decorrência das guerras) está sem configuração e sem comando.   (primeiro, anos 70 para sair do jugo de Portugal e depois em guerra civil pelo poder local)

         “Os chefes aqui andam de ombros tão elevados que já não escutam o bater do coração”.

         O rapaz perguntou a Assane sobre mulheres.  O outro retruca.   “Divagou sobre mulheres que ele dividia em mais ou menos putas”.

         Ao reencontrar o amigo indiano.    “Magrecera, o corpo lhe fugia dentro da roupa”.        

         No momento de inauguração  da loja apareceu um bando de pessoas, atacou, incendiou a loja completamente.

         Sétimo Capítulo  -  Mãos sonhando mulheres.     O velho que caminhava a ermo pela estrada há tempos com o jovem, percebe neste a atração por mulher.   Acha um jeito de ajudar o garoto na realização de fantasia sexual naquele lugar ermo.    Evocando pensamento em mulheres que conheceram.

         Sétimo Caderno de Kindzu      Um guia Embriagado

         Duas horas de luz no bar, antes de desligarem o gerador.   “Muitos aproveitam as duas horas de eletricidade que o gerador da administração distribuía pelo povoado, se agremiavam na cervejaria, a juntar conversa, amolecendo fraquezas em voz alta”.

         Entre os que bebericavam no bar, estava Abacar.  “Sério como uma segunda feira...”.

         O rapaz, forasteiro, no bar tentando achar um guia mateiro para ajuda-lo a encontrar Gaspar.    Mato cheio de combatentes armados.

         Uma prostituta cega chega no bar e fica entre os bêbados.   Ela fica sabendo que o jovem forasteiro procura um guia para a busca.   Ela dá um conselho:    “Encontrarás o miúdo, mas fica proibido de lhe dar caneta ou enxada.   Isso não dá vida para ninguém.   Vale a pena uma arma, estrangeiro”.

        

         Capítulo 7/10

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