capítulo 10/20
...”importante para mim: o contato visual é tão intenso
quanto um abraço”.
Observo muito o gesticular das mãos de quem está falando
comigo...
Capítulo: Pensamentos que machucam: o cérebro incansável e a
memória sensorial.
Sempre buscando coisas de forma criativa. “Talvez a minha obsessão pela criatividade
seja influência da irritabilidade frustra difusa, diagnóstico que recebi aos
três anos de idade.”.
Algumas habilidades atribuídas a superdotados. “Outras pessoas se impressionam com a dita
qualidade de minha atuação teatral, mas não sabem quanto tempo eu estudei e
sofri para chegar lá”. (por acaso
hoje é dia 19-09 e é celebrado desde 2017 por lei como Dia Nacional do Teatro).
Em 1997, eu estava com seis anos de idade. Nesse ano em Brasilia jovens puseram fogo no
índio Galdino que estava dormindo num banco da praça. Fiz uma redação sobre o caso na época e a
professora achou a redação impactante para minha idade.
Nos estudos eu era melhor em Ciências Humanas e menos
habilidoso em Exatas como Matemática, Física e Química.
“Fui vítima de bullying em diversos sentidos ao longo da
vida. “Na adolescência tive uma séria
regressão do ponto de vista social:
passei a ficar isolado... ...”sofrimento
sem verbalização”.
Meu filme curta metragem (duração de nove minutos) se chama “Vovô,
preciso te contar uma coisa”.
“Se eu fico nervoso, tenho a tendência de perder a
capacidade de saborear um alimento; meus ouvidos, por sua vez, ficam muito mais
sensíveis”.
Capítulo: Sobre a
arte de parar: Hiperfocos e interesses
específicos.
“O hiperfoco nos impede de trabalhar com coisas que não nos
dão prazer”. ... escrevi enquanto
estava fazendo comida... “Preciso
dominar melhor a arte de parar”.
Glorificam nosso hiperfoco mas ele tem consequências negativas
também. ...”sobrecarga mental...”
“Criar métodos no escrever, por exemplo. “A constância é muito melhor do que o
impulso frenético e, muitas vezes, violento”.
“Foi dosando a minha energia que consegui chegar até aqui”.
...”me coloquei à disposição para ser estudado. É preciso ir até o fim.”
Capítulo: Lado B: os
segredos do meu espectro. “Adianto que
nem todas as pessoas autistas podem concordar comigo, mas creio que boa parte
delas irá me compreender”. Meus três
objetivos neste livro: 1 – mostrar pontos
comuns e divergências entre pessoas no TEA
(transtorno do espectro autista).
2 – Exemplificar suas diferenças...
3 – Auxiliar pessoas do espectro, parentes e quem interage
com eles.
No livro cometerei falhas.
Outras pessoas autistas podem continuar e melhorar a obra que eu
comecei.
Como você vê a sociedade neurotípica através do autismo?
...Em certos momentos íntimos. Ficar nu.
“Não existe nenhum problema em utilizar-se da nudez na solidão autista”. “Também não me incomodo com a nudez alheia,
pois não as vejo com outros olhos”.
No amor... “o bom
mesmo é juntar a nudez da alma com a nudez do corpo.”.
Pergunta: É normal
surtar quando ganhamos nosso diagnóstico médico?
O sofrimento dos tempos de esconder a condição de autista,
de homossexual. “Uma vida no armário é
condicionada ao silêncio, à humilhação intrínseca, ao pensamento de que não
temos valor”.
“Existimos mas logo somos rejeitados.
Continua no capítulo 11/20
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