capítulo 13/20 SETEMBRO DE 2023
...”um autista também pode ser homofóbico, racista ou
misógino. É triste dizer que a
violência foi uma companheira constante em minha existência autista.”
“No ensino fundamental e médio, fui xingado uma porção de
vezes. Mais comuns, os termos: retardado, boca-aberta, cabeção”.
“Eu já fui extremamente agredido em relação à minha
sexualidade”.
...”já cheguei a ficar de joelhos sobre grãos de milho, ou
beber água salgada porque sentia desejos sexuais”.
“Me considerava o pior pecador de todos – tanto pelo meu desejo
carnal, como pela minha atração por homens”.
Na cabeça de meus colegas de sala eu era o viado que ia ser padre porque
não gostava de mulher.
...”Lembrem-se que a violência nunca pode ser normalizada”.
...”Apesar de nossa incrível diversidade, temos uma articulação
e uma voz poderosa como autistas”.
Capítulo - Minha
cara: um desabafo poético sobre o
mascaramento.
“E quem tem que optar pelo isolamento, pois até uma ida ao
supermercado é fonte de sofrimento?”
“Por que o autista não pode ter o seu próprio espaço?” “E quando querem tirar minhas coisas do
lugar?”
Tomo III – O infinito em mim. Artista ou Autista: fronteiras do TEA
Transtorno do Espectro Autista nas artes.
Eu como músico “Devo
olhar nos olhos do público, passar-lhes segurança e cantar a mensagem que
sempre quiseram dizer, mas que nunca transmitiram”.
“Talvez a única arte que tolera o autismo com mais
facilidade é a literatura, pois o ofício de um escritor é sempre solitário”.
“Meu analista tinha razão ao dizer que a frequência do meu
trabalho artístico é proporcional à minha saúde mental: quanto mais eu produzo,
mais eu me sinto saudável e psicologicamente são”.
A condição econômica de cada família de autista terá relação
com sua chance maior ou menor de desenvolver certas habilidades.
Muitas vezes os autistas tem que trabalhar em empregos mal
remunerados, abaixo da capacidade deles e “que minam a sua saúde emocional”.
Escrever... “a
literatura revela os segredos do meu pensamento,”
Capítulo – Eu me toquei:
a como a sexualidade me tirou do ostracismo.
Tempo de seminarista e a castidade. O drama do celibato.
“Minha sinceridade exigiu um corte na carne. Preferi não prometer entregar minha vida a
Deus e optei por escolher a mim mesmo.”
“Foi uma escola dura, mas necessária e sadia. Aos 23 anos de idade “foi quando pude
libertar meus desejos com uma pessoa”.
... “ano de 2013, quando sai do seminário e iniciei minhas
vivências afetivas. O processo de aceitação
da minha sexualidade foi árduo, difícil e sofrido. Passei dois anos em intenso conflito comigo
mesmo e com minha família.
...”nova oportunidade de conversa entre minha mãe e eu. Pela primeira vez depois de quase três anos,
ela entendeu que eu só era feliz dessa maneira”.
“Tive uma experiência de namoro curta, de três meses e uma experiência
de namoro mais longa, de quase oito anos”.
“A minha vivência sexual me ensinou que mereço amar e ser
amado.
...”Que possamos sempre
nos abrir em busca do amor da nossa vida, mesmo que esse amor seja vivenciado
apenas com um beijinho nos lábios”. “Ou
de carícias que, só de falar, me deixam todo vermelho”.
Próximo capítulo 14/20
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