capítulo 2
Ele vendo ela tomando uma refeição vegetariana. “Eu não sabia absolutamente nada sobre
aquela mulher – foi o pensamento que de repente me ocorreu”.
...”o que me incomodava mais é que ela não quis mais
fazer sexo comigo”. ... ele
questionando ela que reponde: “Você tem
cheiro”. Cheiro de quê? - “Cheiro de carne. Seu corpo cheira carne”.
Ele suspeitando que ela estava com alguma paranoia. Mas..
“Ela era de poucas palavras, como sempre, e no fim das
contas mantinha a casa sempre bem arrumada”.
Ela dormia pouco.. e estava definhando... e tinha sonhos. Ele não queria mais nem ouvir sobre os
sonhos.
Lembrando da família da esposa no interior. A família dela gostava muito de carne. Lembrando dela quando jovem.
“Eu admirava a autossuficiência de minha esposa, que era
capaz de matar baratas com as próprias mãos, como se fossem nada.”
Iam sair. Ela
coloca vestido e tenis. Tinha jogado
todos os sapatos de couro por serem de animal.
Ambos indo de carro para um jantar com a presidência da
empresa na qual ele trabalha. Primeiro
jantar com o presidente da empresa.
Ela calada no trajeto.
“Não havia dirigido a palavra durante todo o trajeto. Se não falar nada, será melhor. Os velhos gostam de mulheres caladas, pensei...”
Vários casais da diretoria da empresa no jantar e na hora
do garçon servir, a esposa do protagonista em voz baixa diz que não come
carne. Todos na mesa ficaram admirados. Daí na mesa o assunto foi essa onda de vegetarianos
pelo país.
Quiseram saber por que ela decidiu ser vegetariana. O marido dela respondeu mentindo. “Ela sofria do estômago e o médico
recomendou isso e ela teve bom resultado”.
Ele uma noite falando com a sogra no telefone. O nome da vegetariana é Yeonghye.
Outro sonho dela.
Alguém mata uma pessoa com uma pá.
Bate com força a pá na cabeça da vítima. Ela não sabe se quem matou foi ela ou se
mataram ela...
“Esta não é a primeira vez que sonho com isso”.
Jeong é o nome do marido dela.
Depois que ele telefonou para a família dela contando
dela vegetariana, a família dela passou a telefonar visando tirar a esposa de
Jeong dessa vida estranha.
O sogro lhe pediu desculpas ao marido dela por conta da
filha adotar o veganismo. Ele era
veterano da guerra contra os vietcongs.
Era um cara durão. Ele dizia que
batia de varinha na esposa até que ela completou dezessete anos...
O casal, nada de sexo e ela se deitava de calça jeans e
não pregava os olhos.
“Vivíamos como dois estranhos. Estranhos, não: ela era como uma irmã que faz comida e limpa
a casa.”
Ele muitas vezes ao chegar à noite se fingia de bêbado e
tirava a roupa da esposa, mesmo ela resistindo e fazia sexo com ela. Diz que isso dava mais ou menos certo para
ele uma em cada três tentativas.
Numa refeição preparada na casa dos pais dela, todos insistindo
para ela comer carne. Tinham feito
vários tipos de carne e ela não aceitou nem quando tentaram fazer ela comer na
marra, segura pelas mãos, comida enfiada na boca.
O pai dela perdeu a paciência e desceu a mão pesada na cara
dela. Só então ela falou em
definitivo. Não como carne. Em seguida ela pegou uma faca de cozinha e
fez um corte no próprio punho. Foi uma
comoção na família. Ela foi levada
urgente para o hospital.
Ela nasceu com uma chamada mancha mongólica nas nádegas.
O cunhado dela ficou sabendo que ela tinha essa mancha que
para ele era um fetiche que lhe atraia muito.
O cunhado era um artista plástico e fotógrafo e fazia
filmes. A mulher dos seus rascunhos
não tinha rosto, mas era, sim, sua cunhada vegana”.
Sonhava acordado em fazer sexo com a cunhada que era três
anos mais nova que a esposa dele.
“Era forte o suficiente para ter pleno controle sobre si
mesmo?”
Continua no capítulo 3.
(estimo que serão mais dois capítulos)
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