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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Cap.1/4 - fichamento do livro O CULTIVO DAS DESMEMÓRIAS - autor FLÁVIO AUGUSTO DE CARVALHO

leitura em dezembro de 2024    (exemplar autografado)

Autor:  Flavio Augusto de Carvalho – Editora Urutau – 2024

 

         O autor é paranaense, graduado em Letras e Direito.   Meu amigo pessoal, foi Gerente do Banco do Brasil no Paraná e está aposentado.

         Vamos ao fichamento do livro dele no meu jeito de leitor.

         O avô dele perdeu a esposa cedo.    Ele gostava da literatura.    Viuvo, se casou de novo e os filhos do primeiro casamento foram para colégio interno no interior de Minas.   Eram mineiros da Divisa Nova.

         Pelas normas do colégio, a menina foi para um colégio de meninas e os meninos, a outro só para meninos.

         A irmã se formou professora e um dos irmãos se formou em medicina na UFPr Universidade Federal do Paraná.

         O pai do autor narrador estudou num colégio interno em Alfenas MG.

         A avó morreu cedo de tuberculose que era de ocorrência elevada pelo interior do Brasil naquela época.    Período duro, entre Guerras Mundiais com turbulência na Europa e mundo afora.

         Tempos do nazismo, fascismo e por aqui o getulismo.   Autocratas.

         Tempo de ditaduras de Franco, Salazar, Getúlio e segue uma lista.

         O pai do autor serviu o Exército mas não se animou com a instituição.

         Estudou contabilidade não por gostar, mas na esperança de se sustentar com um ofício.   E ele herdou da mãe o gosto pela leitura.

         A madrasta do pai dele, católica raiz, por assim dizer, participante do Apostolado da Oração, todo dia acompanhava a missa pelo rádio de Aparecida do Norte.   Morreu nonagenária e quase cega, mas mesmo enxergando muito pouco, continuava fazendo seus trabalhos em crochê.

         O avô morreu cedo e o pai do narrador voltou para casa afim de ser o arrimo da família e ajudar  a educar os irmãos.

         A avó morreu com Alzheimer, mas ainda não se conhecia essa doença e o povo dizia que a pessoa estava caduca.

         Capítulo II – Poesia Alienígena

         O velho pai, descendente de portugueses, ficava indignado quando os filhos eram crianças e separavam o cravo da índia dos doces caseiros da família.    Dizia  que seus ancestrais portugueses, os das grandes navegações e descobertas, se sacrificaram muito para achar o caminho marítimo para as Índias, inclusive atras das famosas especiarias.    Assim sendo, que os netos apreciassem as tais especiarias que valiam ouro no tempo das descobertas.

Chega a citar que naquele tempo, por volta de 1500, para comprar 1 kg de cravo da Índia na Europa, se pagaria sete gramas de ouro.

         Os heróis do velho pai eram os poetas.

         ...      Cita parte do soneto que o velho pai gostava     ....”sete anos de pastor, Jacó servia, Labão, pai de Raquel, serrana bela...”    Consta que estes versos são de autoria de Camões, o grande poeta português.

        

         Continua no capítulo 2/4 

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