capítulo final 4/4 leitura Dezembro de 2024
O autor coloca num dos capítulos do livro uma epígrafe
dedicando ao que foi professor de história dele (e meu também) Professor
Reginaldo Benedito Dias. Professor da
UEM Universidade Estadual de Maringá-PR onde por volta de 2007/2008 fiz uma Pós
em História e Sociedade.
... O velho pai do
autor pertence ao rol dos pioneiros de Maringá-PR. Há muitas ruas na cidade com homenagem aos
pioneiros. O autor lembra que também há
nomes de vias públicas não só, mas também em Maringá que homenageiam batalhas e
“heróis” do passado que nem sempre defendiam a Nação, mas sim os interesses das
elites dominantes das respectivas épocas.
...”Por quê menos de dez por cento das ruas de todas as
cidades do Brasil rural e profundo são batizados com nome de mulheres? Será que esse fato contribui para o
apagamento do feminismo na sociedade machista e patriarcal?”
Capítulo...
Burrinus brasiliensis
O velho pai também escrevia poemas e publicava no jornal
local. Usava o pseudônimo de Burrinus
brasiliensis. Fazia versos com sátiras
até
aos militares que estavam
no governo do regime militar de 1964.
O velho pai era filatelista e numismata. Colecionador de selos e moedas e cédulas de
dinheiro.
O autor militou quando jovem na política estudantil e era
tempo da Ditadura Militar. Período
perigoso para militantes. Escrevia poesias
inclusive de cunho político e nunca mostrava seus escritos para o pai que era
poeta.
O velho pai usava o rigor da forma nas poesias e o filho
preferia usar em suas poesias o sistema de versos livres.
Cita que em Maringá-PR onde o velho pai foi um dos pioneiros
da cidade, há rua com o nome dele como forma de homenagem.
Capítulo - Descaminhos Ibéricos
Quando o velho pai estava com oitenta anos, o autor levou-o
para rever a cidade de Divisa Nova em MG, berço do pai e de muitos
antepassados.
...”Quando eu era ainda adolescente e sonhava cursar a
faculdade de jornalismo em São Paulo...”
... Uma mágoa do
autor: Ele sabia que o velho pai sonhava
em conhecer o Marrocos, Portugal e a cidade espanhola de Toledo que na história
conviveu com os mouros, cristãos e judeus.
O velho pai aprendeu cedo com os mais velhos, lá nas Minas
Gerais, a tomar uma cachacinha no cotidiano.
O velho pai, já idoso, foi atropelado na rua e foram semanas
de UTI e veio a falecer em seguida.
FIM. (em tempo –
paulista que sou, atuei profissionalmente como Engenheiro Agrônomo sediado em
Maringá – PR entre os anos de 2001 a 2011 onde fui colega de trabalho do autor). Dezembro de 2024