capítulo 3 maio de 2025
Fala de andar por matas fechadas que tem sua beleza, mas não
se avista longe. Já quando se abre um
campo, vegetação baixa, a vista alcança longe e se vê muitas plantas floridas
que são uma beleza. ...”é impossível...
que não nos ocorra certo deslumbramento”.
Lamento por ter que voltar ao país dele, a França. “... mas desejaria ao menos gozar, mais
tempo, do prazer de admirar este belo país...”
A decisão de partir de Barbacena-MG até São Paulo. Num dos pousos, numa fazenda, o
pesquisador despachou para a Vila dois criados com as mulas e as cargas para comprarem
provisão para a partida rumo a São Paulo.
Na época na Corte no RJ estava um reboliço político (1822). A população da Vila ficou em alvoroço
achando que fosse gente do governo vindo recrutar contingente para enfrentar
rebelião na Corte.
...”nossa chegada causara alarme na cidade”.
Capítulo II
Cita o roteiro de lugares onde passou. Entre estes, Bicho de Pé e São João Del Rey. (há um lugarejo histórico naquela região
que se chama Bichinho. Será que teria
relação com o tal Bicho de Pé)
Pág. 59 - Fazenda do
Tanque. Cita também Rio do Sal, Rio
Brumado e Rio do Peixe em MG.
Descreve um lugar com paredão de pedra ao lado de um riacho
e no paredão há algo da natureza parecido com uma imagem humana. Na crença popular ligaram a imagem a Santo
Antonio e o local virou ponto de peregrinação da região. Iam inclusive pedir para encontrar objetos
ou animais perdidos. Os devotos diziam
que após a visita e as preces, sempre encontravam o que procuravam.
Ele cita que encontrou num rancho na zona rural uma mulher
mulata e várias criancinhas bonitas. O
marido dela estava no serviço do campo por perto. Ele perguntou à mulher se não achava tedioso
ficar num lugar assim sem vizinhança.
Ela “disse-me que
ali estava, havia apenas um ano e nunca sentira um único momento de tédio. Os trabalhos caseiros, as galinhas e os
animais domésticos tomavam-lhe o tempo todo”.
O dono da casa disse que em um ano se estabelecendo no local
teve que matar dez onças para tornar o local mais seguro para a família e os
animais de criação.
O autor fala que estava num dos lugares mais altos da
montanhas onde se chegava a avistar ao
longe o Rio de Janeiro.
Página 63 – Reprodução de uma tela com a cena de tropeiros
acampados. Tela de Jean Baptiste
Debret. (não cita data)
No trecho, o pesquisador percebe que seu guia já andava
enfadado com as paradas dele para coletar amostras de plantas.
Nos pastos, fala do capim flecha que seria muito comum na
região.
Cita ter visto no alto de montanha na Serra da Mantiqueira
em MG, um bosque de araucárias (tipo o
pinheiro do Paraná). Região de
Ibitipoca.
Destacou que as araucárias são vistas em lugares de altitude
de Minas Gerais para baixo, pelo Sul do Brasil.
Encontrou comitiva indo para Araxá-MG buscar algodão para
levar ao comércio do RJ. A demora é em
torno de sete meses para fazer a ida e volta por estradas de chão usando burros
no transporte das cargas.
Ele fala um pouco de Barbacena-MG que já era comarca em
1822. “É célebre, entre os tropeiros,
pela quantidade de mulatas que nela habitam e entre as quais deixam os homens o
fruto do trabalho”.
Continua no capítulo 4 de 10
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