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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Cap.3 - fichamento do livro - SEGUNDA VIAGEM DO RJ A MG E A SÃO PAULO - Botânico SAINT HILAIRE (ano 1822)

 capítulo 3                maio de 2025

 

         Fala de andar por matas fechadas que tem sua beleza, mas não se avista longe.   Já quando se abre um campo, vegetação baixa, a vista alcança longe e se vê muitas plantas floridas que são uma beleza.     ...”é impossível... que não nos ocorra certo deslumbramento”.

         Lamento por ter que voltar ao país dele, a França.       “... mas desejaria ao menos gozar, mais tempo, do prazer de admirar este belo país...”

         A decisão de partir de Barbacena-MG até São Paulo.      Num dos pousos, numa fazenda, o pesquisador despachou para a Vila dois criados com as mulas e as cargas para comprarem provisão para a partida rumo a São Paulo.

         Na época na Corte no RJ estava um reboliço político (1822).   A população da Vila ficou em alvoroço achando que fosse gente do governo vindo recrutar contingente para enfrentar rebelião na Corte.

         ...”nossa chegada causara alarme na cidade”.

         Capítulo II

         Cita o roteiro de lugares onde passou.  Entre estes, Bicho de Pé e São João Del Rey.     (há um lugarejo histórico naquela região que se chama Bichinho.   Será que teria relação com o tal Bicho de Pé)

         Pág. 59 -  Fazenda do Tanque.   Cita também Rio do Sal, Rio Brumado e Rio do Peixe em MG.

         Descreve um lugar com paredão de pedra ao lado de um riacho e no paredão há algo da natureza parecido com uma imagem humana.   Na crença popular ligaram a imagem a Santo Antonio e o local virou ponto de peregrinação da região.    Iam inclusive pedir para encontrar objetos ou animais perdidos.    Os devotos diziam que após a visita e as preces, sempre encontravam o que procuravam.

         Ele cita que encontrou num rancho na zona rural uma mulher mulata e várias criancinhas bonitas.   O marido dela estava no serviço do campo por perto.   Ele perguntou à mulher se não achava tedioso ficar num lugar assim sem vizinhança.

         Ela   “disse-me que ali estava, havia apenas um ano e nunca sentira um único momento de tédio.  Os trabalhos caseiros, as galinhas e os animais domésticos tomavam-lhe o tempo todo”.

         O dono da casa disse que em um ano se estabelecendo no local teve que matar dez onças para tornar o local mais seguro para a família e os animais de criação.

         O autor fala que estava num dos lugares mais altos da montanhas onde se chegava a avistar  ao longe o Rio de Janeiro.

         Página 63 – Reprodução de uma tela com a cena de tropeiros acampados.   Tela de Jean Baptiste Debret.    (não cita data)

         No trecho, o pesquisador percebe que seu guia já andava enfadado com as paradas dele para coletar amostras de plantas.

         Nos pastos, fala do capim flecha que seria muito comum na região.

         Cita ter visto no alto de montanha na Serra da Mantiqueira em MG, um bosque de araucárias  (tipo o pinheiro do Paraná).  Região de Ibitipoca.

         Destacou que as araucárias são vistas em lugares de altitude de Minas Gerais para baixo, pelo Sul do Brasil.

         Encontrou comitiva indo para Araxá-MG buscar algodão para levar ao comércio do RJ.    A demora é em torno de sete meses para fazer a ida e volta por estradas de chão usando burros no transporte das cargas.

         Ele fala um pouco de Barbacena-MG que já era comarca em 1822.   “É célebre, entre os tropeiros, pela quantidade de mulatas que nela habitam e entre as quais deixam os homens o fruto do trabalho”.

        

         Continua no capítulo 4 de 10

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