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sábado, 24 de maio de 2025

Cap.6 - fichamento do livro - SEGUNDA VIAGEM DO RJ A MG E A SÃO PAULO - autor: Botânico francês SAINT HILAIRE

 capítulo 6                    maio de 2025

 

         No cultivo do fumo, semeavam na região em setembro/outubro e transplantavam as plantinhas novas no local definitivo em dezembro.   No canteiro fica mais fácil de cuidar e até molhar as plantinhas novas.  Depois que elas estavam mais crescidas, eram transplantadas para a lavoura em si.

         Após colher as folhas do fumo, arrancavam as plantas e plantavam milho  por um ou dois anos e depois deixavam a terra descansar.

         Na época Pouso Alto MG era sede de comarca em 1822.  (hoje em dia não sei se mantem o mesmo nome).

         No local chamado Passa Quatro, o rio Paraíba faz quatro curvas seguidas e daí vem o nome da comunidade local.

         Alguns ricos de MG iam ao RJ comprar escravos baratos e levavam para MG e vendiam para receber de forma parcelada ganhando juros e ficavam mais ricos.     Costumavam receber dos produtores mineiros fumo como pagamento em certos casos, produto este que tinha franco mercado no RJ e até para exportação.

         No meio do caminho havia uma cruz de madeira indicando a divisa do RJ com SP.     Rumo a SP, chegaram no vale do Paraíba a terras mais baixas e encontraram inclusive lavouras de cana e de café.     Nesta fase da caminhada, estão em Lorena-SP.   Seguiram por longo trecho com estrada acompanhando de perto o rio Paraíba.

         Para atravessarem o rio na região, usaram três canoas emparelhadas, amarradas entre si e colocaram até oito burros numa só travessia.  

         Cita que havia também bananais e plantações de laranja em pequena escala na região.    A goiaba era cultura bem recorrente por lá também.

         Nas vilas, sempre havia as oficinas de pessoas que colocavam ferraduras nos animais de carga, o que era algo essencial na época.

         Destaca a importância da estrada que havia entre o RJ e Baependy-MG.   Uma das cargas comuns para o RJ era o fumo e do Rio para MG, o sal vindo do litoral.

         Quem descia a Serra da Mantiqueira vindo de Minas Gerais, num ponto a estrada se bifurcava, sendo à esquerda para o RJ e à direita, para SP.

         Guaratinguetá, região de terra arenosa.   Culturas de cana, café e mandioca.

         O autor compara.   Em MG mesmo os mais simples moravam em casas e não tinham o hábito de dormir em redes como fazem os índios.   Já no interior de SP era comum o povo simples da roça dormirem em redes.

         Ele destaca:   “Já tive muitas vezes a ocasião de notar que por toda parte onde existiram índios, os europeus, destruindo-os, adotaram vários de seus costumes e lhes tomaram muitas palavras da língua”.

         Diz que os mineiros tem algo de superior porque “pouco se misturaram com os índios”.

         Cita da passagem por Guaratinguetá.    Cidade de igreja grande.  Maioria do comércio fechado durante a semana e as moradias também.  Os moradores ficam nas roças e criações durante a semana e vem para a Vila nos fins de semana para ir à igreja e para fazer as compras.

         Fala da cidade de Aparecida, banhada pelo rio Paraíba.   Em Aparecida... “não se vê uma casa que denuncie bem estar”...

         Gente aos domingos indo à missa.   Inclui mulheres acompanhadas e sem companhia.   Ao passar, não olham para os lados e nem respondem ao cumprimento.  Só olham “de rabo de olho” ao passar.

         Falou de Aparecida e da imagem que lá tem de Nossa Senhora.   “A imagem que ali se adora, passa por milagres e goza de grande reputação, não só na região, como nas partes mais longínquas do  Brasil”.

         Região de estrada plana e perto do rio.  Dava para se viajar numa berlinda.  (algo como uma carruagem de quatro rodas).

         Taubaté, Pindamonhangaba, também na rota rumo a SP.

         Capítulo V  - página 145

         “A vila de Taubaté é a mais importante das quais atravessei desde que entrei na capitania de SP.”   Cinco ruas cortadas por muitas travessas.

         Casinhas com quintal e neste, plantação de bananas, de café etc.

         Igreja grande mas sem janelas laterais.  Muito escura por isso.

         Na vila de Taubaté já havia um convento dos Franciscanos em 1822.

Terra de cana e de café na época.

        

         Continua no                 capítulo   7

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