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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Cap. 10/12 - fichamento do livro - 8/1 A REBELIÃO DOS MANÉS - coautores - PEDRO FIORI ARANTES et alli - ano 2024

 capítulo 10                    julho de 2025

 

         “Que mundo estranho é esse em que os reacionários são combativos e lutam por seus ideais e os progressistas na retaguarda, estão cada vez mais conformistas e passivos?”.

         ...”É preciso sair das cordas ( e da retranca) retomar a imaginação coletiva, a crítica radical e a tradição rebelde das esquerdas para alterar o curso da história”.

         Entre as referências bibliográficas, o livro em pauta cita “Os Engenheiros do Caos” do autor Giuliano da Empoli.     “como as fake News, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar”.   Livro da Editora Vestígio – 2019.

         Cita também Juliano Spyer (Antropólogo) no livro O Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam.      (eu, leitor, já andei lendo vários artigos dele na Folha de SP e ele é uma referência no tema)

         O livro do Spyer é da Editora Geração, ano 2020

         Capítulo -   Epílogo   -   A condenação dos manés... e dos malandros?

         Julgamentos no STF a partir de setembro de 2023 com o relator Ministro Alexandre de Moraes.    Um ano após o 8/1/23, ainda não tinha sido julgado nenhum militar, nenhum político e os mandantes/mentores/patrocinadores dos manés, dos peixes miúdos.

         Em janeiro de 2024 este livro estava finalizado.   Os julgamentos no STF continuaram.

         Há na lista dos que serão julgados, o ex presidente Jair Bolsonaro e dezesseis militares de alta patente, entre eles, quatro generais e um almirante.

         Algo inédito no Brasil.   “As forças armadas seriam finalmente devolvidas à caserna para não mais intervir na vida civil e nos destinos da República?   A situação não é tão simples assim”.     (página 130 de 170)

         Multidão cometendo crime.  Nossa Constituição em seu artigo 5º, XLVI ....   “que a pena deve ser adequada não só ao crime, mas também à culpabilidade do indivíduo”.  (caso a caso)

         Sempre cabendo ao acusador o ônus da prova contra o indivíduo.

         ....  “A excitação dos manés ao se verem participando de um ‘ato histórico’ da possível ‘tomada do poder’, associada ao frenesi de mensagens e postagem dos extremistas em bolhas de alheamento, tornou-se a própria armadilha para eles mesmos.”

         “A vontade de noticiar o que faziam deu a corda para se enforcarem”. (produziram as provas contra eles mesmos)

         Penas pesadas.   Já houve condenação de até 17 anos de prisão.  O autor lembra aqui que no caso de homicídio no Brasil a pena básica é de 12 anos de reclusão.

         Os autores destacam que o rigor do STF ...”Também pode se apontar a limitada  capacidade do STF processar casos penais dessa monta, como origem de instrução probatória – afinal, o STF é sobretudo uma Corte Constitucional”.

         A justificativa para as ações serem julgadas pelo STF seria que há no contexto dos acusados, gente com foro privilegiado como políticos.

         Capítulo -  Alguns dos manés condenados.   Página 136

         Por casualidade o primeiro bagrinho ou mané condenado é um “predestinado” segundo o jornalista/humorista José Simão.  O réu se chama Aecio Lucio Costa Pereira.    Aécio foi quem começou minar a democracia que culminou com o impeachment da Dilma.   Lucio Costa foi o urbanista que projetou a Praça dos Três Poderes de Brasília.

         Sobre o caso do réu Aécio: 

         ...  “A gradual radicalização ao longo de quatro anos indica uma mudança significativa no seu sistema de pensamento e crenças, influenciado pela exposição a grupos ou mídias que promovem teorias conspiratórias e visões extremistas”.     (Esse Aécio era um funcionário público exemplar da SABESP de SP).   

         “A adesão a essas narrativas muitas vezes produz ou alimenta uma desconfiança em fontes de informação tradicionais e um afastamento da realidade objetiva.”

         Já no caso de outro réu que recebeu pena:   Mateus Lazaro.  Negro, evangélico, 23 de idade, casado e a esposa esperando o primeiro filho.  Um trabalhador que  a luta dele era entre o bem e o mal...   Pegou 17 anos de pena e na prisão escreve para a esposa achando que fez o certo...

 

                            Continua no capítulo 11 de 12

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