capítulo 10 julho de 2025
“Que mundo estranho é esse em que os reacionários são combativos
e lutam por seus ideais e os progressistas na retaguarda, estão cada vez mais
conformistas e passivos?”.
...Ӄ preciso sair das cordas ( e da retranca) retomar a
imaginação coletiva, a crítica radical e a tradição rebelde das esquerdas para
alterar o curso da história”.
Entre as referências bibliográficas, o livro em pauta cita “Os
Engenheiros do Caos” do autor Giuliano da Empoli. “como as fake News, as teorias da
conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e
influenciar”. Livro da Editora Vestígio
– 2019.
Cita também Juliano Spyer (Antropólogo) no livro O Povo de
Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam. (eu, leitor, já andei lendo vários artigos
dele na Folha de SP e ele é uma referência no tema)
O livro do Spyer é da Editora Geração, ano 2020
Capítulo -
Epílogo - A condenação dos manés... e dos malandros?
Julgamentos no STF a partir de setembro de 2023 com o
relator Ministro Alexandre de Moraes.
Um ano após o 8/1/23, ainda não tinha sido julgado nenhum militar,
nenhum político e os mandantes/mentores/patrocinadores dos manés, dos peixes miúdos.
Em janeiro de 2024 este livro estava finalizado. Os julgamentos no STF continuaram.
Há na lista dos que serão julgados, o ex presidente Jair
Bolsonaro e dezesseis militares de alta patente, entre eles, quatro generais e
um almirante.
Algo inédito no Brasil.
“As forças armadas seriam finalmente devolvidas à caserna para não mais intervir
na vida civil e nos destinos da República?
A situação não é tão simples assim”.
(página 130 de 170)
Multidão cometendo crime.
Nossa Constituição em seu artigo 5º, XLVI .... “que a pena deve ser adequada não só ao
crime, mas também à culpabilidade do indivíduo”. (caso a caso)
Sempre cabendo ao acusador o ônus da prova contra o
indivíduo.
.... “A excitação dos
manés ao se verem participando de um ‘ato histórico’ da possível ‘tomada do
poder’, associada ao frenesi de mensagens e postagem dos extremistas em bolhas
de alheamento, tornou-se a própria armadilha para eles mesmos.”
“A vontade de noticiar o que faziam deu a corda para se
enforcarem”. (produziram as provas contra eles mesmos)
Penas pesadas. Já houve
condenação de até 17 anos de prisão. O
autor lembra aqui que no caso de homicídio no Brasil a pena básica é de 12 anos
de reclusão.
Os autores destacam que o rigor do STF ...”Também pode se
apontar a limitada capacidade do STF processar
casos penais dessa monta, como origem de instrução probatória – afinal, o STF é
sobretudo uma Corte Constitucional”.
A justificativa para as ações serem julgadas pelo STF seria
que há no contexto dos acusados, gente com foro privilegiado como políticos.
Capítulo - Alguns dos
manés condenados. Página 136
Por casualidade o primeiro bagrinho ou mané condenado é um “predestinado”
segundo o jornalista/humorista José Simão.
O réu se chama Aecio Lucio Costa Pereira. Aécio foi quem começou minar a democracia que
culminou com o impeachment da Dilma.
Lucio Costa foi o urbanista que projetou a Praça dos Três Poderes de
Brasília.
Sobre o caso do réu Aécio:
... “A gradual
radicalização ao longo de quatro anos indica uma mudança significativa no seu
sistema de pensamento e crenças, influenciado pela exposição a grupos ou mídias
que promovem teorias conspiratórias e visões extremistas”. (Esse Aécio era um funcionário público
exemplar da SABESP de SP).
“A adesão a essas narrativas muitas vezes produz ou alimenta
uma desconfiança em fontes de informação tradicionais e um afastamento da
realidade objetiva.”
Já no caso de outro réu que recebeu pena: Mateus Lazaro. Negro, evangélico, 23 de idade, casado e a
esposa esperando o primeiro filho. Um
trabalhador que a luta dele era entre o
bem e o mal... Pegou 17 anos de pena e
na prisão escreve para a esposa achando que fez o certo...
Continua no capítulo 11 de 12
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