Capítulo 8/12
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quinta-feira, 25 de abril de 2024
fichamento do livro - cap. 8 - (RE) APROPRIANDO-SE DE SEUS CORPOS - TEMA DO ABORTO - Autora Advogada e Professora - EMMANUELLA DENORA
segunda-feira, 22 de abril de 2024
fichamento do livro - cap. 7 - (RE) APROPRIANDO-SE DE SEUS CORPOS - TEMA DO ABORTO - Autora Advogada e Professora - EMMANUELLA DENORA
capítulo: 7
...”o comprometimento democrático é pela inclusão de todos,
o que inclui diversidade religiosa e a própria ausência da fé”.
Manter o aborto como crime
“é medida excludente e por demais drástica, fatalmente ocasionando novos
problemas sociais... criando mercado negro do aborto com drogas, mutilações
etc. ...”mortes de mulheres,
tornando-se uma questão de saúde pública”.
“O intuito é evidenciar que, no que tange a questões
individuais, não compete ao Estado impor orientação oficial ou única a partir
de premissas privadas e moral particular de grupos dominantes, sobretudo se
tutelada pelo direito penal, o braço mais violento, arbitrário e restritivo do
Estado, porque não inclusivo, portanto, não democrático”.
...”ao invés, no caso
do aborto, de tratar como crime, ter políticas sociais de proteção das pessoas”.
Capítulo 2 – Questões de gênero e sexo: Construção da Mulher como sujeito secundário.
2.1 – A história da mulher como história do esquecimento...
“Entretanto, o que na história revelou-se é que se encontra
a mulher onde não se diz”.
“Os homens produziram os discursos, apagaram os testos das
mulheres – as calaram ao atravessar a memória oficial da humanidade...”
... “tudo o que se sabe sobre elas foi primeiramente contado
por eles: da filosofia, à literatura, à ciência...” Por estas e outras ...”afirma-se que a história da mulher é uma história de
esquecimento... (Pinto, 2012)
...”Pelo perfil social que impulsionou o feminismo na
segunda metade do século XX (ao menos nos
primeiros momentos): mulheres de classe
média educadas, sobretudo nas áreas de humanidades, psicanálise e crítica
literária.
2.1.1 – Expectativas sociais da mulher: Uma construção cultural
“A Idade Média, por sua vez, é muito rica em criar a imagem
da mulher em sua perversidade”.
Na antiguidade a mulher era considerada erro da
natureza. A sem razão. Quando mais adiante as mulheres da nobreza
começaram a participar mais da vida pública e mais adiante “as casas burguesas que educavam suas filhas
e então passaram a ser um erro da cultura, haja vista que falam demais”.
“A mulher é um ser tão assustador para os homens que ela
passa a ser um inimigo útil (que possui funções domésticas e reprodutivas,
afinal) mas inconfiável – como Eva.”
Inquisição europeia (1478 a 18334) – livro de religiosos
Dominicanos Heinrich Kraemer e James Sprenger – livro Martelo das Bruxas. Teve 20 edições, coisa rara na época.
“Como saber, pelo livro, quem era bruxa. Morrer queimada. Tirar a vida “para salvar a alma”.
Página 96 (das 200 do livro) - “Os
protestantes concordavam com os católicos que as feiticeiras eram nocivas”. “O que explica a posição da Alemanha
(protestantes Luteranos) na geografia das fogueiras” (Perrot, 2016)
Frase da filósofa
Marcia Tiburi (de quem eu, leitor, li um livro
e assisti a uma palestra presencial dela aqui em Curitiba na UFPR): “Tal inconfiabilidade mítica foi criada e
referendada com status científico pelo
patriarcado e abala as relações das mulheres entre si: se elas confiam umas nas outras o sistema
sustentado pela diferença hierárquica entre homens e mulheres e na desconfiança
na potência das mulheres pode ruir”.
Continua no capítulo 8 de 12 estimados