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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Cap.2 - fichamento do livro - VIAGEM A CURITIBA E PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA - autor - Botânico francês A. DE SAINT-HILAIRE (1816-1822)

capítulo 2

 

         Casas no trecho Sorocaba aos Campos Gerais do Paraná:   Casas com mobílias simples.   O mais requintado é o arranjo das camas.

         Gado manso e que se junta na hora que vem o sal para os cochos ou mesmo colocado no chão.

         Em MG o capim gordura é menos nutritivo e tem menos minerais do que os diferentes capins nativos dos Campos Gerais do Paraná.   Nestes, usam colocar sal pra o gado a cada dois meses ou em outros casos, até quatro vezes por ano.

         Comum o número de bezerros ser aproximadamente um quarto do número de vacas.   Há perda de bezerros por doenças, roubo, ataque de predadores silvestres etc.

         Como a grande maioria das gramíneas usadas nos pastos do Brasil, o capim gordura é também de origem africana.

         (1822-1826)  “Marca-se o gado com idade de dois anos e os touros são castrados para engorda aos quatro anos e após gordos, vendidos para o abate.

         O autor cita o método de castração dos bovinos na época.

         Página 18 -   Castração amarrando o animal derrubado ao solo, macetam os testículos deste, assim evitando sangramento e risco de pegar doenças ou ataque de larvas de insetos etc.

         Gado bovino e cavalos.   Cita de Jaguariaiva, a Fazenda do Coronel Luciano Carneiro que comprava tropas de burros do RS, domava e revendia na região ou no maior entreposto do ramo que era Sorocaba-SP.

         Página 19 -  Ele cita os detalhes de como se domava cavalos na região na época.

         Nos Campos Gerais era comum haver também rebanho de carneiros nas fazendas de gado.  Raro usarem a carne dos carneiros.  O uso destacado era da lã para uso em vestimentas em região fria como esta dos C. Gerais.

         O rebanho de carneiros é solto e à noite recolhido para um cercado para evitar predadores noturnos.

         Os carneiros procuram o sal mais que os bovinos.   Comumente fornecem aos carneiros o sal duas vezes por mês.

         Os pastos nativos dos Campos Gerais são bonitos mas menos floridos do que os do interior da França, terra do pesquisador.

         Usam fogo para queimar o pasto mais velho e esperam a rebrota mais verde e palatável para o rebanho.   Fazem isso em parte dos pastos para não faltar pasto para o rebanho.

         Os pastos da região recebem de passagem, tropas de burros que vem do RS na rota até Sorocaba-SP.  (Rota do Tropeirismo).    Tropas de 500 a 600 burros cada lote.

         “As tropas de burros chegam em fevereiro, depois de atravessarem o sertão de Viamão, entre Lapa e Lajes, onde perdem muito peso”.

         As tropas descansam até outubro nos Campos Gerais e depois seguem no rumo de Sorocaba.     Os peões que vieram do RS voltam para a origem e apenas uns dois seguem com outros peões contratados na região dos Campos Gerais.

         Página 21 -  Mata aqui cortada há dezoito anos, já está com exuberância próxima da original.

         O trigo na região já era afetado na época pelo fungo da ferrugem.

         O autor fala do manejo de lavouras, inclusive do tabaco (fumo).   Cita as culturas do cânhamo e do linho, plantas de fibras excelentes para fiação e tecelagem.

         Clima mais frio e mais chuvoso, certas frutas como as uvas dos campos gerais não são tão doces como as de clima mais quente e seco.

         Capítulo II -  página 25

         Começo da viagem pelos Campos Gerais – A Fazenda Jaguariaiba.

         Os índios Coroados.

         Fazenda de Caxambu.   Há o Rio Jaguariaiba nesta região.

         A cidade de Castro-PR.   Cita ainda no estado de SP o interior de Itararé com o rio do mesmo nome.  Rio que em certos lugares penetra no solo em região com cavernas.   O rio volta a correr na superfície mais adiante.

         A área dos distritos era enorme naquela época, há duzentos anos.

         O Rio Itararé separava os distritos de Itapeva com Castro.   Em outra direção, separava os distritos de Itu do distrito de Curitiba.

         Cita passar pelos rios Tibagi e Rio das Cinzas.  (conheço ambos).

         Na região de Jaguariaiva PR os campos tinham fazendas e certos lugares de morros, havia índios selvagens.    (os campos menos acidentados ficavam ocupados pelas fazendas e os índios eram alocados para lugares mais acidentados).

        

         Continua no capítulo 3