capítulo 2
Casas no trecho Sorocaba aos Campos Gerais do Paraná: Casas com mobílias simples. O mais requintado é o arranjo das camas.
Gado manso e que se junta na hora que vem o sal para os
cochos ou mesmo colocado no chão.
Em MG o capim gordura é menos nutritivo e tem menos minerais
do que os diferentes capins nativos dos Campos Gerais do Paraná. Nestes, usam colocar sal pra o gado a cada
dois meses ou em outros casos, até quatro vezes por ano.
Comum o número de bezerros ser aproximadamente um quarto do
número de vacas. Há perda de bezerros
por doenças, roubo, ataque de predadores silvestres etc.
Como a grande maioria das gramíneas usadas nos pastos do
Brasil, o capim gordura é também de origem africana.
(1822-1826) “Marca-se
o gado com idade de dois anos e os touros são castrados para engorda aos quatro
anos e após gordos, vendidos para o abate.
O autor cita o método de castração dos bovinos na época.
Página 18 -
Castração amarrando o animal derrubado ao solo, macetam os testículos
deste, assim evitando sangramento e risco de pegar doenças ou ataque de larvas
de insetos etc.
Gado bovino e cavalos.
Cita de Jaguariaiva, a Fazenda do Coronel Luciano Carneiro que comprava
tropas de burros do RS, domava e revendia na região ou no maior entreposto do
ramo que era Sorocaba-SP.
Página 19 - Ele cita
os detalhes de como se domava cavalos na região na época.
Nos Campos Gerais era comum haver também rebanho de
carneiros nas fazendas de gado. Raro
usarem a carne dos carneiros. O uso
destacado era da lã para uso em vestimentas em região fria como esta dos C. Gerais.
O rebanho de carneiros é solto e à noite recolhido para um
cercado para evitar predadores noturnos.
Os carneiros procuram o sal mais que os bovinos. Comumente fornecem aos carneiros o sal duas
vezes por mês.
Os pastos nativos dos Campos Gerais são bonitos mas menos
floridos do que os do interior da França, terra do pesquisador.
Usam fogo para queimar o pasto mais velho e esperam a
rebrota mais verde e palatável para o rebanho.
Fazem isso em parte dos pastos para não faltar pasto para o rebanho.
Os pastos da região recebem de passagem, tropas de burros
que vem do RS na rota até Sorocaba-SP.
(Rota do Tropeirismo). Tropas
de 500 a 600 burros cada lote.
“As tropas de burros chegam em fevereiro, depois de
atravessarem o sertão de Viamão, entre Lapa e Lajes, onde perdem muito peso”.
As tropas descansam até outubro nos Campos Gerais e depois
seguem no rumo de Sorocaba. Os peões
que vieram do RS voltam para a origem e apenas uns dois seguem com outros peões
contratados na região dos Campos Gerais.
Página 21 - Mata aqui
cortada há dezoito anos, já está com exuberância próxima da original.
O trigo na região já era afetado na época pelo fungo da
ferrugem.
O autor fala do manejo de lavouras, inclusive do tabaco (fumo). Cita as culturas do cânhamo e do linho,
plantas de fibras excelentes para fiação e tecelagem.
Clima mais frio e mais chuvoso, certas frutas como as uvas
dos campos gerais não são tão doces como as de clima mais quente e seco.
Capítulo II - página
25
Começo da viagem pelos Campos Gerais – A Fazenda Jaguariaiba.
Os índios Coroados.
Fazenda de Caxambu.
Há o Rio Jaguariaiba nesta região.
A cidade de Castro-PR.
Cita ainda no estado de SP o interior de Itararé com o rio do mesmo
nome. Rio que em certos lugares penetra
no solo em região com cavernas. O rio
volta a correr na superfície mais adiante.
A área dos distritos era enorme naquela época, há duzentos
anos.
O Rio Itararé separava os distritos de Itapeva com
Castro. Em outra direção, separava os
distritos de Itu do distrito de Curitiba.
Cita passar pelos rios Tibagi e Rio das Cinzas. (conheço ambos).
Na região de Jaguariaiva PR os campos tinham fazendas e
certos lugares de morros, havia índios selvagens. (os campos menos acidentados ficavam
ocupados pelas fazendas e os índios eram alocados para lugares mais
acidentados).
Continua no capítulo 3
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