capítulo 6/25
“Livro: Guerras Híbridas - das Revoluções Coloridas aos Golpes – 2018)
As redes sociais servem...
“permitem a disseminação de bombas cognitivas através de um padrão de
enxame ou manada”. (No livro citado
acima).
Voltando ao autor deste livro em estudo: Guerra híbrida... “ foi o casamento das ciências sociais e
psicologia com a máquina militar, desde a II G. Mundial, que gerou formas de
inteligência, informação e guerra psicológica que se tornaram os protoplasmas
da Guerra Híbrida.”
“Se estou correto em minha hipótese, tanto mais eficaz é a
G. Híbrida quanto menos perceptível ela for”.
A partir de 2018 que a imprensa começou a desconfiar de algo
novo e procurar respostas na Ciência.
Tempos de fake News associadas a Bolsonaro e algo similar tinha
acontecido no governo de Trump nos USA em 2016.
“Caracterizava o modelo russo contemporâneo de propaganda
como mangueira de fogo da falsidade... alto número de canais e mensagens e uma
disseminação desavergonhada de verdades parciais ou ficções totais”.
“A nova propaganda russa diverte, confunde e domina a
audiência”. O autor da frase é citado
na bibliografia deste livro. (página 50)
...” um deslocamento de confrontos diretos... para uma teoria
mais baseada em Sun Tzu (autor de A Arte da Guerra - 544 aC a 496 aC), cuja ideia é maximizar os
ganhos com o mínimo de enfrentamentos”.
Na página 52 cita o articulador nessa área, o americano de direita
Steve Bannon que assessorou campanha de Trump.
O autor cita o caso de colocações nas redes sociais. Inclui o caso do militar da reserva Carlos
Alberto Pinto Silva.
“Para ele, no fim, seria o PT que estaria causando todo o
canário de anarquia no Brasil”.
Os militares... “leem apenas fichamentos, onde excertos são
tirados do contexto para servir de propósito doutrinário. Nessa toada os militares de alta patente
vão formando seus subalternos. Reproduzem
recortes como certezas entre os militares.
Não há unanimidade entre os militares nestas ações golpistas de 2014
para cá. (base do livro é 2019).
“... os que se colocaram contrários a isto foram rechaçados,
e talvez uma maioria opere em silêncio consentindo com os primeiros”.
O lugar do Antropólogo
a) O
início
Em publicação deste autor, de 2009, já
havia uma rota de estudos dele nessa seara da guerra híbrida. Em 2019 o autor já destaca que seu foco no tema
segue há vinte e cinco anos.
Nossa literatura na ciência política até o passado recente
estudava a mesma como rotina e a inserção de militares no cenário político como
algo somente afeito a golpe militar.
O autor destaca um trabalho sobre o golpe militar de 1964
por René Daeifuss em 1986.
Cita Oliveiros Ferreira e seu detalhado estudo sobre os
militares no Brasil.
“A instituição militar é permanente e agiu ativamente na
formatação do Estado em 1891, 1934, 1946 e 1964 em diante” enquanto continuava
permanente.”
“Cabe se perguntar, inclusive, por que, pelo menos no
terceiro quarto do século XX mais da metade das nações tiveram algum tipo de golpe
de estado envolvendo militares (às vezes
mais de uma vez) totalizando aproximadamente 400 eventos catalogados”. (Luttwak, 1991)
Na página 62 do livro o autor comenta sobre alguns detalhes
da afirmação de João Goulart, que depois sofreu o golpe de 1964.
Diz que nos diversos fatos comprovados e depoimentos de
autoridades do entorno de João Goulart (Jango), aí incluído Tancredo Neves,
Jango não ouvia os alertas dos riscos de golpe.
Deu no que sabemos...”
Continua no capítulo 7/25