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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

CAP. 05/20 - fichamento - livro - COMO AS DEMOCRACIAS MORREM - autores - Professores de Harvard - STEVEN & DANIEL - publicada em 2018 nos USA e 2021 no BR

capítulo 05/20

 

 

 

         Página 40 – A Áustria tem alguma tradição de eleger políticos de direita radical.  Em 2016 ocorreu que os dois partidos mais fortes do país levaram, enfraquecidos, dois outsiders pra o segundo turno.   Lideranças políticas se uniram para derrotar o mais radical.

         Políticos declararam que romperam amizades até com familiares por conta dessa aliança para salvar a democracia do país.

         Os autores encerram o capítulo que cita alianças fatídicas, relembrando que o sistema dos USA sempre evitaram o extremismo e os outsiders ao menos antes do evento Donald Trump.    Neste caso, rompeu com a tradição, trazendo risco à democracia.

         Capítulo 02 – Guardiões da América

         Cita dos anos 30 nos USA o romancista Philip Roth e o livro Complô Contra a América.  Uma obra de ficção.   Há o episódio real de um piloto que atravessa o Atlântico com seu avião e é um exímio comunicador.

         Chega de forma triunfal aos USA.   Deste ponto, o romance de ficção coloca esse herói simpatizante do nazismo como candidato a presidente pelo partido Republicano.   Isto num momento que já tinha ocorrido duas dezenas de votações sem tirarem o nome de consenso para escolha de um candidato.

     O herói Charles Lindbergh era o  aviador.   No romance o herói parte para a campanha...  “de estado em estado, com seus óculos, botas cano alto e macacão de aviador”.   É eleito presidente dos USA na ficção.

         Página 42 -  Isto num contexto complicado da vida dos USA, anos 30 quando naquele país “havia de fato não menos que oitocentos grupos de extremistas nos USA”.   Havia na época até um destacado padre católico e simpático a Mussolini e ao fascismo.    Atacava os partidos políticos dos USA.  Padre Colghlin.  

         Ele fazia discursos para estádios lotados.    “A revista Fortune disse que ele era praticamente a maior coisa que jamais acontecera no rádio”.

         Nas viagens pelo país, multidões se colocavam nas margens das estradas para ve-lo passar.

         Já o governador da Lousiana, no tempo da Depressão, se arvora como aspirante a ditador.   Apelido de KingFish, o Chefão.   Grande destaque popular e que foi enorme ameaça à democracia.   Um dia lhe perguntaram se ele conhecia a constituição e ele respondeu:   “Eu sou a Constituição neste momento”.

         Formou seguidores com o discurso de “redistribuição das riquezas”.  Criou o movimento “Compartilhar nossa Riqueza”.    ...”tinha então (nos anos 30) mais de 27.000 células em todo o país e uma mala direta com quase oito milhões de nomes.  Disse ao repórter do Jornal New York Times que iria enfrentar e vencer Frank D. Roosevelt.   “Eu posso pegar esse Roosevelt.  ... Posso prometer mais do que ele.  E ele sabe disso”.

         Em 1935, entretanto, KingFish foi assassinado.   O nome dele era Huey Long.

         Um outro caso, após a Segunda Guerra Mundial com outro autocrata, o senador Joseph McCarthy, fez campanha usando o medo do comunismo.

     Usava listas negras, censura, banir livros etc.    O senado votou uma censura a ele e seus meios.   Mesmo após essa medida, o Instituto Gallup mostra que em 1954 ele tinha apoio de 40% do eleitorado americano.

         Outro caso de autocrata dos anos 70.   O senador do Alabama George Wallace.   Ele de postura segregacionista e desafiadora.   Foi candidato a presidente em 1968 e 1972.    Wallace... “muitas vezes incitava a violência e exibia uma desconsideração casual pelas normas constitucionais”.

         Declaração dele:    “Há uma coisa mais poderosa do que a Constituição... É a vontade do povo”.        (no Brasil recente, vimos e ouvimos muito disso...)

         Os autores argumentam:  “Em resumo, os norte-americanos tem há muito uma veia autoritária.”

 

Próximo capítulo 6/20