capítulo
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Página 40 – A Áustria tem alguma tradição de eleger
políticos de direita radical. Em 2016
ocorreu que os dois partidos mais fortes do país levaram, enfraquecidos, dois
outsiders pra o segundo turno.
Lideranças políticas se uniram para derrotar o mais radical.
Políticos declararam que romperam amizades até com
familiares por conta dessa aliança para salvar a democracia do país.
Os autores encerram o capítulo que cita alianças fatídicas,
relembrando que o sistema dos USA sempre evitaram o extremismo e os outsiders
ao menos antes do evento Donald Trump.
Neste caso, rompeu com a tradição, trazendo risco à democracia.
Capítulo 02 – Guardiões da América
Cita dos anos 30 nos USA o romancista Philip Roth e o livro
Complô Contra a América. Uma obra de
ficção. Há o episódio real de um piloto
que atravessa o Atlântico com seu avião e é um exímio comunicador.
Chega de forma triunfal aos USA. Deste ponto, o romance de ficção coloca esse
herói simpatizante do nazismo como candidato a presidente pelo partido
Republicano. Isto num momento que já
tinha ocorrido duas dezenas de votações sem tirarem o nome de consenso para
escolha de um candidato.
O herói Charles Lindbergh era o aviador.
No romance o herói parte para a campanha... “de estado em estado, com seus óculos, botas
cano alto e macacão de aviador”. É
eleito presidente dos USA na ficção.
Página 42 - Isto num
contexto complicado da vida dos USA, anos 30 quando naquele país “havia de fato
não menos que oitocentos grupos de extremistas nos USA”. Havia na época até um destacado padre
católico e simpático a Mussolini e ao fascismo. Atacava os partidos políticos dos USA. Padre Colghlin.
Ele fazia discursos para estádios lotados. “A revista Fortune disse que ele era
praticamente a maior coisa que jamais acontecera no rádio”.
Nas viagens pelo país, multidões se colocavam nas margens
das estradas para ve-lo passar.
Já o governador da Lousiana, no tempo da Depressão, se
arvora como aspirante a ditador.
Apelido de KingFish, o Chefão.
Grande destaque popular e que foi enorme ameaça à democracia. Um dia lhe perguntaram se ele conhecia a constituição
e ele respondeu: “Eu sou a Constituição
neste momento”.
Formou seguidores com o discurso de “redistribuição das
riquezas”. Criou o movimento
“Compartilhar nossa Riqueza”.
...”tinha então (nos anos 30) mais de 27.000 células em todo o país e
uma mala direta com quase oito milhões de nomes. Disse ao repórter do Jornal New York Times
que iria enfrentar e vencer Frank D. Roosevelt. “Eu posso pegar esse Roosevelt. ... Posso prometer mais do que ele. E ele sabe disso”.
Em 1935, entretanto, KingFish foi assassinado. O nome dele era Huey Long.
Um outro caso, após a Segunda Guerra Mundial com outro
autocrata, o senador Joseph McCarthy, fez campanha usando o medo do comunismo.
Usava listas negras, censura, banir livros
etc. O senado votou uma censura a ele
e seus meios. Mesmo após essa medida, o
Instituto Gallup mostra que em 1954 ele tinha apoio de 40% do eleitorado
americano.
Outro caso de autocrata dos anos 70. O senador do Alabama George Wallace. Ele de postura segregacionista e
desafiadora. Foi candidato a presidente
em 1968 e 1972. Wallace... “muitas
vezes incitava a violência e exibia uma desconsideração casual pelas normas
constitucionais”.
Declaração dele: “Há
uma coisa mais poderosa do que a Constituição... É a vontade do povo”. (no Brasil recente, vimos e ouvimos
muito disso...)
Os autores argumentam:
“Em resumo, os norte-americanos tem há muito uma veia autoritária.”
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