CAP. 11/35 leitura em outubro de 2021
Veio e
trouxe a bagagem de palhaço consigo. O
pai mesmo enfermo já articulou lá no hospital para o filho mostrar sua arte
junto a crianças internadas no Incor.
Eram umas vinte crianças. Foi
essa a primeira apresentação de palhaço em Hospital no Brasil e ele em seguida
montou o Projeto Doutores da Alegria.
No dia
que percebeu que seu pai, nove meses depois da primeira apresentação no
Hospital onde fora internado, estava nos momentos finais da vida, ele prometeu
para o pai que não regressaria aos USA e ficaria no Brasil ajudando a cuidar da
família. E assim fez.
Em 1991
nasceu o Projeto Doutores da Alegria.
Aqui o personagem dele virou o Doutor Zinho.
Em 2106
o Doutores da Alegria comemorou os 25 anos de atividade com uma bagagem de mais
de 1 milhão de visitas a crianças pelo Brasil inteiro. Inspirou em torno de 900 organizações
semelhantes ao Doutores da Alegria pelo Brasil afora.
Ele
alerta que é bastante delicado se apresentar em hospitais. Há que se seguir muitas regras e ter certas
habilidades e cuidados que requerem treinamento. Não se deve improvisar.
Bate
papo com Wellington
Hoje em
dia ele fica na condição de Empreendedor Social. É membro da entidade Ashoka e lá ele se
enquadrou como Empreendedor Social.
O
Projeto Doutores da Alegria tem algo a ver com o sonho do pai dele, que queria
o filho formado Médico.
E o
Wellington pelo Médicos da Alegria tem se apresentado inclusive na Faculdade de
Medicina da USP. Ele também tem
proferido palestras para médicos e alunos de medicina da USP.
Os males
atuais: “É todo mundo precisava. Eu não sei mais onde começa e onde termina o
Hospital. Hoje a gente está cultivando
doenças em uma série de relações pela vida”.
Então, na dúvida, tenha sempre um bestiologista por perto.
“Eu
aprendi, por exemplo, que é no local de trabalho que a pessoa se interna”. “No mundo corporativo, tem muita gente
doente e estressada...
Segundo
Wellington “a palavra trabalho tem raiz etimológica ligada a tortura (do latim
tripaliu) que era um instrumento de tortura.
“Se eu
acredito em outra estrutura de trabalho.
Quero buscar implementar uma visão que seja mais coletiva, fluida e
divertida. Aí reside a força criativa
mais importante.
Outra
Humana de Negócios: Adriana Barbosa
“Da
Praça Benedito Calixto para o Mundo”
Ela é
paulistana. Aos vinte anos trabalhava
numa gravadora. Ela é preta e seu chefe
era preto. Quando ele deixou o emprego,
ela foi despedida. Sem emprego, se
virou pela Vila Madalena com um pequeno brechó ambulante. Expunha roupas em feirinhas.
Um dia
resolveram, ela e uma amiga, criar a Feira Preta em São Paulo.
Eram
muitas baladas na Vila Madalena nos anos 1990.
Por essa época a Unilever lançou o sabonete Lux Pérola Negra com um
grande show no Parque Anhembi em São Paulo.
Adriana
e a amiga Deise passaram a frequentar o SEBRAE para articular a Feira Preta. Foram conquistando patrocínios e apoio
inclusive da Prefeitura de SP. A
primeira Feira Preta aconteceu na Praça Expedito Calixto no bairro de Pinheiros
em SP.
Inauguraram
a Feira Preta com Show da cantora Paula Lima, preta que apoiava a iniciativa.
Passados
poucos anos, cassaram a autorização de realizar a Feira Preta em Pinheiros e
ela supõe que tenha sido por discriminação.
Segue
no próximo capítulo