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terça-feira, 26 de outubro de 2021

CAP. 11/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - História de homens e mulheres que (re) humanizaram o capitalismo - Autor: RODRIGO V. CUNHA - Editora Voo - ano 2020

 CAP. 11/35                leitura em outubro de 2021

         Veio e trouxe a bagagem de palhaço consigo.    O pai mesmo enfermo já articulou lá no hospital para o filho mostrar sua arte junto a crianças internadas no Incor.    Eram umas vinte crianças.    Foi essa a primeira apresentação de palhaço em Hospital no Brasil e ele em seguida montou o Projeto Doutores da Alegria.

         No dia que percebeu que seu pai, nove meses depois da primeira apresentação no Hospital onde fora internado, estava nos momentos finais da vida, ele prometeu para o pai que não regressaria aos USA e ficaria no Brasil ajudando a cuidar da família.    E assim fez.

         Em 1991 nasceu o Projeto Doutores da Alegria.   Aqui o personagem dele virou o Doutor Zinho.

         Em 2106 o Doutores da Alegria comemorou os 25 anos de atividade com uma bagagem de mais de 1 milhão de visitas a crianças pelo Brasil inteiro.     Inspirou em torno de 900 organizações semelhantes ao Doutores da Alegria pelo Brasil afora.

         Ele alerta que é bastante delicado se apresentar em hospitais.  Há que se seguir muitas regras e ter certas habilidades e cuidados que requerem treinamento.   Não se deve improvisar.

         Bate papo com Wellington 

         Hoje em dia ele fica na condição de Empreendedor Social.   É membro da entidade Ashoka e lá ele se enquadrou como Empreendedor Social.

         O Projeto Doutores da Alegria tem algo a ver com o sonho do pai dele, que queria o filho formado Médico.

         E o Wellington pelo Médicos da Alegria tem se apresentado inclusive na Faculdade de Medicina da USP.   Ele também tem proferido palestras para médicos e alunos de medicina da USP.

         Os males atuais:   “É todo mundo precisava.  Eu não sei mais onde começa e onde termina o Hospital.   Hoje a gente está cultivando doenças em uma série de relações pela vida”.   Então, na dúvida, tenha sempre um bestiologista por perto.

         “Eu aprendi, por exemplo, que é no local de trabalho que a pessoa se interna”.    “No mundo corporativo, tem muita gente doente e estressada...

         Segundo Wellington “a palavra trabalho tem raiz etimológica ligada a tortura (do latim tripaliu) que era um instrumento de tortura.

         “Se eu acredito em outra estrutura de trabalho.   Quero buscar implementar uma visão que seja mais coletiva, fluida e divertida.  Aí reside a força criativa mais importante.  

        

         Outra Humana de Negócios:    Adriana Barbosa

         “Da Praça Benedito Calixto para o Mundo”

         Ela é paulistana.  Aos vinte anos trabalhava numa gravadora.  Ela é preta e seu chefe era preto.   Quando ele deixou o emprego, ela foi despedida.    Sem emprego, se virou pela Vila Madalena com um pequeno brechó ambulante.  Expunha roupas em feirinhas.

         Um dia resolveram, ela e uma amiga, criar a Feira Preta em São Paulo.

         Eram muitas baladas na Vila Madalena nos anos 1990.  Por essa época a Unilever lançou o sabonete Lux Pérola Negra com um grande show no Parque Anhembi em São Paulo.

         Adriana e a amiga Deise passaram a frequentar o SEBRAE para articular a Feira Preta.  Foram conquistando patrocínios e apoio inclusive da Prefeitura de SP.    A primeira Feira Preta aconteceu na Praça Expedito Calixto no bairro de Pinheiros em SP.

         Inauguraram a Feira Preta com Show da cantora Paula Lima, preta que apoiava a iniciativa.

         Passados poucos anos, cassaram a autorização de realizar a Feira Preta em Pinheiros e ela supõe que tenha sido por discriminação.

                   Segue no próximo capítulo

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