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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

CAP. 06/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo - Autor: RODRIGO V. CUNHA - Editora Voo - 2020

CAP. 06/35 

     Ele abriu uma pequena loja na Rua Oscar Freire em São Paulo.   O foco dele era ouvir as clientes no que ele chama de “escuta ativa”.    “Grande parte das nossas interações é de interações projetivas, a gente ouve parcialmente.    O silêncio interno é imperativo para compreender a perspectiva do outro”. 

         A experiência mais humana.   O valor da empatia.

         Dados do SEBRAE – quase 25% das empresas sucumbem em dois anos e quase 50% em quatro anos.

         Ele disse que a Natura quase entrou nessa estatística.    Ele chegou a vender o fusca da família para injetar capital na empresa.    Apresentava os produtos que fabricava aos Salões de Beleza.   Muitas clientes adquiriam o  produto e se interessava em revender também.   Aí ele foi estruturando a rede de distribuição.   Essa rede se iniciou em 1972/1973 – rede de venda direta.    “Venda Direta ou venda por Relações”.   Há uma consultora da Natura que está com 85 anos de idade e ainda atua com a Natura e tem 42 anos como consultora da empresa.

         No ano de 1974 ele fechou a loja da Rua Oscar Freire em São Paulo e o foco era na rede.   Passou a ter sócios que ajudavam na rede de distribuição.     Bem mais recente, comprou a Avon e expandiu a Rede Natura por mais de cem países.   Tem inclusive loja em Paris.

         Abriu o capital da Natura e migrou da gestão familiar para gestão profissional.   Ele é médium espírita.

         Entrevista com Luiz Seabra promovida pelo autor deste livro.

         Formação da pessoa – ele acha que a atenção e o carinho na infância são primordiais.  “A base emocional define o destino”.

         “Ele percebia que a indústria da beleza vinha explorando o medo do passar no tempo”.    Uma visão dele:    “Uma experiência filosófica que nós vamos ter que viver como sociedade é uma transição da competição exacerbada entre países, empresas, pessoas, para uma forma de cooperação na construção de sociedades”.

         Visão de futuro:   “Funções sociais mais centradas no ser do que no ter”.

         Lá atrás, no tempo dos barbeadores, consultou o vidente Sana Khan.  O vidente predisse que ele seria “um trator... semeador...”

        

         Segundo Humano de Negócios – SAFIA MINNEY

         Quem paga o preço da roupa barata?   

         O mundo está produzindo anualmente 140 bilhões de novas peças de vestuário.    Isto para 7,6 bilhões de pessoas.     Só a rede Zara lança até 24 coleções por ano.   É o que chama de fast fashion.   Roupas quase descartáveis.

         Roupas geralmente costuradas nos países pobres como Bangladesh, Paquistão e Sudeste Asiático.   Remuneração miserável aos empregados; jornadas longas e contato com produtos químicos perigosos nos tecidos.

         Tudo sem preocupação com o meio ambiente.

         A cadeia produtiva do vestuário/confecções é a segunda mais danosa ao meio ambiente em termos mundiais, só perdendo para a do petróleo.

         Safia tem contato com a Rede Nelis que busca a Sustentabilidade.

         ...” e usar a produção de roupas e tecidos para promover um sistema construído na justiça social e ambiental”.

         Safia foi uma das primeiras no fair trade que é um movimento “um sistema que promove a transparência, a responsabilidade e a parceria entre compradores e fornecedores”.   Tradução – Comércio Justo.

           A expressão surgiu nos anos 1990 como “Comércio Alternativo”.   “... é provar ser possível um novo sistema econômico que coloca as pessoas e planeta com o mesmo nível de importância que o lucro”.

         Duas entidades:

         Fair trade International e a World Fair Trade Organization lideraram esse movimento.         ...”conectadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU.

         Safia é liderança no setor e foi em 2006 laureada com a Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth.    Ela é filha de pai indiano-mauriciano com mãe suíça.    Os avós de Safia eram empreendedores sociais.     Ela na juventude.    ...”eu nunca tinha pensado sobre relacionamento entre os produtos e as pessoas responsáveis por fazê-los”. 

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