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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

CAP. 09/35 - fichamento - livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que estão (re) humanizando o capitalismo - Autor: RODRIGO V. CUNHA - Editora Voo - 2020

 CAP. 09/35

          Entrevista com Chris Anderson

         De onde veio o modo de ele se relacionar com os povos.   Ele diz que na escola na Índia onde estudou, região do Himalaia, estudava numa escola com alunos procedentes de trinta países.   Essa diversidade o ajudou.                      Não se fechar em só focar estudos em algo restrito.       “O físico David Deutsch no livro A Essência da Realidade, argumenta que nós ficamos muito obcecados em nos aprofundar em temas restritos.   Esse foi o conselho que ele lhe deu.   Para ir mais fundo e progredir, é preciso entender o contexto e como as coisas estão conectadas.  A visão é multidisciplinar.

         “É na intersecção que as coisas estão que as ideias nascem.   A empresa ter propósito”.

         “Eu acredito piamente que as companhias precisam fazer algo pelo mundo”.

 

         Outro Humano de Negócios:   ERNESTO VAN PEBORGH

         De predador a regenerador.    Argentino.    Fez MBA na Universidade de Harvard.   Trabalhou no City Bank em NY.    Atuando posteriormente em Buenos Aires.   Um dia um investidor tinha cinco milhões de dólares e estava em negociação com ela para aplicar.   Nisso o investidor lhe perguntou:   “Qual valor socio ambiental o dinheiro investido nesse fundo pode gerar?”

         Ele ficou atordoado com a pergunta e ela mexeu muito com ele.   Levou nove anos para entender a magnitude daquela pergunta e a importância daquele investidor.     Esse investidor é o suíço Sthetan Schmidheiny, herdeiro.... , dono da Eternit, da Amanco e outras empresas.

         “Dez anos antes, ainda na década de oitenta, o empresário suíço anunciou que sua empresa deixaria de usar o asbesto, um mineral largamente usado na indústria de fibrocimento até ser descoberto como cancerígeno”.     (Era super comum inclusive como caixas d´água nas residências no Brasil por décadas).

         Na Conferência ECO 92 no Rio, evento da ONU, o suíço foi nomeado Conselheiro do Secretário-Geral da ONU sobre indústria e negócios.    Ele criou o World Business Council for Sustainable Development – WBCSD e também a AVINA, uma das principais – senão a principal – fundações da A.Latina a promover a visão de sustentabilidade nos negócios.

         Para Ernesto, antes da pergunta do suíço...   o capitalismo para ele era, até então, muito claro e brilhante: ganhar dinheiro, crescimento e poder.

         No ano de 2000 a Argentina quebrou e muitas empresas tiveram enormes dificuldades.   O fundo gerido por Ernesto aproveitou a oportunidade para comprar empresas em dificuldade, reestruturá-las e vende-las com bom lucro.  Nessa fase ele demitiu muita gente.   Dentro desse período o sogro dele levou a família para passear na Europa e ele ficou só e engajado na missão de demitir pessoas nas reestruturações em curso.

         “Na verdade eu era uma máquina de gerar dinheiro para os acionistas e estava destruindo valor social”.   “Foi quando percebi que eu era um predador”.

         Ele explicando o cair na real:   “A minha responsabilidade não era com as pessoas com quem estava falando, mas com acionistas que eu não conhecia – provavelmente um profissional liberal de algum pequeno país europeu, interessado em fazer seu patrimônio crescer sem saber o que o seu dinheiro estava financiando”.


continua em breve...

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