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segunda-feira, 25 de julho de 2022

CAP. 17/22 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO

 

CAP. 17/22

 

         Anita lança uma campanha para coletar dinheiro para ajudar no esforço de guerra dos aliados contra os alemães na Primeira Guerra (1914-1918).   Ao mesmo tempo, Brinda, para fazer desfeita, também começa o mesmo tipo de iniciativa.   Foi a gota d´água e Anita perdeu a paciência.  Avisou o rajá que iria para a Europa.   E contou do que Brinda fez.

         Ele pediu para ela ficar.   Brinda tem duas filhas pequenas.  O rajá proibiu ela de cuidar de atividades caritativas e qualquer coisa de estado.

         Anita então agarrou com afinco suas atividades de arrecadação e foi um sucesso.   Ela viu os expedicionários do seu reino em desfile e alertou o rajá de que os trajes são totalmente inadequados ao frio da Europa.

         Os soldados locais usam turbante ao invés de capacete de metal, este que é para proteção contra balas.  Foram combater na França.

         Em 1915, no início do ano um regimento composto por soldados da Índia perdeu em violentos combates a metade do efetivo, incluindo os oficiais.   O rajá decide ser o primeiro da Índia a ir visitar os soldados no campo de batalha.    Gesto de estar do lado do seu povo.

         Antes da guerra, numa viagem do rajá com Anita, seu filho que não viajou ficou muito doente e ela imagina que foi envenenamento.

         Costume dos rajás de colocar a criança aos sete anos num colégio interno na Inglaterra.

         A viagem do rajá para visitar os combatentes de seu reino na França foi cercada de muitos cuidados por conta da guerra.    Eles já navegando no Mediterrâneo, um dirigível Zepelin alemão sobrevoa o navio e causou muito medo nos viajantes.

         ....”soldados presos nas barreiras de arame farpado ou afogando-se no barro avermelhado pelo sangue dos mortos, artilharia pesada, bombardeios aéreos, gases tóxicos, ratos, piolhos e doenças”.

         Os soldados da Índia tem um preparo para guerra  no estilo medieval com cavalos e armas para luta no corpo a corpo, mas despreparados para enfrentar o inimigo com bombardeios, canhões e outras armas de longo alcance.

         A preocupação de um velho soldado sique ferido na batalha.  Tem coragem e tudo o mais, mas se preocupa de morrer na guerra e não ser cremado e sua cinza espalhada em ritual da sua religião sique.

         Se assim não for, se preocupa que isso vai afetar sua nova vida na reencarnação.

         Os siques não são enterrados.  São cremados e suas cinzas espalhadas de forma ritual.

         Outro indiano diz que é muçulmano e pede que se morrer, seja enterrado segundo o Islã, com a cabeça orientada para o rumo de Meca, a cidade sagrada do Islã.

         “Não é a morte que os assusta.   É a vida eterna”.      Anita ouvindo isso dos soltados do seu reino, disse a eles que o rajá está ajudando as famílias deles.  Que terão condimentos da Índia pra eles e também líderes espirituais para o conforto deles na vida em combate e, se for o caso, na morte.

         .....   Outro momento.    Quando Anita vai visitar sua irmã Vitória em Paris, é tempo de guerra, de racionamento e tudo muito triste.   A irmã dela está grávida do quarto filho e a idade dela é de 25 anos.   Vitória diz sobre o marido:  Não volta para casa antes da meia noite e sempre, bêbado.

         Anita dá à irmã de presente uma joia cara para ela vender e custear as despesas da casa nas horas de mais aperto.   Se despedem e Anita e o rajá irão visitar a América.

         Anita e Dalima levam o filho para começar os estudos no internato inglês.   No mesmo que seus três irmãos estudaram.   Lá há alunos que ficam quatro anos sem reverem os pais.   Não será o caso do filho do rajá.

         Anita viveu no reino do rajá por quase vinte anos.

         Apesar dos pesares, viagem triunfal a Madri.   Junto com um séquito de trinta pessoas e 230 baús.   Bastante tempero da Índia e tudo o mais.

         Ela volta depois de oito anos de casada a Madri, a passeio.

         Anita está desolada por ter sabido por intermédio de Dalima, a babá do seu filho, que o rajá tem uma amante.   “O que realmente lhe sacode o coração é que perdeu sua condição de favorita”.   (o rajá tinha oficialmente mais quatro esposas).

         O que Anita tem mais medo de perder é a custódia do seu filho Agit.

         Anita pergunta em particular para a mãe dela.    – No noivado, o rajá lhe confessou que já tinha quatro esposas?   A mãe respondeu que sim.  Anita pergunta  por quê a mãe não lhe contou isso na época?    A mãe disse que isso iria assustar Anita...    Isto fez desabar o amor de Anita pelos pais.   Forçaram a barra para Anita se casar com o rajá e assim os pais dela ficariam na vida boa.

        

         Continua no capítulo 18/22