FICHAMENTO DO LIVRO OS
SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER - Autor
Goethe agosto/24 (Edit. Martin Claret - 1ª. Edição)
Em janeiro de 2001 eu li este livro e já há tempos fazia os
fichamentos anotados em letra cursiva em cadernos espiral de médio porte com 96
folhas. Fiz na época a leitura e fichamento deste
livro do Goethe.
Atualmente em 2024, participando de um grupo de leitura no
SESC da Esquina em Curitiba, estamos no tempo de trocar ideias sobre este
livro.
Resolvi então passar meu fichamento para o Word e publicar
na capítulos (em torno de quatro) no meu blog amador e no Facebook.
O famoso autor nasceu na Alemanha em 1749 e morreu em 1832.
É considerado um dos maiores escritores da Alemanha e é
reconhecido mundialmente pela qualidade das suas obras na literatura.
A obra mais famosa dele é Fausto, a qual ainda não li. Até o momento, só li dele este livro em
pauta.
Destaco que o livro traz um perfil do comportamento humano
captado por ele há praticamente dois séculos e se percebe que o ser humano tem
certas facetas que aparentemente não mudam muito com o tempo e nos diferentes
pontos do mundo.
Muda-se a época, mudam os lugares, mas o ser humano tem algo
de universal em relação à insegurança, paixão, ódio, ciúme, ganância e por aí
segue uma lista.
Página 14 - o protagonista: “Estou tão feliz, meu amigo, e de tal modo
mergulhado no tranquilo do sentimento da minha existência, que a minha arte
sofre com isso”.
Eu, leitor, diria. O
paradoxo da arte, quase sempre lapidada no sofrimento da vida do autor.
O autor coloca o seu personagem lendo Homero, grande
escritor da antiguidade.
Neste livro, sobre a paixão: “É por isso que trato o meu coração como uma
criancinha doente, permitindo-lhe todas as vontades. Não diga isso a ninguém: muita gente considera isso um crime...”
O mote do livro:
Troca de correspondência entre dois jovens amigos, um deles reportando
ao outro sobre sua paixão por uma moça bonita que já está noiva de uma pessoa
mais idosa. Tipo um amor impossível de
ser correspondido.
Página 16 – Cita uma rodilha, daquela de pano enrolado para
colocar na cabeça para carregar um peso como uma lata de água. Era usual na zona rural da minha infância
nos anos 50.
Página 19 – “Como a espécie humana é uniforme! A maioria trabalha quase todo o tempo para
poder viver, e o pouco tempo livre que
lhe sobra pesa-lhe de tal modo, que procura todos os meios possíveis para dele
se libertar. Oh, o destino do homem!”
Cita grandes pensadores e artistas importantes até
então. Nota-se que Goethe era uma
pessoa de grande erudição.
Cita as plantas chamadas tílias que devem ser comuns na
Alemanha e eu conheci num hotel da cidade catarinense de Treze Tílias, um lugar
turístico marcada pela colonização de povos do Tirol na Áustria.
Página 20 – citação interessante sobre a criação
artística... “Toda regra destrói o
verdadeiro sentimento e a verdadeira expressão da natureza.”
17-08-24
Continua no capítulo 2
(publicação: capítulos dia sim, dia não)