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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Fichamento - 5/10 - resenha do livro LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER - autor: RAMIRO GAMA

capítulo 5/10

 

         Outro episódio -   Ser ponte

         Cita um trecho de poesia que Chico psicografou, recebido do poeta desencarnado Casimiro Cunha.

         “Ponte silenciosa

         No esforço fiel e ativo

         É um apelo à lei do amor

         Sempre novo, sempre vivo.

         Vendo-a nobre e generosa,

         Servindo com altivez

         Convém saber se já fomos

         Como a ponte alguma vez”.

         Outro episódio – Primeiras graças recebidas

         Em 1944 o autor deste livro, Ramiro Gama fez a primeira visita a Chico.

         Ramiro cita um trecho de poesia psicografada por Chico.    Poesia de Casimiro Cunha, após desencarnado.       Segue um trecho...

         “Há difíceis testemunhos

         Não temas perturbações,

         Pois toda cruz é caminho

         De santas renovações”.

         Outro episódio – A morte do cão Lorde (de estimação de Chico)

         Chico se recorda.    – “Senti-lhe, sobremodo, a morte.  Fez-me grande falta.  Era meu inseparável companheiro de oração”.

         No assunto, o autor deste livro diz que teve um cão de estimação chamado Sultão.  Boas lembranças.   Eu, leitor, tive o Rajá, o Sansão e o Sultão quando morava na zona rural.

         Outro episódio – Cruz de ouro e cruz de palha

         Um grupo de jovens espíritas em contato com Chico.   Nem todos estavam motivados a seguir no serviço ao próximo.   “Desejavam colher sem semear...”.      O Guia Emmanuel usou uma expressão para ensinar os jovens.  –“Há a cruz de ouro e a cruz de palha, simbolizando nossas tarefas.   A de ouro, a mais procurada, pertence aos que querem brilhar, ver seus nomes nos jornais...  Querem simpatia, bom conceito.   ... desejam lugar de mando e de evidência.    Querem cargos, não encargos...    Já a cruz de palha, a menos procurada, no entanto pertence aos que trabalham como abelhas, escondidamente e em silêncio”.      ...”colocando amor e humildade em seus atos nos serviços que realizam”.

         Outro episódio -  Correspondência e contatos

         Chico mantinha diálogo e troca de correspondência com gente de outras religiões e entre estas, líderes religiosos como padres, pastores.

         Ele reconhecia que havia e há os críticos, os caricaturistas que até zombam dos médiuns.   Diz que temos que orar por eles também.

         Outro episódio – Moirões juntos   (palanques de cerca...)

         Um grupo de São Paulo visitou a obra de Chico e tanto se entusiasmou que um deles se propôs a mudar para a cidade onde Chico morava para ajudar na obra.   Chico sugeriu que seria melhor que a pessoa atuasse na região onde reside.   E fez uma forma figurada do caso:  “Muitos mourões juntos não dão boa cerca”.   Lá na sua região, você será mais útil ao próximo.

         Chico cita também outro episódio da ação espiritual de Néio Lúcio e suas palavras aos enfermos.    “Não se deve ficar revoltado com a doença.”

         Outro episódio – Sonhando com um lar

         Pessoas que conheciam Chico achavam que ele poderia ter uma esposa.    Um dia umas senhoras tocaram no assunto com ele.    À noite ele se pôs a pensar no caso.

         “Entrando em colóquio com sua consciência, entendeu que era, de fato, muito infeliz”.    Escreveu uma carta a um grande amigo e relatou:   “Sou como uma árvore seca, de galhos mirrados, sem ninhos, sem flores, sem frutos...”

         ... o que disse a irmã de Chico que morava em Belo Horizonte.  Geralda disse a Ramiro, autor deste livro.    “- Não, ele não é nosso irmão apenas.  Foi, tem sido e é: a nossa mãe”.

 

                   Continua no capítulo 6/10