capítulo 5/10
Outro episódio - Ser
ponte
Cita um trecho de poesia que Chico psicografou, recebido do
poeta desencarnado Casimiro Cunha.
“Ponte silenciosa
No esforço fiel e ativo
É um apelo à lei do amor
Sempre novo, sempre vivo.
Vendo-a nobre e generosa,
Servindo com altivez
Convém saber se já fomos
Como a ponte alguma vez”.
Outro episódio – Primeiras graças recebidas
Em 1944 o autor deste livro, Ramiro Gama fez a primeira
visita a Chico.
Ramiro cita um trecho de poesia psicografada por Chico. Poesia de Casimiro Cunha, após desencarnado. Segue um trecho...
“Há difíceis testemunhos
Não temas perturbações,
Pois toda cruz é caminho
De santas renovações”.
Outro episódio – A morte do cão Lorde (de estimação de
Chico)
Chico se recorda. –
“Senti-lhe, sobremodo, a morte. Fez-me
grande falta. Era meu inseparável
companheiro de oração”.
No assunto, o autor deste livro diz que teve um cão de
estimação chamado Sultão. Boas
lembranças. Eu, leitor, tive o Rajá, o
Sansão e o Sultão quando morava na zona rural.
Outro episódio – Cruz de ouro e cruz de palha
Um grupo de jovens espíritas em contato com Chico. Nem todos estavam motivados a seguir no
serviço ao próximo. “Desejavam colher
sem semear...”. O Guia Emmanuel usou
uma expressão para ensinar os jovens. –“Há
a cruz de ouro e a cruz de palha, simbolizando nossas tarefas. A de ouro, a mais procurada, pertence aos
que querem brilhar, ver seus nomes nos jornais... Querem simpatia, bom conceito. ... desejam lugar de mando e de evidência. Querem cargos, não encargos... Já a cruz de palha, a menos procurada, no
entanto pertence aos que trabalham como abelhas, escondidamente e em silêncio”. ...”colocando amor e humildade em seus
atos nos serviços que realizam”.
Outro episódio -
Correspondência e contatos
Chico mantinha diálogo e troca de correspondência com gente
de outras religiões e entre estas, líderes religiosos como padres, pastores.
Ele reconhecia que havia e há os críticos, os caricaturistas
que até zombam dos médiuns. Diz que
temos que orar por eles também.
Outro episódio – Moirões juntos (palanques de cerca...)
Um grupo de São Paulo visitou a obra de Chico e tanto se
entusiasmou que um deles se propôs a mudar para a cidade onde Chico morava para
ajudar na obra. Chico sugeriu que seria
melhor que a pessoa atuasse na região onde reside. E fez uma forma figurada do caso: “Muitos mourões juntos não dão boa cerca”. Lá na sua região, você será mais útil ao
próximo.
Chico cita também outro episódio da ação espiritual de Néio
Lúcio e suas palavras aos enfermos. “Não
se deve ficar revoltado com a doença.”
Outro episódio – Sonhando com um lar
Pessoas que conheciam Chico achavam que ele poderia ter uma
esposa. Um dia umas senhoras tocaram
no assunto com ele. À noite ele se pôs
a pensar no caso.
“Entrando em colóquio com sua consciência, entendeu que era,
de fato, muito infeliz”. Escreveu uma
carta a um grande amigo e relatou: “Sou
como uma árvore seca, de galhos mirrados, sem ninhos, sem flores, sem frutos...”
... o que disse a irmã de Chico que morava em Belo Horizonte. Geralda disse a Ramiro, autor deste
livro. “- Não, ele não é nosso irmão
apenas. Foi, tem sido e é: a nossa mãe”.
Continua no capítulo 6/10
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