capítulo 8/10
Outro
episódio - A lição do jogo de bilhar
Um
dia Chico passa cedo rumo ao trabalho e vê um grupo de jovens animados jogando
bilhar um bar. Passa lá à tarde de
volta do trabalho e os jovens lá animados no jogo. Vai à noite para a sessão no Centro Espírita
e ainda lá os jovens. Chico recebeu
de seu guia uma mensagem de que os jovens estando se divertindo de forma sadia,
não seria um problema. Problema é
quando desvirtuam as coisas a passam a fazer o mal.
Outro
episódio – Consolo a mães.
Chico
dando recado para consolar mães que perderam filhos. ...”luteis e não deixem de lutar... Transformai pois, esta tristeza do mundo que
as adoece, pela tristeza segundo Deus.
A luta é redentora... Estou há
28 anos no exercício da mediunidade.
Ainda não passei um dia sem sofrer e chorar. ... mas ficar triste e parar de lutar,
nunca”.
As
palavras de Chico trouxeram novo alento às mães que sofriam.
Outro
episódio – A professora Rosália Laranjeiras
Primeira
e única professora de Chico
Uma
vez por semana ela levava os alunos para uma visita no campo. Após o retorno ela pedia que cada aluno
fizesse uma redação com um relato do passeio e do aprendizado no mesmo. Chico sempre fazia o melhor texto. Ela inclusive suspeitava que o garoto Chico
tinha dom da mediunidade.
Um
dia ela fez um teste. Conseguiu deixar
Chico de fora de uma visita de campo com os alunos. Depois pediu as redações e Chico fez a dele
sem ter comparecido. E relatou tudo
exato conforme foi o passeio e de forma brilhante como sempre fazia. Baseado nessa prova, a professora conversou
com pessoas que tinham conhecimento nessa área da mediunidade e ficou
comprovado o que a professora suspeitava.
Outro
episódio – Humildade ou sem vergonhice?
Um
dia Chico estava bem cansado e já tinha atendido dezenas de pessoas como
médium. Uma pessoa começou a se comportar
de forma que aborreceu ele acima da medida.
“E
num momento de descuido, Chico deixou o irmão falando sozinho,
dizendo-lhe: não me amole e até logo...” Isto foi o bastante para criar um desafeto
que passou, daí em diante, a não corresponder ao cumprimento do médium. “Chico sentiu o caso. Nunca fizera um desafeto.” Um dia Chico procurou essa pessoa e numa boa
conversa, restabeleceram a amizade.
Outro
episódio - Em certo tempo nos anos
quarenta havia dois Centros Espíritas na cidade onde Chico morava. O Luiz Gonzaga e o Meimei. Cidade de Pedro Leopoldo – MG
Chico
não recebia mensagem direta do próprio Allan Kardec. No Brasil era comum ouvir que alguns médiuns
diziam receber mensagens de Kardec. Um
dia perguntaram sobre isso ao Chico e ele disse:
-“É,
deve ser outro Kardec, pois não tem aparecido por aí tantos André Luiz e
Emmanuel?”
Outro
episódio - Para andar com cuidado e sem
vaidade
Um
dia Chico estava presente num evento com muitos colegas que exercem a
mediunidade. Um deles veio em alta voz
elogiando Chico junto aos presentes.
Chico ficou muito constrangido.
Fez uma explicação sobre como se sente na sua jornada.
-“Eu
sou é um verdadeiro sapo que traz às costas uma vela acesa. Beneficia-se com a claridade mas, para a
possuir constantemente, tem que sofrer com a cera derretida que lhe cai sobre a
pele, queimando-a como a lhe recordar de que é preciso andar com cuidado e sem
vaidade se quiser chegar ao fim da jornada.”
Foi
uma reflexão e tanto junto ao público presente.
Outro
episódio – Ver a morte
...”terá
sempre uma boa morte quem possuir uma consciência boa e pura, sem remorsos de
haver malbaratado a benção do tempo”.
Outro
episódio (sempre resumido pelo leitor aqui) – Chapéu a prestação.
Chico
iria viajar com o chefe a serviço e precisava de um chapéu. Perto da casa dele tinha um comerciante que
vendeu a ele um chapéu a prestação, o que não era comum na época. Assim Chico comprou o chapéu e ficou
satisfeito. Pagou tudo em dia conforme
combinado.
Muito
tempo depois alguém lhe perguntou de chapéu e se de fato ocorreu o caso daquela
compra a prestação. Chico respondeu:
-É
verdade e hoje tenho até chapéus demais, o que está faltando-me agora é
cabeça...” riram.
Continua
no capítulo 09/10
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