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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Fichamento 3/30 - do livro - O BRASIL NO ESPECTRO DE UMA GUERRA HÍBRIDA - autor Professor Dr Antropólogo - PIERO C. LEIRNER

 capítulo 3/30       

(os dois capítulos anteriores abordaram resumo do conteúdo da orelha da capa deste livro e o Prefácio) 

          Introdução

         “... os atingidos de agora – grande mídia, academia, ciência – já deram um nome para isso:  pós-verdade”.    ...”ninguém está a salvo de ser acusado de produzir a tal pós-verdade”.

         ...”E a palavra ideologia está encoberta numa cortina de fumaça; ela assumiu assim um tom de conspiração e pertence aos outros”.

         “Militares chamam isso de operações de bandeira falsa, quando o inimigo carrega a culpa que se projetou nele”.

         “A grande inversão está em todo lugar hoje.   (Na cabeça das pessoas...) :A Rede Globo se tornou uma agente do comunismo internacional”.  “O PT tem um projeto gramsciano de dominação cultural, dizia Olavo de Carvalho, o ‘não ideológico´”    “As Ongs tacam fogo na Amazonia”.  “Bolsonaro afirma que as urnas estão fraudadas”.

         “Os militares são ‘técnicos´ que ocupam despretensiosamente mais de mil cargos só no Palácio do Planalto, mais de 1/3 do total de cargos e quem aparelha o Estado é o PT...”

         “As universidades estão inteiramente infestadas de ideologia – segundo os cientistas da Terra Plana.”

         O autor pesquisando junto aos militares em 2013/2014 em São Gabriel da Cachoeira – AM.  Em 2014 pesquisa no RJ e em Brasília.

         ... “durante 2014 – que estive no RJ e em Brasília, quando oficiais  andavam perdendo a calma ao falar sobre a Comissão Nacional da Verdade”  ... o autor percebia que algo estava mudando...

         O autor já nos anos de 1992 a 1994 fazia estudos na área militar e conversava com pessoal da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército.  ECEME.

         Lá ele teve contato com militares que faziam artigos sobre a guerra híbrida.       “... que a mencionava como parte de uma estratégia russa na Georgia e Ucrânia”.

         ...”intervenção russa na Criméia”.

         Há referências.....   “associadas a uma estratégia norte-americana de provocar revoluções coloridas no entorno caucasiano”.  

         “Foi nesse exato momento que uma primeira ficha caiu:  O movimento conhecido como as Jornadas de Junho de 2013 no Brasil tinha muitas similaridades com o movimento descrito.  

         No Brasil, referência à guerra híbrida vem de 2016 pelo Jornalista Pepe Escobar.   “No manual da guerra híbrida a percepção de uma vasta classe média não engajada é essencial para se chegar ao sucesso, de forma que esses não-engajados tornam-se, mais cedo ou mais tarde, contrários aos líderes políticos”.    O processo inclui...   “Ampliação do descontentamento por meio de propaganda e esforços políticos e psicológicos para desacreditar o Governo.”

         ...”intensificação da propaganda e preparação psicológica da população para a rebelião”.      (isto escrito pelo Jornalista Pepe Escobar em 2016...)

         ...”militares... criarem um inimigo interno e conclamando setores do Estado – basicamente Justiça e Militares – a defenderem o Brasil”.   Pag. 25

         “Um dos pontos principais deste livro foca então num tema sensível: ao contrário de uma típica guerra vinda a partir do exterior, me parece que aqui alguns militares provocaram, eles próprios, uma guerra híbrida...”

         Aqui os militares teriam distorcido o conceito de guerra híbrida  ....”para estes militares a guerra híbrida era e é realizada pelo PT (e esquerda em geral...) inclusive quando o PT era Governo.”

         Os militares praticavam a inversão.   Implementavam a guerra híbrida aqui e imputavam a mesma ao PT.

         O autor deste livro vem estudando inclusive as Forças Armadas desde o Doutorado dele que data de 2001.

 

         Continua no capítulo 4/30    (um a cada dia alternado)

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