capítulo 3/30
(os dois capítulos anteriores abordaram resumo do conteúdo da orelha da capa deste livro e o Prefácio)
Introdução
“... os atingidos de agora – grande mídia, academia, ciência
– já deram um nome para isso:
pós-verdade”. ...”ninguém está
a salvo de ser acusado de produzir a tal pós-verdade”.
...”E a palavra ideologia está encoberta numa cortina de
fumaça; ela assumiu assim um tom de conspiração e pertence aos outros”.
“Militares chamam isso de operações de bandeira falsa,
quando o inimigo carrega a culpa que se projetou nele”.
“A grande inversão está em todo lugar hoje. (Na cabeça das pessoas...) :A Rede Globo se
tornou uma agente do comunismo internacional”.
“O PT tem um projeto gramsciano de dominação cultural, dizia Olavo de
Carvalho, o ‘não ideológico´” “As Ongs
tacam fogo na Amazonia”. “Bolsonaro
afirma que as urnas estão fraudadas”.
“Os militares são ‘técnicos´ que ocupam despretensiosamente mais
de mil cargos só no Palácio do Planalto, mais de 1/3 do total de cargos e quem
aparelha o Estado é o PT...”
“As universidades estão inteiramente infestadas de ideologia
– segundo os cientistas da Terra Plana.”
O autor pesquisando junto aos militares em 2013/2014 em São
Gabriel da Cachoeira – AM. Em 2014
pesquisa no RJ e em Brasília.
... “durante 2014 – que estive no RJ e em Brasília, quando oficiais
andavam perdendo a calma ao falar sobre
a Comissão Nacional da Verdade” ... o
autor percebia que algo estava mudando...
O autor já nos anos de 1992 a 1994 fazia estudos na área
militar e conversava com pessoal da Escola de Comando do Estado-Maior do
Exército. ECEME.
Lá ele teve contato com militares que faziam artigos sobre a
guerra híbrida. “... que a mencionava
como parte de uma estratégia russa na Georgia e Ucrânia”.
...”intervenção russa na Criméia”.
Há referências..... “associadas
a uma estratégia norte-americana de provocar revoluções coloridas no entorno caucasiano”.
“Foi nesse exato momento que uma primeira ficha caiu: O movimento conhecido como as Jornadas de
Junho de 2013 no Brasil tinha muitas similaridades com o movimento
descrito.
No Brasil, referência à guerra híbrida vem de 2016 pelo
Jornalista Pepe Escobar. “No manual da
guerra híbrida a percepção de uma vasta classe média não engajada é essencial
para se chegar ao sucesso, de forma que esses não-engajados tornam-se, mais
cedo ou mais tarde, contrários aos líderes políticos”. O processo inclui... “Ampliação do descontentamento por meio de
propaganda e esforços políticos e psicológicos para desacreditar o Governo.”
...”intensificação da propaganda e preparação psicológica da
população para a rebelião”. (isto
escrito pelo Jornalista Pepe Escobar em 2016...)
...”militares... criarem um inimigo interno e conclamando
setores do Estado – basicamente Justiça e Militares – a defenderem o Brasil”. Pag. 25
“Um dos pontos principais deste livro foca então num tema
sensível: ao contrário de uma típica guerra vinda a partir do exterior, me
parece que aqui alguns militares provocaram, eles próprios, uma guerra
híbrida...”
Aqui os militares teriam distorcido o conceito de guerra
híbrida ....”para estes militares a
guerra híbrida era e é realizada pelo PT (e esquerda em geral...) inclusive quando
o PT era Governo.”
Os militares praticavam a inversão. Implementavam a guerra híbrida aqui e
imputavam a mesma ao PT.
O autor deste livro vem estudando inclusive as Forças
Armadas desde o Doutorado dele que data de 2001.
Continua no capítulo 4/30
(um a cada dia alternado)
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