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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Fichamento - 01/6 - do livro DALTON TREVISAN - ANTOLOGIA PESSOAL - Edição 2023 (contista)

RESENHA DO LIVRO DO DALTON TREVISAN – ANTOLOGIA PESSOAL      janeiro de 2024

 

Capítulo 1/6

         Livro da Editora Record, ano 2023 – 1ª impressão – 450 páginas

         Início da leitura dia 11/01/24

         Ganhei este livro da filha Poliana no Amigo Oculto da família no Natal de 2023.   Ela sabe que dentre minhas leituras, já li muitos livros deste grande autor curitibano e então me deu este lançamento recente.

         O longo prefácio desta obra é de Augusto Massi.  Vamos a prefácio:

         Entre 1959 e 2014 Dalton lançou a média de um livro a cada dois anos.  Estima-se que ele já produziu mais de setecentos contos.  Em 1939, ele aos 14 de idade já publicava crônicas.   “Em 1944 passa a trabalhar como repórter policial e crítico de cinema no Diário do Paraná.”  

         Consta que os antigos índios tinguis tinham esse nome que significaria nariz fino.    Eram aqui da região onde se situa Curitiba.

         O Dalton logo despontou como um militante cultural.   Bancou a criação do jornal Joaquim que combatia o conservadorismo.   Conseguiu projeção nacional.   Angariou adesões com artigos de alto nível como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Oswald de Andrade, Vinícius de Morais, Otto Maria Carpeaux, Antonio Cândido.     Livros lançados por Dalton, há alguns ilustrados por Guido Viaro, Poty Lazzarotto, artistas plásticos curitibanos de destaque.

         Dalton, com o passar dos anos, passa a se esquivar...  “não dá entrevista, não vai a congressos, a lançamentos ... mesmo laureado, não comparece às cerimônias de entrega de prêmios literários nacionais e internacionais...”.

         Publicou sob contrato com editoras como a José Olympio, depois pela Civilização Brasileira e depois pela Record.

         Rebelde, andou publicando fora dos contratos, algumas obras na base da rebeldia.

         O único romance dele, A Polaquinha   (eu li essa obra num livro que continha o romance A Polaquinha e o outro, Pão e Sangue).  Obra publicada em 1985

         Cita o livro As 99 corruíras nanicas editado em 2002.

         “Dalton na casa dos 80 de idade... livros Rita Ritinha Ritão (2005); livro Macho não ganha flor  (2006); O maníaco do olho verde (2008); Violetas e Pavões (2009).

         Há tempos lançou a antologia de Contos Eróticos (1984).   Isto após a Ditadura Militar que censurava obras do gênero.

         Em 1976 a censura proibiu o conto de Dalton chamado Mister Curitiba, vencedor do concurso nacional de contos eróticos da revista Status.

         “Olhando pelo retrovisor, Dalton repete 12 histórias presentes no primeiro livro de contos lançado em 1979. 

 “Sétima antologia: Novos contos eróticos (2013)”

         No livro Pico na Veia lançado em 2002 é um livro da passagem da transgressão regressiva da modernidade.    Frase de Dalton:   “Curitiba – uma grande favela do primeiro mundo”.

         O autor do prefácio em destaque coloca Dalton junto dos contistas de destaque:  Clarice Lispector, Rubem Fonseca, Murilo Rubião, Otto Lara Rezende, Luiz Vilela, Moacyr Scliar, Samuel Rawet, entre outros.

         Dalton e seus 32 livros de contos.    Livro Pão e Sangue (1988); O Vampiro de Curitiba  (1965).

         “Dalton responde pela mitologia que enredou, de forma indissolúvel, a persona do escritor à do seu personagem, conde Nelsinho.   Ambos estão fixados para sempre no crucifixo simbólico de Curitiba”.

                   Continua no capítulo 2/6 

Um comentário:

  1. Já completei a leitura e o fichamento deste livro. Em princípio vou publicar um capítulo a cada dia corrido.

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