cap. 01/35 outubro de 2021
Na condição de leitor frequente, dou meus pitacos nas
páginas que tratam de livros e leituras.
Nisso o tal aplicativo me identifica nesse nicho e manda propaganda de
lançamentos de livros. Dou uma olhada
nos comentários de alguns livros.
Nessa, encontrei esse lançamento bem recente e o assunto me interessou
porque gosto de Terceiro Setor com foco em Responsabilidade Sócio
Ambiental. O livro aborda casos de
Mercado Justo que é uma frente inovadora e alentadora neste mundo conturbado.
Introdução
do livro por Fabio C. Barbosa. O livro
é da Editora Voo de Curitiba, edição de 2020 e contem 410 páginas.
O autor
do livro é gaúcho e gosta de surf nas horas de lazer.
Vamos ao
resumo da fala do Fábio C. Barbosa em sua introdução.
Ele já
atuou na direção de vários Bancos. “A
psicologia nos ensina que todo ser humano precisa de atenção e
pertencimento”. Ele fez MBA na Suiça.
O mantra
dele ao entrar a trabalhar no mundo empresarial: “O jogo é duro, mas é na bola e não na
canela”.
Outros
falavam de atalhos, mas ele optou pelo caminho. “Acredito e repito sempre que é possível,
sim, dar certo, fazendo as coisas certas do jeito certo”.
“O
comportamento não pode se desconectar das palavras”. Cita o filósofo americano Ralph W.
Emerson: “Suas atitudes falam tão alto
que não consigo ouvir o que você diz”.
Diz que
só a filantropia não resolve a desigualdade social.
“Até
hoje eu não gosto do conceito simplista de passar a caneta no cheque e a
borracha na consciência”.
Nos anos
90 eles já começaram a incorporar assuntos socioambientais na análise do
crédito no banco em que trabalhava.
Incluindo... microcrédito produtivo para clientes de
baixa renda. Ele levou à FEBRABAN
Federação Brasileira de Bancos conceitos para aprofundar as relações com agências
de defesa do consumidor, sindicatos, imprensa. ... “eu via que no Brasil, os bancos
podiam fazer parte da solução, e não do problema”.
Página
13 - ...”são os valores que devem
orientar e inspirar nossas escolhas em
termos de amizades, em termos de parcerias, em termos de carreira”.
17 –
Introdução pelo autor
O que é
uma empresa? Para que existe?
O livro
aborda inclusive algo da pandemia atual de covid-19.
A África
Subsaariana é a parte mais pobre daquele continente. As transformações da condição humana no
mundo recente. Na atualidade, mesmo na
África Subsaariana, a mortalidade infantil, que ainda é alta, é um terço do que
era na cidade inglesa de Liverpool de 1870 no começo da Revolução Industrial. Em 1900, 70% da população do mundo era
analfabeta. Atualmente essa taxa no
âmbito global é de 23%,
Por
outro lado, acelerou absurdamente o ritmo de extinção de espécies nos tempos
recentes.
“Vivemos
hoje em uma cultura narcisista, que desviou a sensação de paz interior para a
paz exterior”. A sociedade do consumo
tornou-se também a do cansaço...”.
Citou uma frase que circula na internet:
“A
sociedade do consumo nos leva a comprar coisas de que não precisamos com o
dinheiro que não temos para impressionar quem não gostamos”.
Tempos
de consumismo e os fabricantes transferindo fábricas para países de mão de obra
barata e trabalho precário.
Os
ídolos do esporte e a fama. O
individualismo... “fama que aumenta o
individualismo em um mundo que precisa cada vez mais de coletividade e menos de
ego”.
20 –
Capítulo – Humanos de Negócios
Ele vê
comumente no mercado os “bem sucedidos gestores”, brancos, visto como bem
sucedidos nos negócios, mas sem preocupações com o meio ambiente e cobrando “entrega” de
funcionários cada vez mais na pressão.
“Conheço
bem a pressão por resultados nas corporações, mas nunca perdi o olhar para
aquelas pessoas que estavam trabalhando com amor e paixão para melhorar o lugar
onde estavam”. Ele, da área de
publicidade, chegou a trabalhar no Jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul. Trabalhou também na publicação Você
S.A. Ele é gaúcho.