capitulo 11/11 (final)
A Calunga Grande, os negros escravizados... “Sangue do povo negro no Brasil
colonial”. Sofrendo como os índios.
“Sangue dos pobres do mundo”. Os
exploradores “com o seu deus estrangeiro,
seu lixo, suas mentiradas”.
“Os motores queimando óleo, o gado invadindo tudo, a comida
com gosto de veneno e cinzas”.
Página 140
... correrias e matanças de índios. Os bandeirantes e a sanha...
Os índios tinham os remédios para seus males, mas os brancos
trouxeram novas doenças que dizimavam os índios.
Cita trechinho da fala de Theodore Roosevelt, de 1913 quando
ele esteve no Brasil e participou inclusive de caçada e provou carne de onça.
Na ocasião o então presidente Roosevelt visitou no Brasil,
cidades em diversas regiões. Viu locais
onde moram ricos, lugares de pobres, de miséria. “Viu que depois de irem acabando com as
nações do povo de origem, foram pegando o nome dos mortos para botar nos novos
lugares que alevantaram.
Praça Tibiriçá, Praça Tamoio, Rua Guarani etc.
Mistura de sangue entre índios e brancos... “mas, se uma alegria resultou disso, de
igual modo também que o que derivou foi uma grande negação, o povo negando a si
mesmo. “Tudo é índio, ninguém é índio”. “E o Brasil, essa igara”. (igara, tipo de canoa indígena)
“Um tiro cala a voz da Amazônia. Chico Mendes, a morte anunciada”.
Manchete, 1989
“Assassinato de freira defensora da Amazônia, Dorothy Stang,
completa dez anos”. InfoAmazônia, 13-02-2015.
O livro faz outras citações do gênero e suas fontes.
“Comissão da Verdade:
ao menos 8.300 índios foram mortos na Ditadura Militar no Brasil”. Fonte: Amazonia Real 11-12-2014.
“CIA treinou polícia para agir contra indígenas no Regime
Militar”.
Avispa Midia de 22-01-2016.
VIII Onça caçando.... quando é hora de caçada
sua, e não é coisa que se ensine. É
porque é”. “E quando menos se espera,
pro bicho entretido, cochilado de si, a onça vai e zás!”
...”morde o bicho... ou no gogó pela frente e, como os
dentes dela vão muito fundo, o bicho morre afogado no sangue dele mesmo”.
A onça, espírito de Iñe-e voa pelo oceano até chegar em
Munique em missão. Encontra Spix
moribundo. Fica ali ao pé da cama sem
ele perceber. Ela não tem raiva dele.
Já é diferente com Martius, de quem ela tem muita
raiva. Ele já velho...
“não havia perdão capaz de resgatar aquele homem”. Ele morre.
Em seguida, em espírito, volta à floresta Amazônia onde atuou e lá
ocorre nesse plano espiritual o acerto de contas dele com a Onça. Ela ataca e destroça o pesquisador. Aquele que comprou as crianças indígenas no
passado.
“Findo estava, caça que era”. Morreu de fato no dia 13-12-1868
A onça voando, desce em Munique no templo de Diana. “Foi aí que a jaguara deu seu rugido, e o
som do rugido da onça se multiplicou por tudo que é lado...”
Os espíritos das crianças índias que morreram em Munique
foram conduzidos para o destino final de volta à sua terra, ao seu povo, junto
aos seus antepassados.
Vencida a missão de Iñe-e como índia e como onça. Já em espírito:
“Agora quero mais não, nem roupa nem nome”. “Despossuo tudo de que já tive precisão,
agora não mais”.
A respeito da construção da maloca
“O mito de Niimúe é de origem do povo miranha”.
“São utilizadas palavras do vocabulário miranha, juri e nhengatu
ao longo desta obra”.
A Constelação dos quatro macacos corresponde à Constelação
de Orion.
“Relatos sobre a árvore da vida são comuns a vários povos do
mundo. Nesta obra foi usada a narrativa
do povo Yanomami como referência”.
Litografias denominadas Miranha e Juri na exposição Coleção
Brasiliana Itau do Instituto Itau Cultural.
Fim de leitura dia 11-12-2022.
(gratidão aos que acompanharam mais este fichamento). Uso bastante o Facebook e o MSN. Caso queiram fazer algum comentário no blog
ou nestas outras mídias, fiquem à vontade.
Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba – Pr – Brasil
OBS – ao redor de 85% dos que acessam o blog historicamente
são dos USA