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domingo, 31 de julho de 2022

CAP. 20/22 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO

CAP. 20/22

 

         Anita percebe que está ansiosa para voltar para a Índia para rever Karan, um dos seus enteados, por quem tem uma grande atração.

         Um amor impossível e uma traição ao seu marido, se concretizado.

         Brinda, que se casou com o herdeiro de Kapurthala, recebe uma carta informando que seu jovem militar, que foi sua paixão na Europa, morreu em combate em 1917.   Ela então entende que fez a coisa certa retornando na ocasião para se casar na Índia.

         O marajá entrega uma carta a Anita na qual a Inglaterra reconhece ela como esposa dele.  Mas o documento faz ressalvas.  Ela não poderia estar em eventos sociais com o Vice Rei e os governadores britânicos da Índia.

         Por outro lado, ela pode estar presente quando o presidente da França visitou seu castelo em Kapurthala.

         Muitos conflitos entre os filhos do marajá, ao ponto de Karan cogitar de ir embora.   Anita chegava a sonhar em ir também com ele.

         O marajá está tratando do casamento (arranjado) de Karan com a filha de um príncipe sique.   Ele fica uma fera e diz que vai se casar no estilo europeu com quem ele próprio escolher ou prefere ficar solteiro.

         Anita apaixonada por Karan – seu enteado.   “Às vezes sonha em fugir, mas não é dona de sua vontade”.

         “É como uma represa cheia de água e prestes a explodir”.

         Estão na mansão do marajá em Paris.   Um dia acontece de Anita e Karan estarem a sós e tudo acontece.   “Agora o passo é dado e é irreversível”. “O amor triunfa à custa da fraqueza humana”.

         Tempos em que Gandhi vai crescendo com sua militância pela liberdade do povo da Índia.  O slogan que usa contra o Império: “Não cooperação”.   Boicotar tudo que é britânico: colégios, tribunais, honrarias.

         Brinda no terceiro parto, três meninas.   E nada de herdeiro para ser o sucessor.   E ainda por cima, ela teve um parto complicado no qual ficou constatado que ela não poderia mais engravidar.

         Anita e Karan passam a se encontrar na ruina de um templo hindu milenar, tomado por mato.    “Entre as pedras milenares do santuário esquecido experimentam o amor várias vezes, como o fruto criminoso de uma terra muito quente, e com um medo surdo às consequências de seu terrível ato.”

         A babá Dalima dá o alerta à patroa sobre o que desconfiam os criados ao ver o casal amante por perto de tal templo abandonado.

         ... percebe que só o que pode fazer é deixar-se levar pela corrente.

         Ano de 1920.   Anita em Londres e visitando seu filho, agora com quinze anos.   Preocupada com o que ele pensaria se estourasse o escândalo do caso dela com Karan.

         O filho de Anita conta a ela que o tio Karan o visitou e disse que vai morar em Londres...  Ela fica numa grande expectativa.

         Em Londres, comitiva do marajá em Hotel.  Anita em quarto separado.  Consegue permissão do marido para ir com Karan numa casa de jazz.   Sem Anita e Karan saber, há um espião do marajá seguindo os passos deles.

         Numa noite, o espião “entrega” o casal junto no quarto de Karan.  A casa caiu.

         No outro dia o marajá ordenou ao seu advogado que providenciasse o divórcio.   Só não mandou direto Anita para a Espanha sem dinheiro e sem pensão por conselho do amigo do casal, o advogado Ali Jinnah, muçulmano que mais adiante foi o fundador do Paquistão.    (os muçulmanos admitem o homem ter várias esposas mas na condição de nunca deixar faltar nada materialmente a ela e filhos do casal).

         O argumento do amigo é que dar a Anita uma pensão adequada evitaria um escândalo para o marajá frente o seu povo.

         Como flagraram Karan e Anita no quarto dele, ambos com a mesma roupa que saíram passear, o amigo advogado disse que não havia prova de que houve algo ali entre ambos e que Karan disse ao pai que era apenas uma conversa de amizade.

         No outro dia o marajá só tomou a providência de mandar Karan de volta à Índia.

         Diante do flagrante, o marajá dá duas ordens a Karan.   Primeira é que ele retorne à Índia de imediato.  Segundo, que ele não pise mais no castelo do pai até segunda ordem e que passe a cuidar dos negócios da família em Oudh onde eles tem terras.

         Ele como príncipe tem uma porção de privilégios e obedece o pai até para manter seu status.   Caso resolvesse viver com sua profissão, abrindo mão dos privilégios, poderia viver num padrão mais baixo, mas conduzido por suas ideias.

         Ele optou pela obediência e com esta, pela manutenção do status.

         O pai arremata:  Você se casará em setembro.  Começaremos a preparar o casamento assim que voltar da viagem.     O marajá retorna com Anita dias depois de Karan.

 

                            Capítulo 21/22