FICHAMENTO DO
LIVRO - O FILHO ETERNO
Autor: Cristovão Tezza - Editora
Record - Rio de Janeiro - 14ª edição ano 2012 - 222 páginas
O nascimento do
filho dia 03-11-1980
Página 23 - O protagonista gostava
de engenhocas - relojoeiro. (mexendo na
cama do hospital maternidade com as
alavancas)
23 - Embaraço no primeiro contato
com a esposa após o parto. "Ele
prefere a suavidade do humor ao ridículo do amor, mas disso não sabe
ainda..."
24 - Alice ou Felipe, as opções de
nomes.
25 - Ao telefonar para as famílias,
lá fora... e tentar organizar o dia, o mês, o ano e a vida..."
25 - O protagonista usou
psicotrópico e largou aos 15 anos por medo.
27 - Ele, pai do bebê, está
desempregado quando o filho nasceu.
31 - A morte tem sete dias de luto e
a vida continua. Mas no caso do filho
que nasceu com Down não...
32 - Passa pelo pensamento... não
preciso desse filho; não preciso dessa mulher...
34 - Como são os pequenos
mongoloides... (explica)
36 - Eles, os mongoloides, só
surgiram no século XX?
37 - Penso que sou um escritor, mas
até agora não escrevi nada...
93 - Neste mundo... você está aqui por uma soma errática de
acasos e de escolhas.
97 - Esteve em Frankfurt. Leu autores
- Goethe, Thomas Mann, Günter Grass.
98 - O protagonista é escritor. ... o eterno observador de si mesmo e
dos outros. Alguém que vê, não alguém
que vive.
98 - Já fazendo frases de uma canção
para o filho.
105 - Nos intervalos dos exercícios
(fisioterapia) para o filho, o ler, escrever e fumar como fuga e prazer.
105 - Na Alemanha, trabalhando na
limpeza do hospital e o colega brazuca que embolsa uma calculadora e o protagonista o faz devolver a mesma. "A denúncia é o último grau da indignidade"
121 - O filho aos dois anos e dois
meses dando os primeiros passos.
131 - De relojoeiro aos 23 anos em
Antonina.
133 - Pai pensativo. Dois livros por ele escritos na gaveta e
dois filhos no mundo real.
138 - O filho especial buzinando o
carro com insistência...
140 – Manual de guerrilha
urbana do Maringhella que depois vira manual do crime organizado.
141
– Em Coimbra com dinheiro desviado do MR 8 pelo integrante, o primo dentista de
Medianeira-PR.
Fica
irritado com os chavões da esquerda, com os chavões da direita...
142
– No Brasil, assume aos 34 de idade como professor concursado e se entrega ao “sistema”.
144
– Ler e escrever como uma fuga também.
148
– A explosão com o velho que buzinou do carro de trás dele.
157
– Aos seis de idade do filho, a ruptura de ter que ir para outro
território. Mudar de escola... para uma especial.
159
– A sensação de que na primeira infância, inseguro e dividido com a literatura,
não tivesse feito o suficiente pelo seu filho que requeria cuidados
específicos...
161
– O desespero de pai na primeira vez que o filho desapareceu...
163
– Procurando o filho na rua. ...” a
simples vergonha masculina de perguntar...”
165
– No desespero na rua procurando o filho.
E se ele entra em alguma casa, ele não sabe dizer quem é e nem o pai sabe quem é ele próprio.
165
– A primeira coisa que o filho leu:
coca cola.
167
– Um especial numa escola para aluno especial, argumenta-se aqui – a criança é
sobrecarregada de não, bem acima do que ocorreria em escolas para os filhos “normais”.
167
- ...acessos de teimosia inexpugnável ou de total alheamento...
176
– Quando jovem, ele na delegacia com sua turma de teatro. Ele branco, segundo grau, leu filosofia – do andar
de cima em termos sociais.
211
– O filho eterno – a eterna criança.
212-
A não preocupação do filho com a autoria nos seus quadros pintados.
212
– Ser artista é um ato de rebeldia (ele diz com outras palavras).
Algo
como forçar a porta com cotovelos e joelhos...
213
– O pai escritor – o protagonista. “escreve
umas coisinhas...”. “o álibi de quem
quer entrar no salão mas não recebeu convite”. Uma década e meia com um “buraco” para se
dizer escritor sem ter apresentado nada em termos editoriais.
Seu sucesso foi o gesto de resistir
bravamente convencido de que é escritor.
214
– Professor – esta atividade, sim, defensável perante os outros... ele enfim era alguém e alguém de uma certa
importância.
214
– Jovem, ele não acreditava em Deus.
Fichamento
pelo leitor Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba PR. (41)
99917.2552
e mail
orlando_lisboa@terra.com.br maio de 2019