CAPÍTULO 12/20
Página
265 – Capítulo 8 – Os Dois Mundos
A
redução da desigualdade no século XX.
268 –
“Nenhum processo estrutural de compressão generalizada da desigualdade – em
particular da desigualdade no trabalho – parece ter desempenhado papel
relevante no longo prazo, contrariando as previsões da teoria de Kuznets”.
“Trata-se
de uma lição fundamental a respeito da dinâmica histórica da distribuição da
riqueza, sem dúvida alguma a mais importante do século XX – tanto que encontramos
os mesmos fatos, com pequenas variações, para todos os países desenvolvidos”.
A
história da desigualdade: Uma histórica política e caótica.
270 - A França aprovou no senado em 1914 o Imposto
sobre a Renda, cujo projeto vinha sendo travado no Parlamento desde os anos
1890.
270 – Da
Sociedade de Rentistas à Sociedade de Executivos
273 –
França – os 10% de maior renda. No
período entre guerras (1914-1945) os professores primários e do ensino médio
apareciam pela renda, nos 9 dos 10% de maior renda do país.
Na
atualidade esse nível de renda para estar nos 9 dos 10% de melhor renda, tem
que ser professor de ensino superior, pesquisador, etc.
274 –
Morar num apartamento próprio e ser assalariado. A pessoa nesse caso está pagando aluguel
para si próprio. O valor desse aluguel
entra como renda de capital e se a pessoa é assalariada, o restante é renda de
salário.
275 – Os
limites da declaração de renda - Lá na França e vários outros países, “É mais fácil esconder renda de um
investimento do que renda do salário”.
284 – Os
USA no século XX se tornaram mais desigual que a França e mesmo que a
Europa. No século XX a desigualdade
caiu na Europa e cresceu nos USA.
286 –
Nos anos 1950-1970 os USA estavam num período bem igualitário (a fase mais igualitária da história deles).
287 – O
décimo superior de rendas detinha 30 a 35% da renda nacional. Desde os anos 1970-1980 ocorre uma
explosão. O décimo superior passa a
bater 45 a 50% da renda nacional nos aos 2000/2010.
(concentrou
a renda bastante na ponta da pirâmide social)
USA e a
bolha da internet no ano 2000 e outra bolha de 2007 (a da sub prime) elevaram
em cinco pontos percentuais a fatia do décimo (os mais ricos) da renda
nacional.
287 – O
décimo dos mais ricos - 32% da renda nacional
dos anos 1970 e passa para 46% em 2010.
Já no período o 1% mais rico em 1970 detinha 9% da renda nacional e
passou no período 2000/2010 para 20%.
No
décimo superior estão inclusive os professores das universidades e eles foram
beneficiários nesse período citado.
Tendem com isso a achar que a situação melhorou para todos os
americanos, mas não foi assim.
289 – O
décimo superior na renda americana atingiu dois picos em um espaço de 100 anos,
sempre 1 ano antes do crash das bolsas.
1º pico
em 1928 e veio a quebra da bolsa de NY em 1929
2º pico
em 2007 e veio o estouro da bolha em 2008 com reflexo enorme na economia
americana e que se refletiu pelo mundo inteiro.
“Do meu ponto de vista, não resta
dúvida de que o aumento da desigualdade contribuiu para fragilizar o sistema
financeiro americano”.
Na
página 289 desta edição do livro, o autor dá detalhes sobre a bolha de 2008.
290 –
USA e déficit comercial. Principais
fatias de excedentes em relação aos negócios com os USA: China > Japão > Alemães.
Desestabilizaram
o sistema financeiro americano e mundial.
“... os desequilíbrios internos da sociedade americana são 4 vezes
maiores do que os desequilíbrios mundiais”.
“...
parece-nos que é mais vantajoso procurar soluções para determinados problemas
nos USA do que na China ou em outros países”.
A
desigualdade nos USA é importante mas não é a causa única...
(na
leitura e resenha, pulei proposital da página 290 para a 419 focando no que
para mim era mais esclarecedor).
Capítulo
12 - A desigualdade Mundial da Riqueza
no Século XXI
419 –
Será que o capital vai se concentrar?...
Nos
países que exportam petróleo?
Na
China?
Nos
mega bilionários dos próprios países?
422 –
Lista de bilionários da revista Forbes.
Ela faz o hanking desde 1987 dos que tem de 1 bilhão de dólares para
cima. O top da lista nos anos 80 foi
um japonês que ficou na posição entre 1987 e 1995. Um americano, de 1995 a 1999. Um mexicano entre 1999-2014.
Segundo
a Forbes, no mundo em 1987 havia 140 bilionários. Em
2013 já eram 1.400 bilionários. As
fortunas passaram no período de 300 bilhões para 5,4 trilhões de dólares. Quase 20 vezes maior.
444 –
Fundos Soberanos – detidos por Países.
Se destacam mais no tempo desde a formação da OPEP Organização dos
Paises Produtores de Petróleo para cá.
Fundos Noruegueses – 700 bilhões de euros. Equivale a duas vezes a soma da riqueza das
bilionárias universidades americanas.
População
– Irã, 80 milhões; Egito – 85 milhões; Iraque 35 milhões.