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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

CAPÍTULO 12/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano JARED DIAMOND - OUT/20

   

CAP 12

         Página 380 – No município de Pomio na Nova Guiné tropical em ano bem chuvoso pode chover até 6.600 mm por ano.   Para se ter uma idéia, no Paraná em média chove 1.500 mm por ano.    (Curitiba:  1.390 mm/ano)

         381 – Formas básicas dos nativos locais enfrentarem faltas sazonais previsíveis de alimentos:  armazenamento / diversificando a dieta / por dispersão e agregação das pessoas nos tempos de aperto alimentar.

         Armazenar alimentos é mais fácil em regiões mais frias.  Já em regiões quentes e úmidas é bem mais difícil para as tribos.

         386 -  O autor cita para certas tribos o armazenamento de cereais até na forma de cerveja para conservar por mais tempo.     Mas a base alimentar do povo guineense é a batata doce que é estocável na própria terra, como cultivo.   Não sendo colhida, a batata fica lá no solo preservada e disponível para o momento em que há demanda para consumo.     Outra forma é engordar porcos com o fornecimento de batata doce e assim tem o estoque na forma de porco que é por excelência um alimento.

         386 – Uma tribo africana ( os !Kungs) classifica mais de 200 espécies vegetais, das quais 105 para elas são comestíveis.   

         391 – Pergunta em pesquisa aos americanos sobre os riscos que mais temem, colocam terroristas, queda de aviões e acidentes nucleares.  Mas o que efetivamente mais os afeta são, por comprovação em pesquisas, acidentes de trânsito e estes são sob controle das pessoas enquanto os citados como terroristas, queda de aviões, etc estão fora do controle da pessoa e muito menos frequentes.

         391 – Diz, sendo americano, que os americanos subestimam riscos como: bebida  alcoólica, acidentes automobilísticos, tabagismo, etc.

         Há também outros riscos importantes que eles deixam em segundo plano como: acidentes cirúrgicos, acidentes com aparelhos eletrodomésticos, conservantes nos alimentos, etc.

         392 – Fala um pouco da turma que desafia o perigo e cita um caso extremo de saltar de bungee jamping.  (Saltar de alturas preso por “corda elástica”)

         Dados estatísticos de seguradoras.   Os homens correm mais riscos assumidos do que as mulheres.    Todos na faixa dos 20 aos 30 anos.

         392 – África – Cataratas de Vitória no Rio Zambezi – rio com largura de 1.600 m na região e despenca de uma apertada garganta de pedras numa queda de 23 metros de altura.   Sobre a catarata há uma ponte para pedestres.   O autor visitou o local já mais idoso e não sentiu coragem de passar pela ponte e havia gente jovem saltando de bungee junping da ponte para o vão da catarata.     A catarata fica na divisa entre Zambia e Zimbabue.

         O autor destaca que quando era jovem pelos 22 anos, explorava cavernas com amigos, algo que requer coragem e expõe a risco alto e agora, não mais se expõe a riscos como foi visto no caso da Catarata.

         Hoje em dia o autor foca nos riscos de trânsito e em casa evita escadas portáveis.

         Os guineenses tem mais medo de crocodilos, ciclones e de inimigos.

         O autor destaca que os quineenses e outros povos tribais avaliam os riscos por si ou por pessoas com quem tem contato.    Já nas sociedades industriais as pessoas tem fontes indiretas de riscos como pelo que veem na TV, internet, etc.  e que leva as pessoas a superestimarem riscos pouco prováveis e negligenciarem riscos efetivos e que podem nos afetar.

         Parte 5 do livro  - página 395 – Religião, língua e Saúde.

         398 – Lendas.    Sobre a humanidade e as línguas diversas.

         Um dos Mitos de Origem:

         Um homem de testículos enormes fica sobre uma frondosa árvore de casuarina e seus testículos encostam no chão.   Pássaros vem bicar os testículos e são caçados pela tribo com facilidade e há abundância de caça.

         Um dia um homem matou o marido de uma mulher bonita para ficar com ela.    Houve guerra.  Inimigos subiram na casuarina da qual desciam muitos cipós com ramagem.   Os adversários em perseguição foram puxando os cipós e vergando a copa da árvore até que os cipós se romperam e assim a copa voltou violentamente ao normal e arremessou a tribo por todas as direções.   Nunca mais se reencontraram e passaram a formar novas tribos com línguas diferentes.     E nessa a caça ficou mais difícil para todos.

         Há um certo paralelo com o Mito de Adão e Eva no Paraiso e também da Torre de Babel.     O autor chega a perguntar como povos tão distantes conseguem ter mitos tão parecidos com os dos povos judaico-cristãos?

         398 – Constata que praticamente todos os povos sentem a necessidade de ter uma religião.   Acreditar num deus ou em forças naturais.

         Continua no capítulo 13/20

CAPÍTULO 11/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo emericano JARED DIAMOND - out/2020

 CAP 11 do blog - 11/20

Capítulo 8 do livro – Leões e outros perigos
342 – Os carros são o risco número um no mundo ocidental. Alguns riscos importantes: cirurgias, agrotóxicos, etc.
Os riscos em sociedades tribais: violência humana; doenças infecciosas e parasitárias; fome (não nessa ordem).
Os riscos ambientais, dentre estes, o ataque de uma fera, causam impacto pelo efeito imediato, mas em termos de risco efetivo, está em terceiro lugar.
345 – Causas de mortes dos ocidentais: acidentes de carro; armas de fogo; álcool; cirurgias; acidentes com motocicletas.
Um americano foi para uma tribo e chegou lá e parte da tribo já tinha mudado para um sistema mais próximo do modo de vida do civilizado alegando que o novo sistema era mais seguro e confortável.
Em resumo: “arroz para comer e não ter mosquito”.
346 – O animal que mais mata na África é o hipopótamo.
348 – Risco de levar arranhão acidental por flechas envenenadas.
351 – Animais entram no acampamento, às vezes, principalmente cobras.
A cobra mamba negra, bem venenosa, pode medir até 2,5 metros.
Quando uma cobra venenosa entra no acampamento, os nativos mudam o acampamento para longe dali. Não matam a cobra.
352 – O povo tribal nunca dá uma de machão, de desafiar o perigo.
352 – “Evitar ativamente situações perigosas é considerado prudência, não covardia ou algo não masculino”.
354 – Violência humana. 356 – Os USA são o país mais homicida do Primeiro Mundo. Mesmo eles descontando entre os mortos, os que morreram em guerras. Entre as causas frequentes de mortes lá há as ocorridas em briga de trânsito.
360 – Doenças - Eles, os nativos, tem doenças agravadas por desnutrição. Por outro lado, nossas principais doenças quase não ocorrem entre eles, como aterosclerose coronariana, derrames, a maior parte dos cânceres.
No mundo civilizado só há dois séculos que conseguiu-se o controle de doenças infecciosas. Água potável, esgotos, vacinas, antibióticos, etc são relativamente recentes.
364 – Muitas de nossas doenças vieram de animais. Isto com destaque para o tempo que o ser humano passou a fazer agricultura e criar animais domésticos como bovinos, porcos, cães, gatos, etc.
A malária ainda afeta bastante as tribos da Nova Guiné. Povos nativos comem inclusive alguns tipos de larvas de insetos.
Misturam as causas para doenças com fatalidade, feitiço, descuido, etc.
Há na Nova Guiné, ilha enorme perto da Austrália, florestas tropicais e montanhas muito altas em algumas regiões da ilha. Ao ponto das mais altas terem neve eterna no cume.
Por lá há desnutrição, há fome e há carência crônica de certos elementos na dieta e algumas destas resultam em doenças fisiológicas.
Desnutrição causa baixa imunidade e a pessoa corre mais risco de morrer por doenças agravadas pela desnutrição.
É generalizado entre os caçadores coletores a partilha do alimento conseguido entre todos do grupo.
372 – Os Nueres e o cereal painço como principal componente da dieta.
A cada dez anos as geadas matam as lavouras de batata doce dos guineenses das terras altas e há fome.
Tribo peruana usam diversificar as áreas de plantio para diminuir risco de frustração de safra. Usam várias pequenas áreas dispersas, podendo chegar a 20 pequenas áreas por ano.
377 – Estudiosa fez cálculos estatísticos e no caso estudado, plantando acima de sete áreas diferentes, na média, elimina o risco de ter frustração de safra que leve a tribo à fome. Seguem um ditado popular de que não se deve transportar os ovos todos numa cesta só.
Outros cientistas só olhavam o lado da produtividade e da logística e viam pouca racionalidade nessa dispersão de áreas mas olhando pelo lado de eliminar o risco de fome, a estatística provou que os nativos estão corretos.
Já os guineenses tem por ano ao menos sete diferentes locais para suas roças para evitar frustração de safra. Variam de cinco a onze por ano.
Os andinos fazem de nove a dezesseis pequenas áreas cultivadas por ano com a média de 17 roças. Fugir do risco de fome. Tem áreas tão pequenas de até 15 metros x 15 metros. Trabalham o risco de forma mais responsáveis que os grandes conglomerados financeiros o primeiro mundo.
Continua na parte 12\20

sábado, 10 de outubro de 2020

CAPÍTULO 10/20 - FICHAMENTO - livro - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano JARED DIAMOND

 CAP 10                        ..........    outubro 2020

         Página 288 – Idosos – Coisas que mudam para melhor.  Na atualidade vivem mais, com mais saúde, mais opções de lazer e tem menos perdas de filhos do que em qualquer outra fase da humanidade.

         Expectativa de vida no Primeiro Mundo – 79 anos em média.  84 anos no Japão.   Já nas sociedades tradicionais a média é aproximadamente a metade dessa.

         No Primeiro Mundo, 98% das crianças chegam à idade adulta e nas comunidades tradicionais, apenas 50% somente.

         289 – Demografia.  Cairam os nascimentos e aumentaram os idosos.  Menos pessoas na população na fase economicamente ativa.

         289 – Dilema na Previdência.  Poucos na ativa para sustentar muitos velhos e se estes continuam na ativa, tomam mercado dos mais jovens.

         290 – USA – costume do casal, ele casa mais velho que ela.   E na média vive menos, daí mais viúvas do que viúvos.  Lá nos USA, 80% dos velhos casados tem a esposa, já as mulheres, apenas 40% tem o marido, por ter ficado viúva.

         Tribal – pessoa envelhece perto dos amigos e parentes.  Isto não ocorre no mundo civilizado.

         291 – Cerca de 20% da população dos USA muda de endereço a cada ano.   Espalha a família.

         291 – Meio comum os velhos se mudarem para perto de  um dos filhos, mas longe dos velhos amigos.   Aposentadoria é coisa nova no ser humano.  Vem do século XIX para cá.

         292 – Surgimento da aposentadoria – Alemanha do chanceler Bismarck, 1880.   Nos USA surgiu em 1935. 

         Lado não bom da aposentadoria – a pessoa perde o vínculo com os antigos colegas de trabalho.

         293 – Primeira casa de repouso para idosos surgiu na Áustria em 1740  (ligada ao Estado).

         294 – Com a rapidez de mudança de tecnologia o que o velho conhecia logo já não vale mais.  Outros conhecimentos são buscados.

         294 – O que Fazer com os Idosos?

         Os idosos “perdem a maior parte da utilidade tradicional”.    Pais trabalharem e a questão de quem cuida das crianças.   Pagar para cuidar tem custo e a questão da confiabilidade.

         Avós – vantagens como cuidadores.   Motivados, tem experiência e atenção total à criança.  Trabalham sem remuneração.   Só que os jovens tem optado por ter filhos quando estão mais velhos e então os avós já estão em idade na qual já perderam destreza e agilidade para atender plenamente os netinhos.

         297 – O autor e seu filho então com 22 anos ouviu um relato de um ex fuzileiro naval sobre uma batalha de 1943 no Atol de Trarawa de apenas meio km2.  Eram 1.115 americanos contra 4.582 japoneses.    Apenas 19 japoneses sobreviveram.  Foi um raro relato e pelo absurdo, que se aprende para talvez evitar no futuro situações como essa.

         Deixar tarefas complexas como sequenciar DNA para os mais jovens e, sugere, deixar os mais velhos com tarefas tipo – supervisão, administração. Orientação, ensino, estratégia, síntese.

         “Para as pessoas mais velhas, o desafio é refletir sobre elas mesmas e encontrar trabalhos que utilizem os talentos que agora possuem”.

         301 – Parte 4 do livro – Perigo e Resposta.

         Atitudes diante do perigo.  304 – Guineenses e o medo de acampar debaixo de uma grande árvore morta.   Eles com medo dela desabar sobre os acampados. 

         Riscos na cidade – no trânsito; subir em escada caseira e risco de escorregar, inclusive debaixo do chuveiro.

         306 -  O autor já escorregou na neve da calçada e quebrou o tornozelo quando jovem.   Ligou para o pai médico e resolveram a questão.   Na tribo tudo é muito mais complicado em caso de acidentes.

         307 – cita malária cerebral.    Fala também de produtos comestíveis como taro e palmeiras de sagu, comuns na Nova Guiné.

         307 – Certas tribos ainda praticavam o endocanibalismo na ilha Nova Guiné.   Comer os próprios parentes quando morriam.  

         311 – Um acidente de barco.   Naufragou numa travessia entre ilhas num percurso que seria de 20 km.  Barco pequeno e perto do por do sol.   Depois de salvo, no hotel, conversou com um homem que disse ter feito contato com os tripulantes daquele barco mas não sentiu firmeza nos rapazes.   Tomou outro barco.   O autor reconhece que no caso, foi imprudente e quase lhe custou a vida.  Serviu de lição.

         Apenas um galho no Chão.   Página 324.

         Queriam acampar num lugar ermo mas os nativos que o acompanhavam viram risco ao encontrarem uma estaca afincada no chão.

         336 – Caçar antílope.   Geralmente com flecha envenenada com veneno de efeito lento.   Acerta a caça e ela foge e é perseguida.  Às vezes a caça vai morrer no dia seguinte e ao ser encontrada já pode haver animais como hienas ou leões devorando a caça.   Há táticas dos caçadores de afugentar os predadores e salvar o que puder da caça.

         338 – Riscos e tagarelice.    Os tribais da região são bem tagarelas.   Muitos conversam até à noite, entre um sono e outro.

         339 – Falam bastante entre si inclusive porque não tem lazer como ouvir rádio, internet, leitura, etc.

     ....... segue no capítulo 11/20...................

CAPÍTULO 09/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond

 CAP 9   ..........................    outubro - 2020

(repeti 3 parágrafos da etapa 8 para manter contextualizado o tema)

261 – O autor tem trabalhado com grupos de guineenses nos últimos 49 anos.    O que chama a atenção dos ocidentais nessas tribos:    ...”ficamos impressionados com a segurança emocional, a autoconfiança, a curiosidade e a autonomia dos indivíduos das sociedades de pequena escala, não apenas como adultos, mas desde crianças.”

         261 – Tribal -  sempre interagindo entre si e se tornam craques em relações interpessoais.   Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura, etc.

         “Ficamos perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas crianças”.    (inclui elas escolherem com que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de diferentes idades).

         “Essas são coisas que a maioria de nós admira e gostaria de ver em nossos filhos, mas desencorajamos o desenvolvimento dessas qualidades separando as crianças por idade e constantemente lhes dizendo o que fazer”.

         Nos tribais em pauta não há nos adolescentes a crise de identidade dos jovens ocidentais...     O “pacote” que traz isto tudo:  

         Amamentação mais longa; contato direto com os pais; mais contatos com o vizinhos de diferentes idades; cuidador por perto atendendo rápido quando choram, etc.    Muito raro o castigo físico.

         262 - ...” produzem indivíduos capazes de lidar com grandes desafios e perigos e, ao mesmo tempo, desfrutar suas vidas”.     Os caçadores coletores viveram ao longo de 100.000 anos nessa linha.   Só nos 11.000 anos mais recentes, já agricultores e menos livres.   Só 5.400 anos com Governo Estatal no mundo.     Por isto o autor denomina o livro de O Mundo até Ontem.   Antes do advento da agricultura que fixou o homem à terra.

         Desfecho do Capítulo.    “As lições de todos esses experimentos com a criação dos filhos, que perduraram por tão longo tempo, merecem ser seriamente consideradas”.

         Capítulo 6 -   O Tratamento dado às Pessoas Idosas

         No sistema tribal de caçadores coletores.   Cuidar, abandonar ou matar?

         E faz a pergunta sobre nosso mundo atual:   Para as condições do idoso, melhor ou pior hoje?

         263 – O autor conversou com alguém de Fiji que visitou os USA e viu aspectos que achou interessantes e outros que não achou.  O destaque negativo foi sobre a questão dos idosos nos USA.    Na Fiji rural, os velhos vivem nas aldeias onde sempre viveram, cercados de parentes, vizinhos de sempre.

         Nos USA – asilo para muitos.  Visitas esporádicas dos parentes.

         O de Fiji diz:   “Vocês (americanos) jogam fora seus velhos e seus próprios pais”.

         Há em tribos extremos que vão de matar os velhos a outras em que os velhos mandam em tudo e não deixam os filhos se casarem antes dos 40 anos de idade para continuarem a cuidar dos idosos.

         Mesmo nos USA e outros países há muitas variações, desde muito cuidado e afeto, até o afeto quase nenhum.

         264 – Quando é velho?  Depende.   Nos USA, legalmente aos 65 anos ou mais.   O autor está aos 75 anos ao escrever este livro e no caso dele se sente no auge e vê a velhice mais adiante.

         A Utilidade dos Idosos

         273 – “Outras áreas em que habilidades aumentam com a idade incluem a medicina, religião, entretenimento, relacionamentos e política.”

         (além de cuidar dos netos para os adultos trabalharem ou caçarem, pescarem, arranjarem comida para os netos, nos casos tribais)

         Parteiras – geralmente mais idosas.   Curandeiros, idem.  Etc.

         274 – Sociedades tribais iletradas dependem de informação acumulada na memória dos mais velhos. 

         “... as mentes dos mais velhos são as enciclopédias e bibliotecas da sociedade”

         276 – Valores da Sociedade

         Quanto mais úteis os idosos, mais chances de serem respeitados.

         276 – Confúcio.   Principalmente na China, Coréia, Japão e Taiwan.  Os filhos devem obediência absoluta aos pais.   Os filhos (especialmente os meninos primogênitos) tem o dever sagrado de sustentar os pais idosos.

         277 -  Nos povos industriais, os jovens se casam e se forma um novo lar “neolocal”.     Mas no passado era totalmente diferente.  Apenas 5% dos jovens ao casar formavam nova residência, pois em geral ficavam agregados aos pais no chamado regime “Patrilocal”.

         279 – USA mercado de Trabalho

         Dar preferência aos mais jovens.   Na política hospitalar, idem. Não gastar muito com idosos....   “frágeis e precários...”

         280 – O Americano    “Ensinam-nos a ser independentes e contar apenas com nossos próprios recursos.   Independência, individualismo e autossuficiência são louvados como virtudes...”

         Soma-se a isso a busca da privacidade individual.     Só que ao chegar à velhice as coisas se complicam por lá.    A independência e a privacidade afasta filhos adultos dos pais e depois na velhice dos pais se cria a dificuldade de lidar com a fase.

         O idoso no mundo tecnológico de hoje.  O autor cita o caso dele.  Ele aos 75 e a esposa aos 64.   Antes as TVs tinham três botões.   Ligar, volume e seletor de canais, nada mais.   Hoje o controle remoto da TV tem 41 botões.    As vezes tem que ligar para o filho para se esclarecer nisso.

         Algumas características ligadas à juventude:   velocidade de movimentos, resistência, força, agilidade e reflexos rápidos.   Os velhos vão perdendo essas características.

         ............. continua no capítulo 10/20

CAPÍTULO 8/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano Jared Diamond

 CAP 8                 ....................  outubro/2020

          Os da tribo !Kungs – mulher se retira e se isola para o parto sozinha na mata e tem a atribuição de inspecionar o bebê na hora que nasce para saber se não tem deficiência física, etc.   Se achar defeito, por tradição, estrangula-o antes mesmo que a comunidade o veja.    A criança no momento que nasce, ainda não é considerada como um ser.  Só será ao receber um nome e ser apresentada à tribo.   Questão da cultura tribal.      Por sacrificarem um de gêmeos, na tribo não crescem crianças gêmeas.

         227 – Média de idade de desmame em sete tribos estudadas é de 3 anos, até porque eles não tem outro tipo de leite ou comida para as crianças que não seja o leite materno.

         227 – “Os estudos mostram que quanto mais tarde as crianças !Kung forem desmamadas, elas tem mais chance de chegar à idade adulta”,

         228 -  Ainda nos !Kung.  O trauma do desmame aos 3 a 4 anos.  Muitas vezes para dar lugar ao irmãozinho que nasce.   A criança sofre um bocado; chora e grita por uns tempos.   Muitos idosos de mais de 70 anos se lembram do trauma que tiveram na própria desmama.

         230 – Explica os mecanismos que “impedem a mulher tribal” que amamenta com frequência, de engravidar no período de amamentação.   E a diferença entre a mulher de padrão civilizado que engravida mesmo amamentando.   Dois fatores fazem a diferença.    A mulher tribal amamenta com enorme frequência, à vontade da criança que mama inclusive dormindo junto com a mãe e esta dormindo também.

         O organismo tem um teor de gordura que estando baixo, a mulher não ovula.   Mas a mulher  moderna que não amamenta, se o faz, faz em intervalos maiores e se alimenta bem, elevando o teor de gordura e desencadeia ovulação.

         232 – A mãe morcego carrega sua cria agarrada à barriga mesmo quando está voando e a cria mama à vontade.

         233 – Criança no carrinho voltada para trás, sem ver o horizonte que a mãe vê caminhando.   Faria diferença no desenvolvimento neuromotor da criança.    A criança na posição deitada no carrinho também não é a melhor.

         A criança pendurada adequadamente na frente da mãe e voltada para frente seria o certo.   A criança partilha o mundo à sua volta.   Isto é usado pelos !Kung e seria um dos métodos mais avançados para o desenvolvimento neuromotor da criança.

         240 – Deixar chorar?     O autor disse que há 50 anos viveu na Alemanha.   Os pais eram mais de deixar a criança chorar se sabiam que estavam sem dor.  Diziam que era para desenvolver a “autossuficiência” e o “amor pela ordem”, ou seja, obedecer ao desejo dos outros.

         Pais alemães achavam que certos povos “estragam” as crianças, que ficam mimadas.

         Os pais americanos e ingleses das décadas de 20 a 50 seguiam mais ou menos o sistema alemão de então.

         240 – Punição Física.   Varia de geração em geração numa mesma cultura e de povo para povo.   Há casos de alternância numa família.  Uma foi educada com castigo e quando adulta, educa os filhos sem castigo e esta quando adulta, vai castigar os filhos.

         243 – A Suécia proíbe surra em criança.

         Muitos pais americanos cristãos evangélicos são adeptos de bater nas crianças.     (alguns preceitos bíblicos ao pé da letra levam a isso)

         243 – Atenienses e espartanos.   Atenas – crianças livres e não eram castigadas.  Esparta, criança apanhava dos pais e era aceito que apanhassem até dos outros adultos.

         247 – A Autonomia das Crianças.

         251 – Grupos de Recreação Multi Etários.

         Nas sociedades industriais, jovens solteiros quando pais solteiros não tem chance de lidar com crianças.  Já os tribais, por conviverem em comunidade, lidam com crianças das diferentes idades e quando assumem o papel de  pais, estão mais preparados.

         O autor se tornou pai aos 49 anos de idade e viu uma mãe tribal de 14 anos que já tinha um filho e traquejo para se desincumbir, tirando de letra, as tarefas de mãe.

         254 – Brincadeiras Infantis e Educação

         As crianças tribais ficaram admiradas ao saber que os povos industriais, as crianças são treinadas em “aulas” até para ensiná-las a brincar.    Onde a rua é perigosa e a criança fica isolada em casa.

         260 – Incentivar as crianças a inventarem seus próprios brinquedos.  Comum nas tribos.

         261 – O autor tem trabalhado com grupos de guineenses nos últimos 49 anos.    O que chama a atenção dos ocidentais nessas tribos:    ...”ficamos impressionados com a segurança emocional, a autoconfiança, a curiosidade e a autonomia dos indivíduos das sociedades de pequena escala, não apenas como adultos, mas desde crianças.”

         261 – Tribal -  sempre interagindo entre si e se tornam craques em relações interpessoais.   Nada de ficar isolado vendo TV, vídeo game, internet, celular, leitura, etc.

         “Ficamos perplexos com o desenvolvimento precoce de habilidades sociais em suas crianças”.    (inclui elas escolherem com que e como brincar, não com nossas escolhas e também interagem com grupos de diferentes idades).

.................. continua no capítulo 9/20.................  

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

CAPÍTULO 7/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - JARED DIAMOND outubro 2020

 CAP 7

          Página 204 – continua sobre a II Guerra Mundial...   “Hitler escreveu e falou sobre a necessidade de a Alemanha adquirir lebensraum (espaço vital) a leste.  Daí a invasão da Polônia e depois a Rússia...”

         204 – O estudo mais abrangente sobre causas de guerra – por Carol e Melvin Ember, que usaram amostra 186 sociedades.     “Os autores interpretam esse achado como significando que as pessoas entram em guerra para tomar recursos (especialmente terras) de seus inimigos, protegendo-se assim, de imprevisíveis insuficiências de recursos no futuro”.      

         205 – Fala inclusive em tribo que faz guerra também para adquirir uma reputação de belicosidade e assim não animar adversários a ataca-lo.

         208 – O meteorologista Richardson – causa das guerras, período de 1820 a 1949.   Estudo de 129 anos.  No período a Inglaterra e França, cada uma fez média de 20 guerras.   No período, Suiça, 1.  Suécia, zero.

         212 – Emoções humanas.  Amor, raiva, tristeza, medo ao lado de vingança.   As sociedades desestimulam a vingança como algo primitivo.

         214 – Ordem para matar.   Nos tempos atuais a pessoa passa 18 anos da vida indo à igreja semanalmente e há o mandamento:  Não matarás.  Aí entra para as Forças Armadas e recebe o treinamento e vai para a guerra com ordem para matar.

         “Aqueles que matam acabam sofrendo uma duradoura síndrome de estresse pos-traumático – como ocorre hoje, por exemplo, com cerca de um terço dos soldados americanos que serviram no Iraque ou  no Afeganistão.”

         215 – Narra o ódio dos americanos pelos soldados japoneses.   (O Cientista americano Noam Chomsky em seu livro O Poder Americano e seus Mandarins coloca a guerra contra os japoneses na II G.Mundial no contexto de USA e Inglaterra terem estrangulado as fontes de suprimento e expansão comercial de Japão e Alemanha e não deixou a ao Japão outro caminho que não fosse a guerra).    Chegaram tributar em até 100% produtos japoneses antes da guerra em si e dificultaram ao máximo o suprimento de matérias primas do mesmo.

         217 – Parte 3 – Jovens e Velhos    - Capítulo 5

         Educando as Crianças.     Página 220 -  Estudar uma tribo e não estudar só as crianças para não ficar algo incompleto.   Uma razão, porque as crianças podem ser quase a metade da tribo e outra que elas estão se “fazendo” para serem os adultos de amanhã.

         Ele diz que geralmente jovens pesquisadores vão a campo e ainda não são pais e não conhecem bem os mecanismos de se comunicar com as crianças.    Essa bagagem faria falta ao pesquisador jovem.

         221 – Crianças educadas pelo Estado.   Não brincam com as de idades diferentes; não brincam com os pais; tem proteção do Estado e polícia e não da família, etc.

         Os estudos para se aplicar à educação infantil são baseados em países poucos que não representam a diversidade global.

         221 – Volta a citar os estudos baseados nas sociedades WEIRD – Ocidentais, Educadas, Industriais, Ricas e Democráticas.   Estas que são pouco representativas da diversidade do mundo.

         223 – Parto.      225 – Infanticídios.    Se houver na tribo em foco partos muito próximos e ter que amamentar dois bebês e carregar ambos entre os caçadores coletores que são nômades, fica inviável.   Há tribos nômades que sacrificam uma das crianças para suportar amamentar uma e carrega-la nas andanças pela sobrevivência.  Os casos em que isso ocorre, geralmente envolve parto de gêmeos; parto de criança fraquinha ou com defeito; parto de mulher que perde o marido.

         A luta é pela sobrevivência e envolve deslocamentos constantes.

         A maioria das tribos optam por preservar os meninos.    Estudo mostrou que numa certa tribo, morrem 14% dos meninos e 23% das meninas.

         226 – China e Índia, preferência por filhos homens.   Agora que a ciência tem como saber o sexo do feto, abortam mais filha.

 

            Continua no capítulo 8/20

CAPÍTULO 06/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano - Jared Diamond - outubro 2020

 

CAP 6 

         Página  190 -  Efeito do Contato com Europeus

         191 – Os Maoris se estabeleceram no passado remoto na Nova Zelândia mais ou menos no ano 1.200 depois de Cristo.

         194 – O estudioso vai a campo e não quer mostrar o “seu” povo (o objeto do seu estudo) como um povo mau.  Como quem faz guerra.

         195 -  Estados abandonam as tribos.      ...”fazendo vistas grossas ao seu extermínio”.   (assistimos isto inclusive com os índios no Brasil)

         Se os estudiosos caracterizam uma tribo como belicosa está “justificando” a ação do Estado de abandonar essa tribo ao deus dará.

         Mesmo que sejam belicosos.... “a razão é que é injusto maltratá-los”.

         “Os direitos de povos indígenas devem ser afirmados e defendidos com base em princípios morais e não por meio de afirmações falsas suscetíveis de refutação”.

         196 – Chimpanzés e a guerra.   Número de mortos por 10.000 indivíduos.    35 por 10.000, ou 0,36%.   É um índice semelhante ao de tribos humanas tradicionais.

         196 – Os bonomos (um tipo de macacos) ou “chimpanzés pigmeus” não são de fazer guerra.

         198 – Os Sirionos da Bolívia vivem tão isolados que nem dá para se pensar em guerra tribal.

         199 – Exemplo de tribos pacíficas – os pigmeus africanos.

         199 -  Na década de 1950, os britânicos recrutaram pessoas da tribo dos Semangs (povo pacífico) para ajudar a abater os comunistas na Malásia.  Esses recrutados “mostraram grande entusiasmo em matar”. 

         “É igualmente infrutífero discutir se os humanos são intrinsecamente violentos ou intrinsecamente cooperativos.   Todas as sociedades humanas praticam tanto a violência quanto a cooperação; o traço que parece predominar depende das circunstâncias”.

         199 – Motivos Para a Guerra Tradicional

         Comumente as sociedades tradicionais vitoriosas obtem muitos benefícios.

         199 – Obter – alimentos; áreas de caça; áreas de pesca; mulheres; minas de sal; prestígio, etc.

         200 – Por quê a guerra tribal.   A resposta mais comum é vingança.

         200 – A origem da treta que gera morte e vingança mais comum entre tribos da Nova Guiné são mulheres e porcos.

         Os Ianomamis da Amazonia também colocam as mulheres como a mais relevante causa de disputas tribais.

         200 – Guerra de Troia, teria sido por causa de Helena, esposa de Menelau, disputada por Páris, filho do Rei Príamo.

         Nova Guiné – porco não é só fonte de proteína.   “São a principal moeda de riqueza e prestígio e, por serem componentes essenciais do preço de uma noiva, são conversíveis em mulheres”.

         Porcos se desgarram e são fáceis de serem roubados.  Daí conflitos frequentes.     Para os guineenses, vacas e cavalos também tem essa de moeda de troca.    Lembrado que eles não usavam o dinheiro convencional.

         201 – De tribos canibais, cita várias partes do mundo, inclusive os índios Caraibas do Brasil.

         202 – Até magia/feitiçaria é motivo de guerra tribal.   Achar que alguém da outra tribo (um bruxo)  seria causador de alguma doença ou desgraça ao inimigo.    Achar que somos “bons” e os adversários é que são maus, ou mesmo, não humanos.

         202 – Razões Últimas.

         203 – O Motivo micro que desencadeou a Primeira Guerra Mundial.   Em Saravejo, dia 28-06-1914.   Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip.     Ferdinando era o herdeiro do trono do Império Habsburgo.

         204 -  O mais amplo motivo.   O sistema de alianças de então, o nacionalismo, ameaças de dois impérios multiétnicos.  O Império Habsburgo e o Império Otomano.   Disputas....   “e o crescente poder econômico da Alemanha”.

 

.................. continua no capítulo 7/20