CAP 12
Página
380 – No município de Pomio na Nova Guiné tropical em ano bem chuvoso pode
chover até 6.600 mm por ano. Para se
ter uma idéia, no Paraná em média chove 1.500 mm por ano. (Curitiba:
1.390 mm/ano)
381 –
Formas básicas dos nativos locais enfrentarem faltas sazonais previsíveis de
alimentos: armazenamento /
diversificando a dieta / por dispersão e agregação das pessoas nos tempos de
aperto alimentar.
Armazenar
alimentos é mais fácil em regiões mais frias.
Já em regiões quentes e úmidas é bem mais difícil para as tribos.
386
- O autor cita para certas tribos o
armazenamento de cereais até na forma de cerveja para conservar por mais
tempo. Mas a base alimentar do povo
guineense é a batata doce que é estocável na própria terra, como cultivo. Não sendo colhida, a batata fica lá no solo
preservada e disponível para o momento em que há demanda para consumo. Outra forma é engordar porcos com o
fornecimento de batata doce e assim tem o estoque na forma de porco que é por
excelência um alimento.
386 –
Uma tribo africana ( os !Kungs) classifica mais de 200 espécies vegetais, das
quais 105 para elas são comestíveis.
391 –
Pergunta em pesquisa aos americanos sobre os riscos que mais temem, colocam
terroristas, queda de aviões e acidentes nucleares. Mas o que efetivamente mais os afeta são, por
comprovação em pesquisas, acidentes de trânsito e estes são sob controle das
pessoas enquanto os citados como terroristas, queda de aviões, etc estão fora
do controle da pessoa e muito menos frequentes.
391 –
Diz, sendo americano, que os americanos subestimam riscos como: bebida alcoólica, acidentes automobilísticos,
tabagismo, etc.
Há
também outros riscos importantes que eles deixam em segundo plano como:
acidentes cirúrgicos, acidentes com aparelhos eletrodomésticos, conservantes
nos alimentos, etc.
392 –
Fala um pouco da turma que desafia o perigo e cita um caso extremo de saltar de
bungee jamping. (Saltar de alturas preso
por “corda elástica”)
Dados
estatísticos de seguradoras. Os homens
correm mais riscos assumidos do que as mulheres. Todos na faixa dos 20 aos 30 anos.
392 –
África – Cataratas de Vitória no Rio Zambezi – rio com largura de 1.600 m na
região e despenca de uma apertada garganta de pedras numa queda de 23 metros de
altura. Sobre a catarata há uma ponte
para pedestres. O autor visitou o local
já mais idoso e não sentiu coragem de passar pela ponte e havia gente jovem
saltando de bungee junping da ponte para o vão da catarata. A catarata fica na divisa entre Zambia e
Zimbabue.
O autor
destaca que quando era jovem pelos 22 anos, explorava cavernas com amigos, algo
que requer coragem e expõe a risco alto e agora, não mais se expõe a riscos
como foi visto no caso da Catarata.
Hoje em
dia o autor foca nos riscos de trânsito e em casa evita escadas portáveis.
Os
guineenses tem mais medo de crocodilos, ciclones e de inimigos.
O autor
destaca que os quineenses e outros povos tribais avaliam os riscos por si ou
por pessoas com quem tem contato. Já
nas sociedades industriais as pessoas tem fontes indiretas de riscos como pelo
que veem na TV, internet, etc. e que
leva as pessoas a superestimarem riscos pouco prováveis e negligenciarem riscos
efetivos e que podem nos afetar.
Parte 5
do livro - página 395 – Religião, língua
e Saúde.
398 –
Lendas. Sobre a humanidade e as
línguas diversas.
Um dos
Mitos de Origem:
Um homem
de testículos enormes fica sobre uma frondosa árvore de casuarina e seus
testículos encostam no chão. Pássaros
vem bicar os testículos e são caçados pela tribo com facilidade e há abundância
de caça.
Um dia
um homem matou o marido de uma mulher bonita para ficar com ela. Houve guerra. Inimigos subiram na casuarina da qual desciam
muitos cipós com ramagem. Os
adversários em perseguição foram puxando os cipós e vergando a copa da árvore
até que os cipós se romperam e assim a copa voltou violentamente ao normal e
arremessou a tribo por todas as direções.
Nunca mais se reencontraram e passaram a formar novas tribos com línguas
diferentes. E nessa a caça ficou mais
difícil para todos.
Há um
certo paralelo com o Mito de Adão e Eva no Paraiso e também da Torre de
Babel. O autor chega a perguntar como
povos tão distantes conseguem ter mitos tão parecidos com os dos povos
judaico-cristãos?
398 –
Constata que praticamente todos os povos sentem a necessidade de ter uma
religião. Acreditar num deus ou em
forças naturais.
Continua
no capítulo 13/20
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