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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

CAPÍTULO 12/20 - FICHAMENTO - LIVRO - O MUNDO ATÉ ONTEM - Autor: Geógrafo americano JARED DIAMOND - OUT/20

   

CAP 12

         Página 380 – No município de Pomio na Nova Guiné tropical em ano bem chuvoso pode chover até 6.600 mm por ano.   Para se ter uma idéia, no Paraná em média chove 1.500 mm por ano.    (Curitiba:  1.390 mm/ano)

         381 – Formas básicas dos nativos locais enfrentarem faltas sazonais previsíveis de alimentos:  armazenamento / diversificando a dieta / por dispersão e agregação das pessoas nos tempos de aperto alimentar.

         Armazenar alimentos é mais fácil em regiões mais frias.  Já em regiões quentes e úmidas é bem mais difícil para as tribos.

         386 -  O autor cita para certas tribos o armazenamento de cereais até na forma de cerveja para conservar por mais tempo.     Mas a base alimentar do povo guineense é a batata doce que é estocável na própria terra, como cultivo.   Não sendo colhida, a batata fica lá no solo preservada e disponível para o momento em que há demanda para consumo.     Outra forma é engordar porcos com o fornecimento de batata doce e assim tem o estoque na forma de porco que é por excelência um alimento.

         386 – Uma tribo africana ( os !Kungs) classifica mais de 200 espécies vegetais, das quais 105 para elas são comestíveis.   

         391 – Pergunta em pesquisa aos americanos sobre os riscos que mais temem, colocam terroristas, queda de aviões e acidentes nucleares.  Mas o que efetivamente mais os afeta são, por comprovação em pesquisas, acidentes de trânsito e estes são sob controle das pessoas enquanto os citados como terroristas, queda de aviões, etc estão fora do controle da pessoa e muito menos frequentes.

         391 – Diz, sendo americano, que os americanos subestimam riscos como: bebida  alcoólica, acidentes automobilísticos, tabagismo, etc.

         Há também outros riscos importantes que eles deixam em segundo plano como: acidentes cirúrgicos, acidentes com aparelhos eletrodomésticos, conservantes nos alimentos, etc.

         392 – Fala um pouco da turma que desafia o perigo e cita um caso extremo de saltar de bungee jamping.  (Saltar de alturas preso por “corda elástica”)

         Dados estatísticos de seguradoras.   Os homens correm mais riscos assumidos do que as mulheres.    Todos na faixa dos 20 aos 30 anos.

         392 – África – Cataratas de Vitória no Rio Zambezi – rio com largura de 1.600 m na região e despenca de uma apertada garganta de pedras numa queda de 23 metros de altura.   Sobre a catarata há uma ponte para pedestres.   O autor visitou o local já mais idoso e não sentiu coragem de passar pela ponte e havia gente jovem saltando de bungee junping da ponte para o vão da catarata.     A catarata fica na divisa entre Zambia e Zimbabue.

         O autor destaca que quando era jovem pelos 22 anos, explorava cavernas com amigos, algo que requer coragem e expõe a risco alto e agora, não mais se expõe a riscos como foi visto no caso da Catarata.

         Hoje em dia o autor foca nos riscos de trânsito e em casa evita escadas portáveis.

         Os guineenses tem mais medo de crocodilos, ciclones e de inimigos.

         O autor destaca que os quineenses e outros povos tribais avaliam os riscos por si ou por pessoas com quem tem contato.    Já nas sociedades industriais as pessoas tem fontes indiretas de riscos como pelo que veem na TV, internet, etc.  e que leva as pessoas a superestimarem riscos pouco prováveis e negligenciarem riscos efetivos e que podem nos afetar.

         Parte 5 do livro  - página 395 – Religião, língua e Saúde.

         398 – Lendas.    Sobre a humanidade e as línguas diversas.

         Um dos Mitos de Origem:

         Um homem de testículos enormes fica sobre uma frondosa árvore de casuarina e seus testículos encostam no chão.   Pássaros vem bicar os testículos e são caçados pela tribo com facilidade e há abundância de caça.

         Um dia um homem matou o marido de uma mulher bonita para ficar com ela.    Houve guerra.  Inimigos subiram na casuarina da qual desciam muitos cipós com ramagem.   Os adversários em perseguição foram puxando os cipós e vergando a copa da árvore até que os cipós se romperam e assim a copa voltou violentamente ao normal e arremessou a tribo por todas as direções.   Nunca mais se reencontraram e passaram a formar novas tribos com línguas diferentes.     E nessa a caça ficou mais difícil para todos.

         Há um certo paralelo com o Mito de Adão e Eva no Paraiso e também da Torre de Babel.     O autor chega a perguntar como povos tão distantes conseguem ter mitos tão parecidos com os dos povos judaico-cristãos?

         398 – Constata que praticamente todos os povos sentem a necessidade de ter uma religião.   Acreditar num deus ou em forças naturais.

         Continua no capítulo 13/20

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