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domingo, 25 de outubro de 2020

CAP. 07/20 - Fichamento - Livro - EICHMANN EM JERUSALÉM - Autora Hannah Arendt - Filósofa alemã judia (assistiu o julgamento)

CAP 7/20      -   outubro de 2020

         Os planos eram passados e executados em segredo e os que recebiam ordem para execução, juravam manter as mesmas sob segredo.

         Página 102 – Eichmann nunca teve nada a ver com o uso de gás.

         102 -  No campo de Lublin, foram mostrar a ele o sistema de extermínio.   Um motor de um velho submarino russo seria acionado e o dióxido de carbono emitido pelo motor iria asfixiar os judeus no prédio dos alojamentos.   No campo de Treblinka o processo seria semelhante.   Seu superior imediato era Müller.

         103 – Visitou na Polônia o campo de Kulm que em polonês se chama Chelmono, que em 1944 exterminou mais de 300.000 judeus da Europa.

         Neste campo o método de extermínio era com uso de caminhões de gás.  Enchiam o furgão de judeus, trancavam, davam partida e acionavam o gás mortífero enquanto o caminhão se dirigia para a vala comum na floresta.     Era chegar ao destino com os judeus já mortos, joga-los na vala anteriormente preparada e cobrir com terra.

         103 -  Visita ao campo de Minsk na Russia Branca ocupada.    Lá ele viu os militares alemães matando judeus em massa por fuzilamento.

         105 – Em Treblinka, agora, usavam ácido ciânico.

         Eichmann voltou em missão várias vezes ao campo mais famoso que foi Auchwitz.    (a missão do Eichmann era enviar cargas de judeus para essas execuções).   Nesse campo usaram dois métodos de execução.   Fuzilamento ou gás, naquele sistema dos caminhões de gás.

         105 – O julgamento se estendeu no tempo por 111 seções e quase nove meses.   No caso de Eichmann em Israel.

         106 – Agravante ao reu.   Antes ele visitou os locais de execução e ficou ciente até das formas de execução.

         107 - ...”sabemos como era fácil para os membros dos esquadrões de extermínio abandonar seus postos sem grandes consequências, mas ele não insistiu nesse ponto...”      “Eichmann admitiu que podia ter recuado sob um pretexto qualquer, e outros o fizeram.   Ele sempre considerou tal passo “inadmissível”...

         108 – O advogado de defesa poderia alegar que ele cumpria ordem superior, mas optou por alegar que ele cumpriu Atos de Estado para tentar livra-lo da pena.

         112 - ...”ainda hoje, existe entre os alemães o insistente ´equívoco` de que ´só` foram massacrados Ostjden, judeus da Europa Oriental”.    “Essa maneira de pensar que distingue entre o assassinato de povos ´primitivos` e povos ´cultos` , não é tampouco monopólio do povo alemão...”  (ver caso de índios, aborígenes pelo mundo...)

         113 – Nessa dos campos de concentração até homossexuais foram atingidos pelo fato de serem homossexuais.

         114 – Houve a Conspiração de 20 de Julho na Alemanha contra o regime nazista.   O principal motivo foi os descontentes com o fato de Hitler estar preparando a guerra.

         ... “giravam quase exclusivamente em torno do problema da alta traição e da violação do juramento de lealdade a Hitler”

         “Na realidade,  a situação era tão simples quanto desesperadora: a esmagadora maioria do povo alemão acreditava em Hitler – mesmo depois do ataque à Russia e a temida guerra em dois fronts”.

         115 – O líder da Conspiração de 20 de Julho, Carl Friedrich Goerdeler, ex prefeito de Leipzig na Alemanha.

         116 – No verão de 1943 o programa de extermínio sob o comando de Himmler chegou ao clímax.  O General Rommel era um dos militares de alta patente na guerra.

         116 – Os incêndios contra todas as sinagogas da Alemanha determinados por Hitler causou... “.... a população parecia estar nas garras de algum medo: casas de Deus haviam sido incendiadas, e tanto os crentes quanto os supersticiosos acreditavam numa vingança de Deus”.

         Em 1943 já estava claro que a Alemanha seria derrotada e houve proposta dos Aliados para encerrar a guerra com rendição incondicional da Alemanha, mas os alemães recusaram.

         117 – A Alemanha, através de Goerdeler fez uma proposta de paz “justa” numa guerra que a Alemanha iniciou de forma injusta.  E a proposta da Alemanha, formalmente expressa em memorando aos Aliados, queria o reconhecimento das suas fronteiras de 1914 mais a anexação da Alsácia-Lorena, ao lado do acréscimo da Áustria e dos Sudetos... e o sul do Tirol.

         118 – Mesmo que Hitler caísse, era animo das forças armadas de continuar a guerra “até que se conseguisse uma conclusão honrosa”.   O que significava a anexação da Alsácia-Lorena, da Áustria e dos Sudetos.

         118 – Não há provas nem é provável que Eichmann chegou a se encontrar com os movimentos anti Hitler de 20 de Julho.

         118 – O líder da oposição (Conspiração) a Hitler, Goerdeler, “propunha pagar indenização aos judeus alemães por suas perdas e mau tratos.  (isto em 1942).     Nesta fase os alemães já estavam expoliando e matando judeus.    Mais a ideia de enviar judeus para um país colonial como Canadá ou América do Sul.

               Continua no capítulo 8/20 

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