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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

CAP. 14/20 - Fichamento - Livro - EICHMANN EM JERUSALÉM (julgamento do nazista) - Autora: Hannah Arendt - Filósofa alemã judia

 CAP 14/20                        outubro 2020

         Página 235 (de 322 totais) -  Janeiro de 1944.    Mês em que foi liquidado o último gueto de judeus, o de Lódz, que era o maior do Leste.

         No julgamento tentaram imputar ao reu todas as remessas de judeus para Auschwitz e não se conseguiu provas disso.   No geral há o princípio de  “na dúvida – pró reu”, mas nesse caso, na dúvida foi contra o reu.

         Terceiro ponto – queria a acusação imputar responsabilidade a Eichmann sobre os maus tratos nos campos de concentração.   Isto não estava na atribuição dele.

         Quarto ponto – queria a acusação imputar a ele responsabilidade sobre as condições de vida nos guetos de judeus...

         237 – “já em setembro de 1939, Hitler havia decidido matar os judeus poloneses”.

         239 – A ideia que envolvia eliminar os judeus por Hitler já tinha desde 1937.   Expresso no protocolo secreto:   Protocolo Hössback

         “Hitler havia dito que rejeitava todas as ideias de conquistar nações estrageiras, que o que ele queria era um “espaço vazio” no Leste para o assentamento de alemães”.

         O espaço vazio....   “devem ter entendido que uma vitória alemã no Leste resultaria automaticamente na evacuação de toda a população nativa”.

         As medidas contra os judeus orientais não foram apenas resultado de anti semitismo, mas parte de uma política mais abrangente, no curso da qual, se a Alemanha tivesse vencido a guerra, os poloneses teriam sofrido a mesma sorte que os judeus – genocídio”.

         240 – “Parece que os comandantes do Exército protestaram contra os massacres de civis, e que Heydrich chegou a um acordo com o Alto Comando alemão, estabelecendo o princípio de uma limpeza completa e definitiva de judeus...    do clero católico....   e da nobreza”...

         241 – Capítulo XIV – Provas e Testemunhas

         “Durante as últimas semanas da guerra a burocracia da SS ficou ocupada principalmente com a  falsificação de documentos e com a destruição de papeis que atestavam seus anos de assassinatos sistemáticos”.

         241 – Se testemunhas de defesa, nazistas se apresentassem em Israel, corriam sério risco de serem presas e irem também a julgamento.

         A maior parte dos documentos ao longo do tempo foram selecionados por várias entidades para agir contra os nazistas e não à defesa destes.    (A guerra terminou em 1945 e este julgamento foi em 1960/61)

         Tudo isso deixou o julgamento bem desequilibrado contra o reu e sua defesa.

         243 – O Dr Servatius, advogado de defesa, agiu como voluntário neste caso, depois de atuar em vários processos do gênero para nazistas.

         Continua no capítulo 15/20

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